Margaret River Pro

Italo voa alto no Main Break

Italo Ferreira dá show no Margaret River Pro, vence pela terceira fase com o maior somatório do dia, afasta o fantasma do corte e chega nas oitavas de final.

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Italo Ferreira garante vaga nas oitavas de final com maior nota e maior somatório do dia.

O cara do terceiro dia do Margaret River Pro foi Italo Ferreira. O campeão mundial de 2019 voou alto no Main Break e venceu pela terceira fase com a maior nota e o maior somatório do sábado (22). Filipe Toledo, Gabriel Medina, João Chianca e Yago Dora são os outros brasileiros classificados para as oitavas de final masculinas do evento. Dia também foi marcado pelo corte de alguns surfistas que não permanecerão no circuito da elite no restante da temporada de 2023.

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O sábado teve a repescagem e a terceira fase dos homens, além das quatro baterias iniciais das oitavas das mulheres. As disputas aconteceram em onda que chegaram aos 12 pés de face no Main Break, pico do Oeste da Austrália.

Os finalistas das Olimpíadas de Tóquio se enfrentaram na 14ª bateria do Round 3. Kanoa Igarashi ficou muito ativo na primeira metade do duelo de 40 minutos. O japonês surfou cinco ondas e estava na frente com as notas 6.33 e 5.27 pontos. Italo procurava por direitas melhores, e surfou apenas duas. O brasileiro havia conquistado 6.17 e 5.33 e precisava de 5.44 para vencer.

Italo Ferreira na vibe  em Margaret River.

Italo foi pra liderança aos 21 minutos. O campeão olímpico marcou 6.27 pontos e deixou o japonês na necessidade de 6.11. O brasileiro atuou novamente logo em seguida, mas repetiu sua segunda maior nota e não alterou o placar. Kanoa tentou reverter o resultado quatro vezes, mas errou a finalização na melhor oportunidade e não chegou na nota que precisava.

A bateria chegou nos cinco minutos finais e Italo tinha a prioridade, mas quem surfou foi Kanoa. O japonês executou uma rasgada, um floater e uma batida. O brasileiro entrou na direita seguinte da mesma série. O atleta acelerou e voou alto com rotação. Ele comemorou muito. Kanoa não trocou de nota com 4.93 pontos e Italo disparou n a frente com 9.03, a maior nota do dia.

Italo ainda teve tempo de surfar uma direita da série e executar duas batidas fortes. O brazuca trocou de nota novamente, colocou mais 8.50 pontos no placar e venceu com o maior somatório do sábado, 17.53, contra 11.60 do adversário. Com o resultado o brasileiro garantiu permanência no CT 2023. O próximo adversário dele é o australiano Ethan Ewing.

“Escapar do corte é muito bom, mas esses dias têm sido difíceis, porque fico triste por meus amigos que saíram”, disse Italo Ferreira. “Mas, com certeza eu fiz uma grande bateria hoje (sábado). Eu queria conseguir notas mais altas no início, para poder ir aumentando a pontuação quando a bateria estivesse com a prioridade (de escolher a próxima onda). Foi incrível conseguir fazer as manobras que arrisquei, como aquele aéreo. Quando vi a rampa se formar, só pensei: ‘vamos lá! Estou bem feliz que deu certo’”.

Yago verticaliza no Main Break – Outro surfista que fez bonito no dia foi Yago Dora. Ele venceu pelo Round 3 com o segundo maior somatório do sábado. O atual nono colocado no ranking resolveu a bateria no primeiro quarto do confronto. Yago abriu a disputa aos três minutos com três batidas retas e fortes de backside. A atuação valeu a nota 9.00 pontos. Cinco minutos depois ele voltou a atacar as direitas do Main Break com agressividade, colocou mais 7.67 no somatório e deixou Nat Young precisando de duas ondas para reverter o resultado (16.67).

O norte-americano chegou a trocar de nota, mas não diminuiu a diferença para Yago. Já o brasileiro se distanciou ainda mais do adversário há quatro minutos do fim. Ele rasgou duas vezes, bateu com reverse e deu uma pancada na junção. Com mais 8.00 pontos ele fechou o caixão de Nat com o placar de 17.00 a 8.16. Com o resultado o norte-americano foi cortado do CT 2023.

Filipe segue em busca do bi – O primeiro brasileiro a vencer pela terceira fase foi Filipe Toledo. Ele deu mais um passo na luta pelo bicampeonato do Margaret River Pro.

A terceira fase masculina iniciou e as baterias passaram a ser simultâneas e com 40 minutos de duração. Filipe começou forte logo aos dois minutos. O atual melhor surfista do mundo fez duas manobras, a segunda uma batida agressiva. A performance valeu 7.83 pontos. Reef tentou entrar no jogo, mas até os 15 minutos só tinha duas ondas surfadas, que renderam notas abaixo de 1 ponto.

A bateria seguiu morna, com poucas ondas. Reef voltou a atuar sem a prioridade aos 18 minutos, porém só teve espaço para uma manobra, uma pancada forte e reta que valeu 3.17. Naquele momento ele precisava de 4.67 para vencer.

Filipe entrou em ação pela segunda vez na bateria aos 20 minutos. O campeão da prova em 2021 executou uma rasgada na parte mais cheia da onda, e depois fez outra curva, só que mais poderosa. A nota 6.67 pontos deixou o australiano na necessidade de 14.50 para avançar no Margaret River Pro.

O brasileiro voltou a aprontar na bateria. Filipe executou uma rasgada alongada e com pressão, depois fez outra curva mais curta, porém explosiva, e caiu numa batida. Com mais 7.23 pontos ele dificultou ainda mais o caminho de Reef, que ficou na necessidade de 15.06.

Filipe Toledo no caminho da vitória.

Enquanto o australiano não conseguia escolher ondas boas, Filipe seguia trocando notas sem a prioridade. Aos 28 minutos o brasileiro fez três manobras expressivas, anotou 7.70 pontos e aumentou a diferença no placar para 15.53.

Filipe seguiu num ritmo intenso e mais uma vez alterou o somatório com 7.87 pontos. Reef enfim fez uma onda boa. Perto do final da bateria o australiano executou quatro batidas, as duas primeiras muito fortes, e anotou 8.50. Ele passou a precisar de 7.20.

O brasileiro usou a prioridade nos segundos finais, mas não melhorou sua situação no confronto. Reef ainda teve tempo de surfar. Ele atuou quando restavam apenas dois segundos para o fim, porém caiu na segunda manobra e se despediu da etapa.

“Eu me senti muito bem na bateria, as condições do mar estão perfeitas e são ondas assim que sempre sonhamos competir”, disse Filipe Toledo. “Eu decidi surfar com uma prancha maior hoje, uma cópia da que usei em Sunset Beach (Havaí) e estou feliz por ter avançado para as oitavas de final. A sensação de soltar umas rasgadas grandes nessas paredes (das ondas) é muito boa, então quero fazer mais isso, manter esse ritmo nas próximas baterias”.

Medina também nas oitavas – A terceira bateria do Round 3 teve Gabriel Medina contra Maxime Huscenot. O tricampeão mundial passou pelo francês com as duas maiores notas da disputa. Com a derrota o francês foi cortado do CT 2023.

O duelo entre Medina e Maxime só começou a ganhar corpo aos 19 minutos. O brasileiro executou uma batida vertical, depois rasgou e executou outra pancada reta. A atuação valeu 7.60 pontos. Três minutos depois o francês anotou 6.33 e se manteve na briga.

Gabriel Medina joga água pro alto contra Maxime Huscenot.

Medina voltou a bater reto aos 25 minutos. Ele executou uma rasgada e duas batidas para marcar 6.33 pontos. Maxime surfou a onda seguinte da mesma série e colocou 6.30 no somatório, após realizar quatro ataques certos, sendo um layback o melhor.

A bateria seguiu sem alterações até os três minutos finais. Medina usou a prioridade para bloquear o adversário. Ele melhorou seu somatório com a nota 6.77 pontos e confirmou a vitória pelo placar de 14.27 a 12.63.

Maxime foi cortado da elite com a derrota. Ele chegou na etapa em 29º lugar no ranking e precisava de um bom resultado para sair da Austrália entre os 22 melhores.

Chianca vence campeão mundial – A quinta bateria do round teve o líder do ranking. João Chianca não tomou conhecimento do atual campeão do mundo na categoria Pro Junior, venceu com ampla vantagem no placar e garantiu vaga nas oitavas de final do Margaret River Pro.

Chianca marcou duas notas na casa dos sete pontos (7.83 e 7.17) nos seis minutos iniciais. Nas apresentações o brasileiro surfou tubo e executou rasgadas e batidas.

O australiano Jarvis Earle fez duas tentativas de chegar perto do brasileiro no placar, mas a maior nota que conquistou foi 3.17 pontos. Chianca ampliou a diferença aos 15 minutos. Ele executou um layback forte, além de uma rasgada e uma batida. A performance valeu 7.27 e o surfista deixou o adversário na necessidade de 15.10 para vencer.

João Chianca atua com a lybra amarela de líder do ranking.

Jarvis tentou entrar no jogo quando restavam sete minutos para o fim. Ele usou a prioridade, rasgou três vezes e bateu na junção, porém a nota 5.00 pontos não alterou sua situação no duelo. O aussie ainda fez outras tentativas, mas não mudou o placar e foi eliminado.

“Eu me sinto muito sortudo por ter essa vida, mas acordo todos os dias sabendo que tenho muito a melhorar. Estou focado nisso, no aprimoramento diário”, disse João Chianca. “Os meus patrocinadores são incríveis, me dão muito apoio e confiança, para eu fazer o meu melhor dentro d´água. Eu só quero manter esse ritmo e continuar evoluindo, pois sempre acho que posso melhorar. Também não quero pensar muito lá na frente, no futuro. Prefiro focar somente no próximo passo, bateria por bateria”.

Brasileiros eliminados – Três brasileiros foram eliminados neste sábado na Austrália e dois deles acabaram cortados da elite. Caio Ibelli se despediu do Margaret River Pro em 17º lugar. Ele passou pela repescagem, mas perdeu nos final da bateria do Round 3 e foi eliminado.

O terceiro dia da etapa começou com muita ação em ondas de 6 a 8 pés de face no Main Break, penteadas por um forte vento terral. Cada um dos três surfistas da primeira bateria da repescagem masculina surfaram duas ondas nos seis minutos iniciais. Caio marcou 6.60 e 5.97 pra ficar na liderança. O australiano Jacob Willcox ficou em segundo, precisando de 6.08 para vencer, e o também aussie Jack Thomas de 5.35 para não ser eliminado do evento.

Jacob pegou a liderança do brasileiro aos 12 minutos. O atleta executou duas batidas, marcou mais uma vez a nota 6.50 pontos e deixou o brasileiro em segundo lugar, na necessidade de 6.40 para vencer. Jack passou a precisar de 6.74 para assumir a segunda posição.

Caio Ibelli termina etapa na 17ª posição.

Caio usou a prioridade para tentar recuperar a primeira posição, mas a onda não foi boa. Jack e Jacob também atuaram, mas não melhoraram suas situações no confronto. O brasileiro foi para a virada pouco antes dos dez minutos finais. Caio executou um cutback, depois bateu de forma vertical e na sequência atingiu a junção. A atuação valeu 6.53 pontos.

O tempo passou e os surfistas não alteraram o placar até os dois minutos finais. Naquele momento Jacob fez um surfe vertical de duas manobras, marcou 6.80 pontos para sair da água vitorioso. Caio avançou em segundo lugar e Jack se despediu do Margaret River Pro na 33ª posição.

A 11ª bateria do Round 3 chegou na metade com Caio em primeiro lugar, porém ele logo perdeu a liderança para o havaiano Barron Mamiya. O brazuca retomou a primeira posição quando restavam 11 minutos para o término do duelo. Caio usou a prioridade, executou um cutback e bateu forte na junção. Ele precisava de 4.97 e marcou 5.27 pontos. Barron tentou dar o troco logo em seguida, mas necessitava de 4.48 e conquistou 4.37.

O brasileiro aumentou a diferença quando faltavam sete minutos. Caio bateu, rasgou e deu outra pancada. Com 5.47 pontos ele deixou Barron na necessidade de 5.84 para vencer. O havaiano ficou com a prioridade e escolheu uma onda perto do minuto final. Barron executou três rasgadas e comemorou. Caio surfou a direita seguinte da mesma série e também comemorou a atuação após fazer duas rasgadas e uma batida. O havaiano anotou 6.63 pontos, foi pra liderança e deixou o brasileiro precisando de 6.27 para vencer. Caio recebeu 5.87 pela última performance e acabou eliminado do Margaret River.

Reef Heazlewood supera Caio Ibelli e se mantém na elite.

Michael fora da elite – Neste sábado o Brasil perdeu um representante da elite do surfe em 2023. Michael Rodrigues ficou em último lugar na bateria da repescagem do Margaret River Pro, e foi eliminado da etapa e do CT. Ele chegou na prova australiana em 26º lugar no ranking e precisava de um bom resultado para ficar entre os 22 melhores, porém fez seu pior resultado na temporada (33ª posição).

A metade da terceira disputa da repescagem masculina teve pouca ação. O brasileiro pegou apenas uma onda (3.67). Jarvis Earle fez 4.43 e 0.73 e Calllum Robson foi o melhor. O australiano abriu com 4.83 e aos 17 minutos colocou 7.67 pontos no somatório, após fazer algumas curvas e ter uma batida forte, com inversão de rabeta, como a manobra de destaque.

Michael segurou a prioridade e surfou sua segunda onda aos 24 minutos. O brasileiro executou uma rasgada e uma batida potente para anotar 5.50 pontos e assumir o segundo lugar. Ele passou a precisar de 7.01 para vencer, e Jarvis de 4.75 para eliminar o brazuca.

O brasileiro dificultou o caminho do australiano quando restavam seis minutos. Jarvis tinha a prioridade, mas Michael surfou, acertou três rasgadas e uma batida para aumentar seu somatório com 5.07 pontos. A diferença para o líder Callum continuou a mesma, mas cresceu para Jarvis, que passou a precisar de 6.14.

Jarvis manteve a prioridade até os últimos dois minutos. O aussie entrou numa direita da série, fez duas rasgadas e executou uma batida reta, de cabeça pra baixo. O surfista seguiu na direita, fez outra curva e mais uma pancada. A nota só foi divulgada após o término da disputa, e os 6.33 pontos classificaram Jarvis e eliminaram Michael da etapa e do CT 2023.

Samuel se despede da primeira divisão – Samuel Pupo caiu fora do Margaret River Pro na segunda bateria do Round 3 masculino numa derrota para Jordy Smith. A disputa chegou embolada na metade dos 40 minutos. Jordy estava na frente com as notas 5.50 e 5.03 pontos, contra 5.50 e 5.23 de Samuel. Depois disso o sul-africano aumentou o nível. Primeiro marcou 6.50 e depois, aos 27 minutos, rasgou com muita força e bateu para conquistar 8.00. Samuel passou a necessitar de 9.00 para seguir vivo no Margaret River Pro.

O brasileiro usou a prioridade aos 33 minutos. Samuel fez uma rasgada alongada, uma batida e uma pancada na junção. Ele comemorou a performance. A nota foi 7.40 pontos e ele passou a precisar de 7.11 para vencer.

Samuel tentou a virada sem a prioridade, porém a direita não ofereceu muitas oportunidades. Jordy surfou no minuto final para barrar o brasileiro, porém Samuel ainda entrou em ação mais uma vez. Ele dropou no segundo final, mas caiu após duas manobras, marcou apenas 3.23 e foi eliminado. Com o resultado o sul-africano se garantiu na elite e o brasileiro foi cortado da primeira divisão do surfe.

Samuel Pupo perde e é cortado da elite.

Kelly é cortado do CT – O mundo pode ter visto neste sábado a última participação de Kelly Slater no CT como integrante da elite. O norte-americano caiu na terceira fase do Margaret River Pro e perdeu a chance de ficar entre os 22 melhores do ranking que permanecerão no tour 2023.

Kelly competiu contra o australiano Liam O’Brien, que também chegou na etapa ameaçado de corte. Após um bom início do norte-americano (6.17), Liam cresceu no duelo, executou batidas retas e rasgadas com pressão, anotou duas notas na casa dos sete pontos (7.83 e 7.70), e deixou Kelly na necessidade de 9.36 para seguir vivo na elite.

O surfista 11 vezes campeão mundial seguiu forçando as manobras, e aos 24 minutos diminuiu a diferença. Kelly bateu forte, depois rasgou derrapando a rabeta e fez outra curva na parte menor da onda. A atuação valeu 7.83 pontos e ele passou a precisar de 7.70.

Kelly Slater faz bateria dura, mas perde e se despede do Margaret River.

Liam usou a prioridade para bloquear Kelly quando restavam dez minutos para o fim. Ele fez duas manobras, mas não alterou seu somatório. O norte-americano atuou um minuto depois, mas caiu após rasgar duas vezes a direita do Main Break.

A bateria chegou nos quatro minutos finais e Liam voltou a usar o direito de escolha de onda para impedir que Kelly entrasse em ação. O norte-americano pegou a prioridade e ficou com três minutos para marcar os 7.70 pontos que precisava.

Kelly foi para o tudo ou nada no minuto final. Ele começou a apresentação com uma batida, depois executou outra pancada e perdeu um pouco do equilíbrio, mas seguiu firme e atacou a junção. A nota 5.57 pontos não alterou o resultado, ele foi eliminado do Margaret River Pro e cortado da elite mundial.

“Eu realmente senti nessa bateria, que algo mágico poderia acontecer”, disse Kelly Slater. “Se você está precisando de menos de 10 pontos, existe a chance de ganhar, se vier uma onda. Eu estava me sentindo bem, surfando solto e não fiquei estressado com a situação em nenhum momento. Eu estava realmente curtindo o dia, está um dia lindo, com boas ondas, então só fiquei curtindo tudo e, sabe, nós estamos respirando”.

Kelly Slater terminou na lista de cortados do CT.

Cortados da elite – Além de Samuel, Kelly, Nat, Michael e Maxime, outros cinco surfistas foram cortados da elite neste terceiro dia do Margaret River Pro. O primeiro a se despedir do CT 2023 foi Carlos Muñoz. O surfista da Costa Rica fez uma bateria muito ruim na repescagem e foi eliminado ao ficar em último lugar.

Outro que está fora da segunda metade da temporada 2023 do CT é Ezekiel Lau. O havaiano fez um bom trabalho na repescagem, porém caiu na fase seguinte e não tem mais chances de ficar entre os 22 melhores após a etapa australiana. O australiano Jackson Baker e os norte-americanos Kolohe Andino e Jake Marshall também foram cortados.

Surfistas classificados para a segunda metade da temporada 2023 do CT

Tati em nono lugar – O sábado foi finalizado na Austrália com as quatro baterias iniciais das oitavas femininas. Tatiana Weston-Webb foi eliminada no último duelo. A norte-americana Lakey Peterson começou melhor, porém a brasileira entrou no ritmo e virou o resultado. A mudança na posição da disputa aconteceu quando restavam 17 minutos para o fim. Tati usou a prioridade, executou duas rasgadas em partes lentas da onda, e fechou a apresentação com uma forte batida. Ela necessitava de 4.57 pontos e marcou 6.17.

Lakey passou a necessitar de 5.45 pontos e chegou perto com 4.67. O tempo passou e Tati atuou perto dos quatro minutos finais. A brasileira executou uma rasgada, e partiu para uma batida, porém caiu. A norte-americana atuou na direita seguinte da mesma série. Lakey rasgou, fez um cutback e bateu na junção. Ela anotou 6.57, foi pra liderança e deixou a brazuca na necessidade de 5.91 pra vencer. Tati usou a prioridade quando restavam 22 segundos, fez uma rasgada, um cutback, porém errou a finalização e se despediu do Margaret River Pro em nono lugar.

Tatiana Weston-Webb sofre virada no fim e se despede do Margaret River.

Próxima chamada e previsão das ondas – A próxima chamada para o Margaret River Pro acontece neste sábado (21), às 19h45 (de Brasília).

De acordo com a previsão, as ondas perderão tamanho e devem quebrar com 8 a 10 pés de face, ainda com swell de Sudoeste. O vento terral pode soprar nas primeiras horas do dia, e virar para maral no meio da manhã. A intensidade vai de fraca pela manhã, a forte durante a tarde.

Como assistir ao vivo – O Margaret River Pro tem até o dia 30 de abril para ser realizado. O evento será transmitido ao vivo pelo site WorldSurfLeague.com , além do Aplicativo e do Canal da WSL no YouTube. No Brasil, todas as etapas do CT também serão transmitidas ao vivo nos canais SporTV (por assinatura) e no Globoplay (plataforma de streaming).

As disputas do Margaret River Pro acontecem no Main Break.

Margaret River Pro 2023

Round 2 Masculino (Repescagem)

1 Jacob Willcox (AUS) 13.30 x Caio Ibelli (BRA) 13.13 x Jack Thomas (AUS) 10.26

2 Leonardo Fioravanti (ITA) 14.67 x Jerome Forrest (AUS) 11.27 x Carlos Muñoz (CRI) 4.97

3 Callum Robson (AUS) 12.50 x Jarvis Earle (AUS) 10.76 x Michael Rodrigues (BRA) 10.57

4 Reef Heazlewood (AUS) 15.16 x Kanoa Igarashi (JAP) 14.56 x Rio Waida (IDN) 14.50

Round 3

1 Filipe Toledo (BRA) 15.70 x 12.43 Reef Heazlewood (AUS)

2 Jordy Smith (AFR) 14.50 x 12.90 Samuel Pupo (BRA)

3 Gabriel Medina (BRA) 14.27 x 12.63 Maxime Huscenot (FRA)

4 Leonardo Fioravanti (ITA) 15.33 x W.O. Ian Gentil (HAV) *

5 João Chianca (BRA) 15.10 x 8.17 Jarvis Earle (AUS)

6 Callum Robson (AUS) 14.10 x 12.44 Jackson Baker (AUS)

7 Connor O’Leary (AUS) 14.43 x 12.77 Ezekiel Lau (HAV)

8 Yago Dora (BRA) 17.00 x 8.16 Nat Young (EUA)

9 Griffin Colapinto (EUA) 14.17 x 7.76 Jerome Forrest (AUS)

10 Liam O’Brien (AUS) 15.53 x 14.00 Kelly Slater (EUA)

11 Barron Mamiya (HAV) 11.73 x 11.34 Caio Ibeli (BRA)

12 Ryan Callinan (AUS) 13.33 x 11.93 Kolohe Andino (EUA)

13 Ethan Ewing (AUS) 14.50 x 13.63 Jacob Willcox (AUS)

14 Italo Ferreira (BRA) 17.53 x 11.60 Kanoa Igarashi (JAP)

15 Matthew McGillivray (AFR) 12.93 x 8.93 Seth Moniz (HAV)

16 John John Florence (HAV) 16.33 x 12.76 Jake Marshall (EUA)

* A bateria foi realizada mesmo sem Ian Gentil, que ficou fora por motivos médicos. O havaiano sofreu uma queda durante um treino na sexta-feira (21) e não se sentiu bem durante a noite.

Oitavas de final

1 Filipe Toledo (BRA) x Jordy Smith (AFR)

Gabriel Medina (BRA) x Leonardo Fioravanti (ITA)

João Chianca (BRA) x Callum Robson (AUS)

4 Connor O’Leary (AUS) x Yago Dora (BRA)

5 Griffin Colapinto (EUA) x Liam O’Brien (AUS)

6 Barron Mamiya (HAV) x Ryan Callinan (AUS)

7 Ethan Ewing (AUS) x Italo Ferreira (BRA)

8 Matthew McGillivray (AFR) x John John Florence (HAV)

Oitavas de final Femininas

1 Molly Picklum (AUS) 12.33 x 10.07 Courtney Conlogue (EUA)

2 Bronte Macaulay (AUS) 13.23 x 12.67 Bettylou Sakura Johnson (HAV)

3 Carissa Moore (HAV) 15.93 x 14.66 Sophie McCulloch (AUS)

4 Lakey Peterson (EUA) 12.07 x 10.94 Tatiana Weston-Webb (BRA)

5 Tyler Wright (AUS) x Johanne Defay (FRA)

6 Gabriela Bryan (HAV) x Stephanie Gilmore (AUS)

7 Caitlin Simmers (EUA) x Sally Fitzgibbons (AUS)

8 Caroline Marks (EUA) x Brisa Hennessy (CRI)