Open J-Bay

Brasileiros chegam às quartas

Três brasileiros estão garantidos nas quartas de final do Open J-Bay. Vaga na fase classifica Filipe Toledo para o WSL Finals. Pior notícia é a lesão de Italo Ferreira.

0
Filipe Toledo está nas quartas de final do Open J-Bay 2023 e também garantido no WSL Finals.

Três brasileiros estão nas quartas de final do Open J-Bay. Filipe Toledo, Yago Dora e Gabriel Medina avançaram nesta terça-feira (18) de ondas clássicas na Baía de Jeffreys, África do Sul. Vaga na fase classificou Filipe para o WSL Finals. Brasil perdeu quatro surfistas no dia. Derrota de Italo Ferreira foi a mais dolorosa, já que o surfista lesionou o joelho, saiu da água antes do término da bateria e foi direto para o hospital.

Clique aqui para ver as fotos

Clique aqui para ver o vídeo

O terceiro dia de ação da etapa sul-africana do CT teve direitas espetaculares, que nos melhores momentos chegaram a 2 metros nas séries. Nesse cenário foram realizadas 22 baterias e as quartas de final das categorias masculina e feminina estão formadas. A primeira feminina teve 35 minutos de duração. As quartas das mulheres e a repescagem masculina foram realizadas em disputas simultâneas de 44 minutos. Já as oitavas masculinas tiveram o aumento de dois minutos.

Jeffreys Bay quebra clássica para os melhores surfistas do mundo.

Filipe Toledo competiu pelas oitavas de final contra Rio Waida e deu show com direito a nota 9.63 pontos. O indonésio cometeu erros nas suas duas ondas iniciais. Ele caiu no terceiro ataque na primeira atuação (3.27), e na segunda fez uma linha diferente na direita, perdeu algumas seções e caiu na finalização (4.50). O líder do ranking também atuou logo no início e foi melhor. O campeão mundial da última temporada executou cinco manobras, algumas expressivas, como uma rasgada ampla e outra potente, e conquistou 7.17 pontos.

Filipe surfou sua segunda direita na bateria aos 17 minutos. O brasileiro começou com três rasgadas diferentes, todas muito fortes. Na sequência ele executou um cutback, rasgou e fechou a atuação com batida passando as quilhas por cima do lip. A nota foi a maior do Open J-Bay até o momento ao lado da norte-americana Caroline Marks, 9.63 pontos.

Após mais uma onda fraca de Rio, o brasileiro marcou 7.10 pontos, mas a nota não entrou no somatório. O indonésio então conseguiu sua primeira boa participação no confronto. Ele marcou 7.17 e passou a precisar de 9.64 para vencer.

Filipe voltou a se distanciar no somatório aos 39 minutos. O brazuca executou cinco manobras e anotou 7.93 pontos. Rio tentou dar o troco na mesma série, mas não melhorou sua situação. Ele precisava de duas ondas para reverter o resultado (17.56). O tempo acabou e Rio terminou a etapa em nono lugar. Já Filipinho partiu para as quartas e é o primeiro surfista masculino da elite confirmado no WSL Finals, evento que definirá os campeões mundiais da temporada em Tresltes, Caliórnia (EUA), no mês de setembro.

“Eu estava muito ansioso para ouvir essa notícia (risos). É o resultado de muito trabalho, de sacrifício com longas viagens de avião e muitos gastos, então é gratificante saber que não foi em vão”, vibrou Filipe Toledo. “Estou muito feliz e agradeço a WSL por realizar eventos incríveis. J-Bay é um lugar especial para mim, é a minha etapa preferida e foi difícil ficar vendo essas ondas perfeitas o dia todo, porque minha bateria era só agora a tarde. Eu consegui surfar bem, usar a minha estratégia e quero conquistar mais um bom resultado aqui”.

Medina garantido nas quartas – Gabriel Medina foi o primeiro brasileiro classificado para as quartas de final do Open J-Bay. Ele ficou com uma vaga após dura batalha de ateltas de base Goofy contra o australiano Ryan Calllinan. O tricampeão mundial apresentou seu forte ataque de backside e conseguiu se impor com duas notas no critério excelente.

Os atletas ficaram ativos no início da segunda bateria da fase. No primeiro minuto Ryan fez três rasgadas e uma batida antes de cair na tentativa de acertar outra pancada. Ele largou com 6.33 pontos. Medina começou com uma nota fraca, mas aos dois minutos executou cinco batidas fortes, além de uma rasgada, e anotou 7.83.

Não demorou muito e Ryan voltou a atuar. O australiano bateu, rasgou, acertou mais três batidas seguidas, quase caindo na última, e fechou a apresentação com outra pancada. Ele conquistou 7.10 e deixou Medina precisando de 5.60 pontos. O brasileiro segurou a prioridade e não trocou de nota quando atuou.

Uma nova série entrou aos 28 minutos. Ryan usou a prioridade e surfou primeiro. O aussie rasgou e depois fez três batidas contundentes. Medina surfou a direita seguinte. Ele começou com uma batida poderosa, depois rasgou, bateu, subiu na crista num floater, executou mais duas pancadas e botou pra dentro, achando a saída por baixo do lip. Ryan marcou 7.33 e Medina assumiu a liderança com 8.23.

Gabriel Medina comemora boa atuação na bateria.

O australiano foi em busca dos 8.73 pontos que precisava quatro minutos depois. Ryan entrou numa direita grande e, depois de três manobras pouco expressivas, acertou duas pancadas muito fortes. Ele chegou muito perto da virada com 8.70, e passou a necessitar de 7.36 para vencer.

Sem a prioridade, Ryan pegou uma direita menor aos 38 minutos. O surfista executou três batidas, uma rasgada, acertou o lip mais uma vez e quase caiu, porém completou a manobra. A nota 6.17 pontos não mudou o placar. Medina usou a prioridade dois minutos depois. O surfista acertou uma batida forte, rasgou com amplitude, depois executou outra pancada, rasgou mais duas vezes e fechou a apresentação com batida. Medina conquistou 8.60 e aumentou a diferença para 8.13.

Ryan usou a prioridade quase no minuto final. O atleta rasgou duas vezes, mas na sequência caiu na cavada. Ele não teve mais oportunidades e se despediu da competição. Medina avançou e enfrenta o havaiano Ian Gentil nas quartas.

“As ondas estão incríveis hoje (terça-feira) e está sendo um dia ótimo para competir”, destacou Gabriel Medina. “Mesmo assim, é necessário escolher bem as ondas, com paredes mais longas para fazer mais manobras. Estou feliz que deu tudo certo, porque quero continuar passando as baterias, para ter mais oportunidades de surfar essas ondas só com mais uma pessoa na água. Eu já conheço o sabor da vitória aqui e tem um gosto ótimo, é muito saborosa (risos), então quero sentir isso novamente”.

Yago também na fase dos oito melhores – Yago Dora foi o terceiro brasileiro classificado para as quartas de final. O atleta eliminou o havaiano Barron Mamiya e enfrentará o japonês Kanoa Igarashi de olho numa vaga na semi.

O duelo entre eles foi o último das oitavas de final e aconteceu ainda em altas ondas com cerca de 1,5 metro em Jeffreys Bay, porém em séries demoradas. Yago tentou atuar logo no início, porém Kanoa, que estava na outra bateria, fez o uso da prioridade e o brasileiro precisou desistir da direita.

A primeira atuação pra valer de Yago aconteceu aos 12 minutos. Ele fez duas rasgadas e duas batidas até entrar no tubo e não sair. Ele marcou 6.17 pontos. Dois minutos depois Barron pegou sua segunda onda. Ele que tinha 4.33, fez uma rasgada, um cutback, outra curva e duas batidas para adicionar 5.33 ao somatório.

O brasileiro assumiu a liderança aos 20 minutos. Yago bateu, executou um snap, uma rasgada e outra pancada para anotar 6.67 pontos. Barron passou a necessitar de 7.51 para vencer, mas foi o brazuca que trocou de nota mais uma vez. Aos 27 minutos entrou uma série e Yago surfou a primeira onda sem a prioridade. Ele rasgou, bateu duas vezes, fez outra duas curvas e mais uma pancada para adicionar 7.33 ao somatório.

O havaiano fez duas tentativas para virar o resultado ou pelo menos diminuir a diferença, que naquele momento era de 8.67 pontos, porém não teve sucesso. Yago usou a prioridade quando faltavam oito minutos. O brasileiro marcou 6.60 e não mudou o placar. Barron então ficou com o direito de escolha de ondas nos minutos finais. O havaiano ainda teve mais uma chance, porém não conseguiu chegar no critério excelente e foi eliminado.

Baixas brasileiras – Nesta terça-feira o Brasil perdeu surfistas. O atual quarto colocado no ranking, João Chianca optou por esperar pelas séries, mas elas ficaram escassas e o brasileiro foi superado pelo japonês Kanoa Igarahi.

João começou melhor a sétima disputa do Round. O surfista executou três rasgadas e depois bateu, mas não completou a manobra. Ele largou com 6.00 pontos. Kanoa teve boa performance aos oito minutos, depois de uma nota fraca. O japonês rasgou quatro vezes e fechou a apresentação com uma batida. A nota foi 7.67 pontos.

Nove minutos depois o japonês deu mais um passo rumo à fase dos oito melhores da etapa. Kanoa fez duas curvas antes de passar por dentro de um tubo curto. Logo depois ele rasgou, bateu pra ganhar a seção e executou um layback forte. Ele conquistou 6.07 pontos e deixou João precisando de 7.74 para vencer.

O brasileiro chegou nos 11 minutos finais tendo surfado apenas duas ondas, uma delas muito fraca. Aos 35 minutos ele entrou em ação e marcou 6.67 pontos. Com isso ele passou a precisar de 7.08 para vencer. Kanoa segurou a prioridade e surfou quando restavam três minutos. O japonês não trocou de nota. O brasileiro ficou sozinho no pico, porém nenhuma outra onda apareceu até o fim da bateria e ele foi eliminado.

Kanoa Igarashi elimina João Chianca.

Quedas na repescagem – Tatiana Weston-Webb foi a única brasileira a competir duas vezes no dia. Ela perdeu as duas. Pela primeira fase a surfista que defendia o título da etapa enfrentou a vice-campeã de 2022, a australiana Tyler Wright, e a francesa Johanne Defay.

Tyler abriu a bateria aos dois minutos. Ela executou seis manobras e anotou 6.00 pontos. Johanne começou com uma onda fraca, e Tati, aos seis minutos, chegou perto do critério excelente. A brasileira bateu, rasgou três vezes seguidas e executou uma pancada vertical pra fechar a apresentação. A nota foi 7.83. A bateria seguiu ativa, e aos dez minutos Johanne fez sua primeira onda completa. A francesa executou seis rasgadas e caiu dentro do tubo para marcar 6.17.

A brasileira aumentou a diferença para as adversárias aos 12 minutos. Tati fez três manobras, uma rasgada e duas pancadas, e anotou 6.53 pontos para se distanciar das adversárias. Precisando de 8.36 para vencer, Tyler entrou em ação na metade do confronto e fez quatro curvas e uma batida para marcar 8.07. Johanne e Tati também surfaram na mesma série. A francesa fez oito manobras para anotar 6.93. Tati marcou 5.73 e não alterou seu somatório.

A bateria entrou nos dez minutos finais com Tyler precisando de 6.29 e Johanne de 7.44 pontos. A australiana usou a prioridade aos 26 minutos numa direita da série. Ela rasgou de forma mais lenta, depois executou duas curvas mais agressivas, fez um cutback e caiu na tentativa do layback. A francesa pegou a direita seguinte da mesma série, rasgou duas vezes e executou um layback. Tyler assumiu a liderança com a nota 6.83. Johanne não alterou seu somatório (5.50) e continuou em terceiro lugar.

A brasileira usou a prioridade e foi em busca dos 7.08 pontos que precisava quando restavam três minutos para o fim. Tati rasgou na parte mais cheia da onda, depois conseguiu fazer uma curva mais agressiva, porém a direita correu e ela ficou pra trás da seção. A bateria chegou ao fim, Tyler venceu e garantiu vaga nas quartas de final. Tati (2ª) e Johanne (3ª) caíram para a repescagem.

Tatiana Weston-Webb cai na repescagem.

Tati cai na repescagem – A adversária da brasileira na repescagem foi Stephanie Gilmores. A australiana comandou as ações na primeira metade da bateria de 44 minutos. Stephanie abriu o duelo logo no início com 6.17 pontos, nota conquistada com uma rasgada, um layback e uma batida incompleta. A brasileira atuou pela primeira vez na disputa aos oito minutos. Tati rasgou e caiu no segundo ataque.

A aussie ampliou a diferença aos dez minutos. Stephanie entrou na direita e acelerou de frontside para executar uma rasgada com amplitude, depois fez outra curva forte e surfou um tubo longo, porém sem ficar muito fundo. A atuação valeu 7.67 pontos. Com isso a brasileira passou a precisar de 13.84 para chegar nas quartas de final.

A brasileira seguia ativa, porém continuava cometendo erros. Já a australiana conseguia melhorar seu somatório. Aos 20 minutos Stephanie executou uma rasgada curta, depois acelerou e fez outras três curvas para colocar mais 6.33 pontos no placar. Tati marcou 4.40 e saiu da necessidade de duas ondas para reverter o resultado, mas ainda precisava de 9.60 para vencer.

A bateria ficou morna por uns minutos, até que aos 34 a australiana usou a prioridade. Stephanie fez um cutback, um snap e duas rasgadas expressivas, uma alongada e outra invertendo a direção da prancha. Com mais 6.70 pontos ela deixou Tati precisando de 9.97. A brasileira usou a prioridade na sequência, novamente numa direita sem potencial para nota alta. Ela até melhorou sua pontuação (3.67), mas não alterou sua situação no confronto.

A melhor atuação da brasileira aconteceu no minuto final. Tati pegou uma onda boa e surfou até o fim. A surfista executou cinco manobras, três expressivas, e marcou 8.00 pontos, nota que foi insuficiente para a virada.

Caio é eliminado por Jordy – A primeira eliminação brasileiro no dia entre homens aconteceu na sexta disputa da repescagem. Caio Ibelli até começou bem, porém o bicampeão da etapa, o sul-africano Jordy Smith, cresceu no duelo, marcou duas notas no critério excelente e avançou às oitavas de final.

Caio iniciou forte a sexta bateria da repescagem masculina. O brasileiro anotou 7.33 pontos depois de surfar um tubo longo e profundo, executar uma rasgada, bater reto e não encontrar a saída do segundo canudo da direita. Jordy entrou em ação pela segunda vez no duelo no minuto seguinte. Após uma onda fraca ele também chegou na casa dos sete pontos. O sul-africano fez uma curva forte com pressão na rabeta, um cutback, uma batida, um layback, outra rasgada e botou pra dentro, saindo meio embolado com o lip. A nota foi 7.17.

Jordy voltou a atuar logo depois. Ele entrou numa direita intermediária, fez seis manobras e passou por dentro de um tubo. A atuação valeu 8.50 pontos. Caio tentou dar o troco logo depois, porém caiu no primeiro ataque. Aos 16 minutos o brasileiro tentou a virada. Ele precisava de 8.34 para assumir a liderança e marcou 7.70 após performance que teve rasgada, tubo pouco profundo, outra rasgada, layback, cutback, mais um canudo curto e duas batidas. Ele passou a necessitar de 7.98 para chegar nas oitavas de final.

Jordy deu mais um duro golpe no brasileiro aos 26 minutos. O surfista da África do Sul rasgou, executou um layback forte, fez mais duas curvas e bateu mais duas vezes antes de cair no ataque à junção. A performance valeu 8.17 pontos. Com isso o brasileiro passou a necessitar de 8.97 para vencer.

Caio tentou reagir, mas foi Jordy que trocou de nota. O sul-africano rasgou duas vezes, executou um cutback, fez mais duas curvas, uma batida e entrou no tubo. Ele saiu rápido, mas logo botou pra dentro novamente pra ficar mais tempo. Jordy saiu e anotou 9.00 pontos. Com os ataques, o sul-africano deixou o brazuca na necessidade de 9.80. O brasileiro foi para o tudo ou nada, fez mais duas tentativas, mas perdeu e se despediu do Open J-Bay na 17ª posição.

Jordy Smith superou Caio Ibelli.

Italo sofre lesão e é eliminado – A outra eliminação brazuca na repescagem aconteceu na bateria seguinte a de Caio. Italo Ferreira liderava o confronto até o início da segunda metade, quando se lesionou na volta de um floater e abandonou a bateria. O havaiano Ian Gentil surfou perto do ocorrido, virou o resultado, venceu e escreveu seu nome nas oitavas de final.

Italo e Ian começaram com notas parecidas, mas com pequena vantagem para o brasileiro (6.17 e 3.10 contra 5.00 e 3.83). Aos 11 minutos o brazuca cresceu no duelo. Ele executou uma rasgada curta, acelerou pra ganhar a seção, depois bateu, rasgou duas vezes e acertou a junção para anotar 7.93 pontos. Ian surfou logo em seguida, e com sete manobras marcou 6.77.

A bateria seguiu e aos 23 minutos Italo fez três manobras para ampliar a diferença com 6.30 pontos. Aos 26 minutos o brasileiro sofreu uma lesão. Ele subiu no lip num floater e caiu no impacto da aterrissagem. O atleta pediu auxílio do jet ski, abandonou o duelo e foi direto para o hospital. Ian então pegou outra direita, bateu forte, fez três rasgadas e mais duas pancadas. O havaiano precisava de 6.70 e marcou 7.93 para assumir a liderança.

Ian permaneceu dentro d’água e repetiu a nota 6.77 pontos, mas não alterou seu somatório. Com a vitória por 14.70 a 13.47 ele garantiu vaga nas oitavas de final.

Melhor do dia – O melhor surfista do dia foi Connor O’Leary. O australiano venceu pela repescagem com o maior somatório do dia, 18.24 pontos. No total ele marcou quatro notas no critério excelente, duas em cada bateria que disputou nesta terça-feira.

Connor superou Callum Robson sem dificuldade na repescagem. O duelo ficou morno até os 26 minutos. Naquele momento Connor fez sete manobras, sendo algumas batidas verticais, rasgadas e cutbacks. A nota foi 8.67 pontos.

Connor liderava com folga até praticamente garantir a vitória quando restavam sete minutos para o fim. O surfista bateu muito forte, depois foi vertical mais uma vez, rasgou com pressão, exeucutou outra pancasa, mais duas rasgadas se fechou a apresentação com nova batida. A apresentação valeu 9.57 e ele venceu com o somatório de 18.24 pontos.

Nas oitavas o duelo foi contra John John Florence. O havaiano começou acelerado na quarta bateria da fase. O havaiano anotou 9.23 pontos aos cinco minutos. Na atuação ele executou duas rasgadas, antes de ficar fundo num tubo longo e acertar um layback agressivo na saída. Connor não desistiu e seguiu trabalhando. Os dois colocaram notas na casa dos sete pontos no somatório, e o australiano encostou com 8.77.

Connor tentou a virada quando restavam oito minutos. O australiano bateu reto, rasgou com pressão, depois acelerou e executou outras duas pancadas verticais. Ele precisava de 7.54 e chegou muito perto com 7.37 pontos. A virada não aconteceu e John John colocou mais 8.00 no somatório, aumentando a diferença para 8.47.

Connor ainda teve mais uma chance. Quase no minuto final ele usou a prioridade e fez quatro ataques verticais para assumir a liderança com 8.70 pontos e vencer a bateria.

Próxima chamada e previsão das ondas – A próxima chamada para o Open J-Bay acontece nesta quarta-feira (19), às 2h15 (de Brasília). A previsão oficial das ondas, feita pelo Surfline, indica que Jeffreys Bay continuará bombando séries de até 10 pés de face. O vento esperado é o terral, que pode dar lugar ao lateral durante a tarde.

Open J-Bay 2023

Round 1 Feminino
Baterias disputadas na segunda-feira (17)

1 Gabriela Bryan (HAV) 12.67 x Molly Picklum (AUS) 6.90 x Caitlin Simmers (EUA) 6.03

2 Sarah Baum (AFR) 9.50 x Carissa Moore (HAV) 6.20 x Lakey Peterson (EUA) 5.93

Baterias disputadas nesta terça-feira (18)

3 Tyler Wright (AUS) 14.90 x Tatiana Weston-Webb (BRA) 14.36 x Johanne Defay (FRA) 13.10

4 Carolime Marks (EUA) 17.80 x Bettylou Sakura Johnson (HAV) 15.00 x Stephanie Gilmore (AUS) 7.03

Repescagem

1 Carissa Moore (HAV) 16.27 x 13.63 Johanne Defay (FRA)

2 Lakey Peterson (EUA) 13.67 x 8.33 Caitlin Simmmers (EUA)

3 Molly Picklum (AUS) 14.90 x 12.74 Bettylou Sakura Johnson (HAV)

4 Stephanie Gilmore (AUS) 14.37 x 12.40 Tatiana Weston-Webb (BRA)

Quartas de final

1 Tyler Wright (AUS) x Gabriela Bryan (HAV)

2 Caroline Marks (EUA) x Lakey Peterson (EUA)

3 Carissa Moore (HAV) x Sarah Baum (AFR)

4 Molly Picklum (AUS) x Stephanie Gilmore (AUS)

Repescagem Masculino

1 Ethan Ewing (AUS) 14.73 x 8.50 Adin Masencamp (AFR)

2 Connor O’Leary (AUS) 18.24 x 10.33 Callum Robson (AUS)

3 Jack Robinson (AUS) 13.00 x 12.76 Kelly Slater (EUA)

4 Barron Mamiya (HAV) 11.33 x 11.23 Mattew McGilivray (AFR)

5 Ryan Callinan (AUS) 15.60 x 12.73 Seth Moniz (HAV)

6 Jordy Smith (AFR) 17.50 x 15.03 Caio Ibelli (BRA)

7 Ian Gentil (HAV) 14.70 x 13.47 Italo Ferreira (BRA)

8 Kanoa Igarashi (JAP) 15.73 x 14.90 Liam O’Brien (AUS)

Oitavas de final

1 Ian Gentil (HAV) 15.43 x 14.30 Grifin Colapinto (EUA)

2 Gabriel Medina (BRA) 16.83 x 16.03 Ryan Callinan (AUS)

3 Ethan Ewing (AUS) 16.23 x 14.37 Jordy Smith (AFR)

4 Connor O’Leary (AUS) 17.47 x 17.23 John John Florence (HAV)

5 Filipe Toledo (BRA) 17.56 x 11.67 Rio Waida (IDN)

6 Jack Robinson (AUS) 14.00 x 13.54 Leonardo Fioravanti (ITA)

7 Kanoa Igarashi (JAP) 13.74 x 12.67 João Chianca (BRA)

8 Yago Dora (BRA) 14.00 x 11.03 Barron Mamiya (HAV)

Quartas de final

1 Ian Gentil (HAV) x Gabriel Medina (BRA)

2 Ethan Ewing (AUS) x Connor O’Leary (AUS)

3 Filipe Toledo (BRA) x Jack Robinson (AUS)

4 Kanoa Igarashi (JAP) x Yago Dora (BRA)