Open J-Bay

Quatro brasileiros chegam às oitavas

Yago Dora é o melhor surfista na primeira fase do Open J-Bay. João Chianca, Filipe Toledo e Gabriel Medina também vencem baterias e garantem vagas nas oitavas de final.

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Yago Dora decola alto, marca maior nota do dia e vence bateria com o maior somatório da primeira fase.

Yago Dora foi o grande nome do primeiro dia do Open J-Bay 2023. O brasileiro voou alto, chegou perto da nota máxima e venceu a quinta bateria com o maior somatório da quinta-feira (13). João Chianca, Filipe Toledo e Gabriel Medina também venceram e, assim como Yago, estão nas oitavas de final. Caio Ibelli e Italo Ferreira caíram para a repescagem.

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A WSL iniciou a etapa logo no primeiro dia da janela. O pico sul-africano de Jeffreys Bay funcionou com direitas de 1 metro e algumas um pouco maiores. As séries estavam muito demoradas. Já no final da penúltima disputa do dia, a sétima do Round 1 masculino, o vento maral passou a soprar e a estragar a formação das ondas. Isso fez a WSL adiar a estreias das meninas na etapa.

Yago começou muito bem o confronto. Aos quatro minutos ele bateu, depois acelerou e voou alto com rotação. Nas sequência ainda executou mais três batidas não muito contundentes. A atuação valeu 7.00 pontos. Dois minutos depois ele acertou o lip e decolou novamente com rotação para colocar mais 5.83 no placar.

O australiano Connor O’Leary e o havaiano Ian Gentil passaram a buscar notas altas. Ian cometia erros em algumas manobras e tinha 4.17 pontos na melhor apresentação dele até os 12 minutos. Connor apresentou seu surfe agressivo de backside e sua maior nota até aquele momento era 4.57. Após as performances, os dois precisavam de notas na casa dos oito pontos.

Ian fez sua primeira direita completa aos 15 minutos. O havaiano usou a prioridade, executou um curback, uma rasgada, subiu num floater e rasgou mais três vezes. A performance valeu 6.23. Connor atuou na direita seguinte da mesma série. O aussie executou quatro pancadas para anotar 6.33. Os adversários do brasileiro passaram a necessitar de notas na casa dos seis pontos.

Yago Dora no ataque em Jeffreys Bay.

Os minutos foram passando e Yago tentava aumentar seu somatório, mas as notas 4.00. 5.23, 4.77 e 4.27 pontos não mudaram sua pontuação. Connor foi pra virada aos 29 minutos. O australiano bateu, fez um floater, depois acertou o lip mais três vezes. Connor precisava de 6.51 e marcou 7.20 para assumir a liderança. O brasileiro passou a necessitar de 6.54 e Ian de 7.30.

Yago tentou reverter a situação aos 33 minutos. O campeão do Rio Pro 2023 usou a prioridade e bateu, executou um floater, uma rasgada curta e voou com reverse. O brasileiro aterrissou e sumiu dentro da espuma, porém reapareceu e conseguiu ficar à frente da onda. Ele conquistou 5.97 pontos e continuou precisando de 6.54 para vencer.

O brazuca não desistiu e voltou a voar perto do minuto final. Yago decolou alto, fez uma rotação completa, aterrissou na frente da onda de forma perfeita e pegou a primeira posição com a nota 9.27 pontos. Na sequência Connor também voou, mas não trocou de nota e terminou em segundo lugar. Ele e Ian caíram pra repescagem.

“Eu sabia que precisava mandar uma manobra grande, para ganhar uma nota alta”, disse Yago Dora. “A onda era até curta, então tive que arriscar, o aéreo foi bem alto e aterrissei com perfeição. Eu ganhei meu primeiro CT no Brasil e queria manter o ritmo. Eu tive um bom resultado aqui no ano passado (3º lugar) e isso fica na memória. Eu amo surfar essa onda, é a minha direita preferida no mundo, então quero seguir competindo o máximo possível”.

Primeiro classificado – O primeiro brasileiro classificado para as oitavas de final foi João Chianca. O atual quarto colocado no ranking ficou muito ativo no duelo de abertura da etapa sul-africana, e superou os havaianos Seth Moniz e Barron Mamiya.

A primeira metade da disputa de 40 minutos teve apenas duas ondas mais longas surfadas. Seth executou sete manobras aos 11 minutos, porém cometeu alguns erros e também não foi muito contundente. Ele marcou 4.50 pontos.

João pegou as duas primeiras ondas do Open J-Bay, mas elas foram ruins. Aos 19 minutos ele usou a prioridade e surfou uma boa direita. O brasileiro rasgou, passou uma sessão de floater, e bateu duas vezes, a segunda passando a rabeta por cima do lip. Ele anotou 6.67 com a performance. Até aquele momento Barron havia entrado em duas direitas que renderam notas baixas.

João Chianca e o sorriso de quem já está nas oitavas de final.

Enquanto os havaianos aguardavam as séries, o brasileiro seguia ativo, pegando várias ondas, tanto mais pra dentro do pico, quando mais pro inside. Numa dessas tentativas ele encontrou espaço para quatro manobras, conquistou 4.27 pontos. Com isso ele deixou Seth precisando de 6.44 e Barron de 9.14 para vencer.

Uma série de duas ondas apareceu em Jeffreys Bay aos 32 minutos de duelo. Barron surfou a primeira e Seth foi na segunda. Barron fez sua melhor onda, mas marcou apenas 3.50 pontos. Seth foi melhor. O havaiano foi mais intenso nos movimentos e colocou 5.67 no somatório, diminuindo a diferença para 5.27.

João usou a prioridade para bloquear Seth quando restavam quatro minutos. O brazuca anotou 4.83 pontos e ampliou a vantagem sobre seus adversários. Os havaianos tentaram voar no final da bateria, porém erraram as manobras e caíram para a repescagem.

Em busca do tri – O bicampeão do evento sul-africano do CT, Filipe Toledo, teve sangue frio para esperar por boas oportunidades, além de muito surfe no pé para vencer com direito a nota no critério excelente.

Adin Masencamp foi o melhor do primeiro quarto da bateria. O surfista não faz parte da elite e foi convidado para a etapa por se o melhor sul-africano no circuito Challenger Series. Adin anotou 5.00 pontos com manobras sem amplitude aos dez minutos. Naquele momento o japonês Kanoa Igarashi tinha duas notas baixas e Filipe ainda esperava uma boa onda para estrear na disputa.

Kanoa fez uma apresentação relevante no início da segunda metade do confronto. O japonês tinha a segunda prioridade e executou nove manobras. Entre rasgadas e batidas, Kanoa também voou com reverse na parte final e pequena da onda. Ele marcou 7.00 pontos para assumir a liderança. Um minuto depois o atleta voltou a surfar e colocou mais 5.30 no placar.

Filipe Toledo compete em J-Bay com a camisa amarela de líder do ranking.

Filipe fez sua primeira apresentação no Open J-Bay 2023 aos 25 minutos. O brasileiro variou nos ataques e fez cinco manobras expressivas para largar com 8.50 pontos. Kanoa respondeu logo depois com a nota 7.33. Filipe então passou a precisar de 5.83 para chegar nas oitavas de final sem passar pela repescagem.

Depois de entrar e sair de uma onda, Filipe usou a prioridade aos 33 minutos. O brasileiro fez sete manobras para anotar 6.77 pontos e assumir a liderança. Kanoa passou a necessitar de 7.95 para vencer, e Adin de 15.27. O japonês ainda trocou de nota perto do fim da bateria, mas os 6.23 pontos não mudaram as posições na disputa. Filipe venceu e garantiu vaga nas oitavas de final., Kanoa (2º) e Adin (3º) caíram pra repescagem.

“A bateria foi um pouco lenta no início, mas quando entra a série, as ondas são perfeitas. Eu sabia que ia ter oportunidades para surfar e só tinha que ter paciência”, destacou Filipe Toledo. “Eu mantive a calma para esperar e deu tudo certo, porque consegui duas ondas boas para vencer. Estou feliz, principalmente por causa da lesão (pancada no joelho sofrida em Saquarema), que ainda sinto um pouco de receio. Mas fui 100% confiante na bateria, sem dores e já estou pronto para a próxima. Gosto muito dessa onda e estou feliz por estar aqui novamente”.

Medina quer o bi – Gabriel Medina começou bem a luta pelo segundo título na África do Sul. O campeão do Open J-Bay em 2019 ficou ativo no início da sétima bateria do evento. O brasileiro executou sete manobras para largar com 6.00 pontos. Aos cinco ele surfou pela terceira vez no duelo, e anotou 6.50 com quatro batidas.

Matthew McGillivray entrou no jogo aos seis minutos. O sul-africano executou uma rasgada e três batidas, a última passando a rabeta por cima da crista. A performance valeu 6.67 pontos. O australiano Ryan Callinan também surfou na mesma série e com três pancadas conquistou 5.60.

O sul-africano chegou perto da virada aos 14 minutos. Ele antou 5.67 quando precisava de 5.83 pontos e pulou para o segundo lugar. Medina tentava trocar as notas, mas não conseguia. Em terceiro lugar, Ryan foi em busca dos 6.90 que precisava para vencer. O aussie atuou aos 19 minutos e com um cutback, seguido de duas rasgadas, duas batidas, mais uma curva e outra pancada anotou 7.33. Com a atuação ele assumiria a liderança, porém Medina surfou a direita seguinte da mesma série. O tricampeão mundial executou duas pancadas em sequência, depois rasgou duas vezes e fechou a performance com outra batida. Ele recebeu 7.50 pontos e se manteve na liderança.

Gabriel Medina joga água pro alto em Jeffreys Bay.

Matthew tentou sair da terceira posição aos 22 minutos. O surfista da África do Sul necessitava de 7.34 pontos para vencer. O sul-africano usou a prioridade, acelerou, rasgou com amplitude, fez outra curva, mais uma rasgada e voou com rotação, porém sem ir muito acima do lip. A nota 7.00 levou-o para o segundo lugar. Ele passou a precisar de 7.01 para vencer, e Ryan de 6.68.

O vento maral passou a soprar e a estragar a formação das ondas de 1 metro durante a segunda metade do confronto. Os três surfistas voltaram a atuar até o final do confronto, mas nenhum alterou o placar e Medina ficou com a vaga nas oitavas de final. Matthew (2º) e Ryan (3º) caíram para a repescagem.

“É ótimo estar de volta aqui em J-Bay e poder surfar em paredes lisas antes que o vento aumentasse”, disse Gabriel Medina. “A previsão das ondas parece muito boa para os próximos dias, então estou animado por seguir competindo neste evento. Quando eu me imagino surfando, é em ondas assim como essas, que são perfeitas demais”.

Brasileiros na repescagem – Seis brasileiros competem entre os homens no Open J-Bay 2023, e dois deles caíram pra repescagem. O indonésio Rio Waida teve sangue frio e habilidade para vencer a segunda bateria. O surfista pegou apenas duas ondas durante os 40 minutos de duelo, mas marcou as duas maiores notas do confronto e mandou Ethan Ewing (2º) e Caio Ibelli (3º) para a repescagem.

Os três surfistas entraram em ação nos dez minutos iniciais. Caio foi o mais ativo, pegou três direitas e marcou 4.17 pontos na melhor atuação. Ethan Ewing e Rio Waida atuaram aos dez minutos. Ethan achou espaço pra duas manobras, uma rasgada e uma batida, que valeram 5.33. Rio executou seis manobras, sendo duas rasgadas e uma batida os movimentos mais agressivos. Ele anotou 7.50 com a performance.

O australiano pegou a terceira prioridade, mas como as séries continuavam demoradas, ele passou a buscar oportunidades. Ethan anotou 1.60 na segunda atuação, e aos 19 minutos colocou 5.27 pontos no somatório. A apresentação teve duas rasgadas agressivas, além de uma batida. Com a performance ele assumiu a liderança. Quatro minutos depois o aussie voltou a surfar, e com três manobras expressivas inseriu 5.67 no placar. A bateria entrou nos 15 minutos finais com Rio precisando de 3.50 e Caio de 6.83.

Caio Ibelli enfrenta Jordy Smith na repescabem.

Após 18 minutos segurando a prioridade, Caio entrou numa direita, porém ela correu e ele não passou da primeira seção. Sem o direito de escolha de ondas, o brasileiro ficou mais ativo e voou alto, porém caiu na aterrissagem. Ethan voltou a surfar aos 11 minutos. O aussie bateu, passou uma seção com um floater, depois executou duas rasgadas fortes. Ele marcou 6.00 pontos e aumentou a vantagem sobre os adversários. Rio chegou perto do fim na necessidade de 4.17, tendo surfado apenas uma onda, e Caio de 7.50.

Os três surfistas entraram em ação quando restavam três minutos para o fim. Ethan caiu na primeira manobra. Na sequência Rio foi pra virada. O surfista da Indonésia começou a apresentação com duas rasgadas e depois executou três batidas poderosas para marcar 6.60 pontos e vencer. Caio pegou a direita seguinte, surfou até quase em cimas das pedras, mas a nota 5.00 não foi suficiente para ele sair da terceira posição.

John John supera Italo – Italo Ferreira decolou alto com rotação completa na sexta bateria, mas John John Florence também conquistou nota no critério excelente e venceu bateria.

O campeão mundial de 2019 acertou um voo incrível, mas a performance não foi suficiente para bater John John Florence. O havaiano também decolou, porém de forma menos expressiva, mas somou fortes e agressivas batidas a atuação para marcar maior nota da bateria e sair da água vitorioso.

Italo passou dos dez minutos iniciais da sexta bateria do Open J-Bay em segundo lugar, porém tendo a maior nota, 5.50 pontos. O líder era John John Florence, bicampeão mundial que havia marcado duas notas na casa dos quatro pontos (4.17 e 4.93). O australiano Callum Robson tinha apenas uma onda e tentava entrar no ritmo da competição.

Italo Ferreira decola e marca nota no critério excelente, mas sofre virada e cai pra repescagem.

O primeiro momento marcante da bateria aconteceu aos 16 minutos. Callum tinha surfado sua quarta onda no duelo e novamente conquistado nota baixa. Chegou a vez de Italo surfar. O brazuca acelerou e voou muito alto e pra frente da direita. Ele fez a rotação completa no ar e na aterrissagem chegou a colocar as costas na água, mas rapidamente levou e completou a manobra. A apresentação valeu 8.17 pontos e a liderança. John John tentou dar o troco na sequência e com seis manobras, incluindo um aéreo reverse no final da direita, anotou 7.00. Com isso o havaiano passou a precisar de 6.68 para chegar nas oitavas de final.

Italo tentou outro aéreo alto com rotação completa, mas caiu na aterrissagem. Na sequência, aos 29 minutos, o brasileiro fez um surfe de borda anotou 6.17 pontos para aumentar a diferença. Mas dois minutos depois o havaiano deu o troco em novo momento crucial do confronto. John John começou a apresentação com um aéreo reverse, depois bateu três vezes de forma agressiva. Ele conquistou 8.27 e assumiu a liderança. Italo passou a necessitar de 7.11 para vencer.

O brasileiro passou a esperar por uma boa onda que desse oportunidade da virada, mas ela não apareceu e ele caiu pra repescagem com o segundo lugar na disputa. Em terceiro ficou Callum. O aussie pegou seis ondas e na sua melhor performance anotou 2.27 pontos.

Vice-líder também nas oitavas – Quem evitou a repescagem no Open J-Bay foi o vice-líder do ranking. Griffin Colapinto surfou muito bem na terceira bateria, venceu com enorme vantagem no placar e garantiu vaga nas oitavas de final. Seu conterrâneo Kelly Slater e o australiano Liam O’Brien perderam na necessidade de 16.17 pontos.

Em sete minutos Griffin já havia surfado duas direitas e conquistado as notas 7.67 e 6.60 pontos. Ele executou 11 manobras na melhor apresentação. Aos 18 minutos o surfista foi ainda melhor. O atleta dos Estados Unidos usou a prioridade para bloquear seu conterrâneo Kelly Slater, fez uma rasgada e acelerou para voar alto sem rotação. Griffin aterrissou de forma perfeita e ainda bateu escalando o lip. A nota foi 8.50.

O norte-americano surfou outras quatro ondas, voltou a voar, mas não alterou seu somatório. Kelly fez sua melhor apresentação aos 31 minutos. O surfista 11 vezes campeão mundial fez quatro ataques e marcou 4.17 pontos. A melhor performance de Liam aconteceu aos 37 minutos e ele marcou 4.43 para terminar a disputa na segunda posição. Ele e Kelly terão nova chance na repescagem.

Próxima chamada e previsão das ondas – A próxima chamada para o Open J-Bay acontece nesta sexta-feira (14), às 2h30 (de Brasília). De acordo com a previsão, as ondas ficarão menores, com séries de até 1 metro. O vento deve soprar de forma lateral durante quase todo o dia. Jeffreys Bay deve funcionar com condições parecidas até a próxima terça-feira (18), quando um novo swell de Sudoeste pode chegar ondas acima de 2 metros no pico sul-africano.

Open J-Bay 2023

Round 1 Masculino

1 João Chianca (BRA) 11.50 x Seth Moniz (HAV) 10.17 x Barron Mamiya (HAV) 6.37

2 Rio Waida (IND) 14.10 x Ethan Ewing (AUS) 11.67 x Caio Ibelli (BRA) 9.17

3 Griffin Colapinto (EUA) 16.17 x Liam O’Brien (AUS) 8.26 x Kelly Slater (EUA) 7.44

4 Filipe Toledo (BRA) 15.27 x Kanoa Igarashi (JPN) 14.33 x Adin Masencamp (AFR) 9.43

5 Yago Dora (BRA) 16.27 x Connor O’Leary (AUS) 13.53 x Ian Gentil (HAV) 10.40

6 John John Florence (HAV) 15.27 x Italo Ferreira (BRA) 14.34 x Callum Robson (AUS) 3.70

7 Gabriel Medina (BRA) 14.00 x Matthew McGillivray (AFR) 13.67 x Ryan Callinan (AUS) 12.93

8 Leonardo Fioravanti (ITA) 12.07 x Jordy Smith (AFR) 9.10 x Jack Robinson (AUS) 6.93

Round 2

1 Ethan Ewing (AUS) x Adin Masencamp (AFR)

2 Ethan Ewing (AUS) x Adin Masencamp (AFR)

3 Jack Robinson (AUS) x Kelly Slater (EUA)

4 Barron Mamiya (HAV) x Matthew McGillivray (AFR)

5 Ryan Callinan (AUS) x Seth Moniz (HAV)

6 Caio Ibelli (BRA) x Jordy Smith (AFR)

7 Italo Ferreira (BRA) x Ian Gentil (HAV)

8 Liam O’Brien (AUS) x Kanoa Igarashi (JAP)

Round 1 Feminino

1 Molly Picklum (AUS) x Caitlin Simmers (EUA) x Gabriela Bryan (HAV)

2 Carissa Moore (HAV) x Lakey Peterson (EUA) x Sarah Baum (AFR)

3 Tyler Wright (AUS) x Tatiana Weston-Webb (BRA) x Johanne Defay (FRA)

4 Caroline Marks (EUA) x Stephanie Gilmore (AUS) x Bettylou Sakura Johnson (HAV)