Hurley Pro Sunset

Caio é o Brasil nas quartas

Caio Ibelli é único brasileiro classificado para as quartas de final do Hurley Pro Sunset.

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Caio Ibelli é o único brasileiro vivo no Hurley Pro Sunset.

Após uma maratona de 24 baterias, somente Caio Ibelli sobreviveu para representar o Brasil nas finais do Hurley Pro Sunset. Em mais um dia de ondas grandes, com algumas séries passando dos 12 pés no pico havaiano, Caio venceu duas baterias e escreveu seu nome na fase dos oito melhores do evento.

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Até agora somente os homens competiram no Hurley Pro Sunset, e nesta quarta-feira (16) foram realizadas as disputas da terceira fase e das oitavas de final. Sete brasileiros começaram o dia ainda vivos na competição, e apenas Caio chegou nas quartas.

A bateria que abriu o dia e a terceira fase começou muito forte, com os dois atletas surfando boas ondas. Caio pegou a primeira direita e fez boas curvas que valeram 6.50 pontos. Logo depois Conner Coffin entrou em ação. As melhores curvas dele não foram melhores que as do brasileiro, porém a direita do norte-americano teve uma junção que ele atacou. A nota foi 7.33.

Caio seguiu ativo e chegou a passar por dentro de um tubo para colocar mais 5.67 pontos no somatório e assumir a liderança. Conner passou a necessitar de 4.84 para retomar a primeira posição, e com 12 minutos de bateria ele executou três rasgadas, sendo a segunda muito forte, com a borda cravada na água. A nota 5.80 levou o norte-americano para a liderança.

Conner tentou melhorar a pontuação, mas não conseguiu. Já o brasileiro surfou perto dos dez minutos finais. Foram três manobras num ataque expressivo. Caio iniciou a apresentação com uma batida na parte crítica e grande da onda, rasgou na sequência e partiu para outra pancada no lip. Os juízes deram 8.50 pontos pela apresentação e Caio assumiu a liderança.

O norte-americano passou a necessitar de 7.68 pontos. Ele fez algumas tentativas, mas a mais incisiva foi perto do minuto final. Conner pegou uma bomba, rasgou duas vezes e bateu na junção. As manobras não foram tão expressivas, mas a onda era grande e ele conseguiu controlar os movimentos. Os juízes avaliaram a atuação e deram 6.93 para Conner, que acabou eliminado.

Nas oitavas, a batalha foi contra o norte-americano Kolohe Andino. O norte-americano abriu a disputa com um tubo que valeu 4.83 pontos. Mas Caio mostrou como se inicia um duelo e como se passa por dentro de uma onda. Logo na primeira direita surfada, o brasileiro executou uma rasgada longa, depois pegou um canudo grande e largo, e saiu limpo. A nota foi no critério excelente: 8.00 pontos.

Caio Ibelli passa por dentro de Sunset para vencer Kolohe Andino.

Kolohe tentou voltar para o jogo, mas Caio conseguiu ampliar a distância e o norte-americano ficou na necessidade de 7.44 pontos para vencer. O confronto ainda estava na metade, mas nada mudou até o final e o brasileiro chegou na fase dos oito melhores do Hurley Pro Sunset.

“Realmente, tem sido uma boa temporada havaiana para mim e estou muito grato por tudo que está acontecendo”, diz Caio Ibelli, irradiando felicidade. Ele perdeu sua vaga na elite dos top-34 do CT no ano passado e só está competindo nestas etapas do Havaí, porque o tricampeão mundial Gabriel Medina, cancelou sua participação para cuidar da saúde mental. Caio foi então convocado pela WSL e está honrando muito bem o convite. No Billabong Pro Pipeline, só parou nas semifinais e agora está nas quartas de final novamente.

“A vida tem essas reviravoltas loucas e estou testemunhando isso aqui”, continua Caio Ibelli, que está na briga direta pela liderança do ranking em Sunset Beach, com os havaianos Seth Moniz que assumiu a ponta e Barron Mamiya e o japonês Kanoa Igarashi. “Três dias antes do evento, eu estava preocupado com o que poderia acontecer aqui e agora estou nas quartas de final. Isso é incrível. Eu sempre passo muito tempo no Havaí, muitas horas no mar tentando melhorar cada vez mais e a experiência nessas ondas traz resultados. Espero que continue assim”.

A próxima bateria do brasileiro será contra Ezekiel Lau, havaiano que eliminou o italiano Leonardo Fioravanti na terceira fase, e o sul-africano Jordy Smith nas quartas.

Ezekiel Lau encara Caio Ibelli nas quartas de final do Hurley Pro Sunset.

Carrascos brasileiros – O Brasil perdeu seis atletas no dia, e dois surfistas eliminaram quatro deles, dois cada. O havaiano Barron Mamiya mandou pra casa Italo Fereira no Round 3 e Deivid Silva nas oitavas.

A primeira metade da quinta bateria desta quarta-feira (16) no Hurley Pro Sunset foi fraca. Barron surfou três ondas e Italo uma. A maior nota foi a do brasileiro: 3.57 pontos. Porém nos 20 minutos finais o bicho pegou. O havaiano mostrou grande sintonia com o mar de Sunset, pegou as melhores direitas e colocou pressão nas rasgadas e nas batidas verticais.

Quando restavam 17 minutos, Barron executou duas manobras fortes embaixo da crista e pegou a liderança da bateria com 7.00 pontos. O brasileiro tentou encostar no placar (5.77), mas na sequência o havaiano fez três manobras potentes, colocou mais 7.40 no somatório e venceu.

Italo ainda surfou algumas ondas, uma delas muito grande que teve um ataque vertical, mas depois a direita fechou e ele acabou eliminado.

Italo Ferreira se despede da etapa no Round 3.

Nas oitavas a vítima foi Deivid Silva. O brasileiro chegou na fase após eliminar Ryan Calllinan. Deivid começou e bem e terminou melhor ainda a sexta bateria da terceira fase. Com seis minutos de disputa ele impôs um ritmo forte ao conquistar 7.17 pontos. O brasileiro rasgou com potência, bateu reto e ainda atacou a junção.

Os minutos foram passando e nem ele, nem o também goofie Ryan Callinan conseguiam notas de destaque. Mas o australiano chegou perto da virada quando restavam 13 minutos para o fim. O surfista rasgou duas vezes e bateu de forma vertical. Ryan precisava de 6.88 pontos para assumir a liderança, mas tirou 6.17.

O brasileiro então deu o golpe final quando faltavam apenas quatro minutos para o término da bateria. Deivid tinha a segunda prioridade, mas achou uma onda boa e foi. Ele bateu reto, rasgou com pressão e ainda fez outra curva numa parte já mais flat da onda. A nota 7.27 pontos deixou o australiano precisando de 8.27 para vencer. Ryan ainda tentou um ataque perto do fim, mas não chegou perto da nota e foi eliminado.

Deivid Silva apresenta surfe sólido de Backside nas ondas de Sunset.

O brasileiro voltou a ser agressivo nas quartas de final, mas sofreu uma virada perto do fim da disputa. Deivid foi melhor na primeira metade da bateria (5.83 e 6.50) e deixou Barron Mamiya na necessidade de 7.56 pontos para alterar o resultado.

A segunda metade do duelo começou e o havaiano tentou encostar no placar, mas o brasileiro se defendeu muito bem. Barron fez 5.87 pontos, mas Deivid respondeu com 6.27. Porém na sequência o havaiano conquistou 7.03 para assumir a primeira posição, e nos segundos finais confirmou a vaga nas quartas com mais 6.97.

Barron Mamiya elimina dois brasileiros em Sunset.

Filipe perde na melhor bateria do campeonato – O outro carrasco brasileiro no dia foi Ethan Ewing. O australiano eliminou Filipe Toledo nas oitavas e Samuel Pupo na terceira fase.

Filipe estreou no Hurley Pro Sunset em altíssimo nível. O brasileiro passou direto pela primeira fase devido ao problema de saúde de Kai Lenny, mas no Round 3 apresentou excelente performance.

Em ondas grandes com mais de 12 pés nas séries no pico do North Shore de Oahu, Havaí, o brasileiro ficou em situação difícil na nona disputa, mas em cinco minutos conquistou duas notas no critério excelente e venceu com o maior somatório da etapa até aquele momento.

Filipe Toledo é eliminado na melhor bateria do Hurley Pro Sunset até o momento.

O brasileiro começou de forma regular (3.60 e 4.60), mas o adversário havaiano subiu o nível rapidamente. Depois de uma onda fraca, ele fez um rasgadão e uma batida / floater para anotar 7.17 pontos. Na sequência Billy complicou o caminho de Filipe com mais 5.67.

Mas Filipinho respirou quando restavam 12 minutos, e virou quando faltavam sete. Primeiro ele deu uma rasgada longa, fez outra curva só que com muita força, passando as quilhas por cima da crista, rasgou novamente e terminou a apresentação com um cutback. Ele precisava de 8.24 pontos e chegou perto com 8.00.

Cinco minutos depois o brasileiro deu um golpe ainda mais duro. Ele rasgou com força num pequeno espaço da onda, depois rasgou com muita força e bateu reto. A nota 8.47 deixou o havaiano na necessidade de 9.30 para reverter o placar. Billy até conseguiu diminuir um pouco a distância com 7.33, mas ficou longe de assumir a liderança.

Nas oitavas de final a história foi diferente. O brasileiro chegou a ficar na necessidade de duas ondas para reverter o resultado, e conseguiu a virada pra cima de Ethan Ewing com fortes curvas e ataques verticais, porém o australiano cresceu no fim e avançou.

Filipe começou com 5.33 pontos e Ethan botou grande pressão com 7.50 e depois com 8.57. O australiano pegou um tubo, rasgou na pressão e ainda bateu reto na primeira apresentação. Depois fez duas curvas muito potentes e deixou Filipe precisando de 16.07.

Filipe voltou pra briga próximo dos 15 minutos finais. Ele executou uma curva alongada e uma pancada na junção. A performance valeu 7.33 pontos e ele passou a precisar de 8.74 para assumir o primeiro lugar.

Instantes depois o brasileiro voltou a surfar, e com uma batida e um layback poderosos anotou 9.17 pontos e pulou para a primeira posição. Ethan passou a precisar de 7.94. O tempo passou e o australiano usou a prioridade perto do último minuto. Ele rasgou, fez um layback potente e executou outra curva com pressão. A nota foi 9.67, a segundo maior de todo a etapa até o momento.

Filipe ainda surfou antes do fim, mas não chegou perto dos 9.08 pontos que precisava. Ethan venceu com o maior somatório do Hurley Pro Sunset até agora, 18.24 pontos.

Samuel Pupo também fez um confronto duro contra Ethan. O australiano começou a bateria com 8.67 pontos e colocou pressão no brasileiro. Mas Samuel, após três ondas fracas, voltou pro jogo com 6.83. E ele chegou a tomar a liderança de Ethan quando restavam nove minutos para o fim. Samuel precisava de 6.85 e fez quatro rasgadas potentes que valeram 7.93. Porém o aussie retomou a primeira posição com 6.83.

Samuel ainda tentou a virada no minuto final. O surfista fez um cutback e um layback embaixo de uma junção grande e pesada. Ele precisava de 7.58 pontos e só conseguiu 6.37, sendo eliminado da competição.

Ethan Ewing faz curvas impressionantes e conquista as maiores marcas do evento.

Jadson André – Outro brazuca que chegou nas oitavas de final foi Jadson André. A primeira apresentação dele no dia foi contra Frederico Morais no penúltimo duelo da terceira fase. Poucas ondas foram surfadas ao longo dos 40 minutos, e o brasileiro venceu de virada perto do fim. O português estava na frente com as notas 5.67 e 3.63 pontos, e o brasileiro necessitava de 4.31 para pegar a primeira posição.

Quase no final uma série varreu os surfistas, mas Jadson conseguiu se posicionar no pico e entrar numa direita grande. Ele ficou um pouco atrás da seção, mas chegou na parte limpa da onda, fez uma rasgada de leve, foi na base e cavou reto para bater e voltar voando. O brasileiro comemorou muito após a onda. A nota saiu logo depois: 6.33 pontos.

O português ainda teve tempo de surfar mais uma onda, porém precisava de 5.67 pontos e com duas manobras conquistou apenas 4.60.

Nas oitavas de final a batalha foi contra Kanoa Igarashi, que mostrou maior sintonia com Sunset do que Jadson. O japonês começou melhor (6.33), e seguiu na frente durante todo o duelo. No final Kanoa ainda fez a maior nota de toda a competição até o momento, 9.77 pontos. A performance premiada teve duas rasgadas e um tubo numa onda da série. Jadson se despediu do evento com a nona posição.

Outra baixa brazuca – Além deles, outro brasileiro competiu no dia. A oitava disputa da quarta-feira no Hurley Pro Sunset colocou João Chianca e Seth Moniz na água. O pico havaiano bombava séries com mais de 12 pés e os dois ficaram muito ativos. Com disputas acontecendo de forma simultânea, a que estava há mais tempo na água tinha a prioridade. Quando acabou os 20 minutos iniciais e os atletas da bateria passaram a ter o direito de escolha das ondas, João estava na frente com as duas maiores notas (5.27 e 4.67).

Mas na parte final a história mudou. Os dois seguiam sem notas de destaque, porém o havaiano tomou a liderança com três rasgadas que valeram 5.93 pontos quando restavam 14 minutos para o fim. Cinco minutos depois aconteceu o momento mais marcante do duelo. João usou a prioridade, rasgou forte e bateu (5.60), mas Seth pegou a onda seguinte fez fortes curvas, anotou 7.67 e complicou o caminho do brasileiro. João ainda trocou de nota perto do fim (5.60), mas acabou eliminado do Hurley Pro Sunset.

Derrota de Kelly – Não vai ser neste ano que Kelly Slater conquistará sua primeira vitória em Sunset. Nesta quarta-feira, o maior nome do surfe de todos os tempos viu o adversário largar com 9.00 pontos, e depois cometeu uma interferência em cima de John John Florence, que estava em outra bateria.

Kelly Slater a caminho da bateria com Jackson Dorian.

Mesmo estando numa disputa que não tinha a prioridade, o sul-africano Matthew McGillivray achou uma onda muito boa, rasgou ocupando muita área da direita, fez outra curva levando a prancha pra perto da espuma, foi na base e bateu na junção. A nota 9.00 pontos botou pressão em Slater.

Enquanto Kelly não surfava, nove minutos depois Matthew fez outra onda (3.83) e ampliou o somatório. Quando restavam 19 minutos, Kelly entrou numa onda, mas John John Florence, que estava em situação crítica na outra bateria, tinha prioridade e foi. Kelly passou por baixo de John John e saiu da onda, mas a interferência foi anotada.

Como punição ele passou a contar apenas uma onda na bateria, e como Matthew já tinha mais de 10 pontos no somatório, Kelly foi automaticamente eliminado. O sul-africano ainda deu mais um golpe (6.67) antes de sair da água. Kelly continuou surfando, mas o máximo que conquistou foi 2.50.

John John também eliminado – Outro surfista cotado para um bom resultado também se despediu nesta quarta-feira do Hurley Pro Sunset. O bicampeão mundial John John Florence perdeu para um novato na elite e se despediu de forma precoce da etapa, ainda na terceira fase. O havaiano começou bem, com 7.00 pontos, mas viu Jake Marshall virar com a nota excelente 8.60.

Jake Marshall surpreende e vence John John Florence.

A bateria parecia estar nas mãos do havaiano, que executava rasgadas potentes, mas que não conseguia ondas com paredes longas e abertas. Depois da nota 7.00 pontos, ele conquistou 5.83 e na sequência ampliou a diferença com 6.27, após executar um cutback e uma rasgada forte. John John ainda partiu para uma batida, mas quebrou a prancha quando acertou a crista da direita.

O norte-americano chegou nos 12 minutos finais na necessidade de 7.94 pontos, e com duas manobras assumiu a liderança. Jake fez rasgadas poderosas, anotou 8.60 e deixou John John na necessidade de 6.94.

O havaiano ainda fez duas tentativas, mas as ondas não deram muitas oportunidades e ele foi eliminado.

John John Florence se despede de forma precoce do Hurley Pro Sunset.

Próxima chamada – A próxima chamada para o Hurley Pro Sunset acontece nesta quinta-feira (17), às 14h50 (de Brasília). A previsão indica ondas um pouco menores que as desta quarta.

Hurley Pro Sunset

Round 3 Masculino

1 Caio Ibelli (BRA) 15.00 x 14.26 Conner Coffin (EUA)

2 Kolohe Andino (EUA) 12.66 x 8.57 Lucca Mesinas (PER)

3 Jordy Smith (AFR) 16.23 x 14.10 Jackson Baker (AUS)

4 Ezekiel Lau (HAV) 12.50 x 10.50 Leonardo Fioravanti (ITA)

5 Barron Mamiya (HAV) 14.40 x 10.60 Italo Ferreira (BRA)

6 Deivid Silva (BRA) 14.44 x 9.60 Ryan Callinan (AUS)

7 Nat Young (EUA) 16.13 x 13.67 Morgan Cibilic (AUS)

8 Seth Moniz (HAV) 13.60 x 11.53 João Chianca (BRA)

9 Filipe Toledo (BRA) 16.47 x 14.50 Billy Kemper (HAV)

10 Ethan Ewing (AUS) 15.50 x 14.76 Samuel Pupo (BRA)

11 Connor O’Leary (AUS) 15.93 x 15.70 Griffin Colapinto (EUA)

12 Jake Marshall (EUA) 13.93 x 13.27 John John Florence (HAV)

13 Matthew McGillivray (AFR) 15.67 x 2.50 Kelly Slater (EUA)

14 Jack Robinson (AUS) 17.67 x 14.23 Callum Robson (AUS)

15 Jadson André (BRA) 11.33 x 10.27 Frederico Morais (PRT)

16 Kanoa Igarashi (JPN) 11.04 x 8.63 Imaikalani deVault (HAV)

Oitavas de final

1 Caio Ibelli (BRA) 13.10 x 10.57 Kolohe Andino (EUA)
2 Ezekiel Lau (HAV) 10.23 x 9.50 Jordy Smith (AFR)
3 Barron Mamiya (HAV) 14.00 x 12.77 Deivid Silva (BRA)
4 Seth Moniz (HAV) 8.67 x 7.63 Nat Young (EUA)
5 Ethan Ewing (AUS) 18.24 x 16.50 Filipe Toledo (BRA)
6 Jake Marshall (EUA) 9.66 x 6.50 Connor O’Leary (AUS)
7 Jack Robinson (AUS) 15.84 x 10.37 Matthew McGillivray (AFR)
8 Kanoa Igarashi (JPN) 16.10 x 13.54 Jadson André (BRA)

Quartas de final

1 Caio Ibelli (BRA) x Ezekiel Lau (HAV)
2 Barron Mamiya (HAV) x 4 Seth Moniz (HAV)
3 Ethan Ewing (AUS) x Jake Marshall (EUA)
4 Jack Robinson (AUS) x Kanoa Igarashi (JPN)

Round 1 Feminino

1 Johanne Defay (FRA), Gabriela Bryan (HAV), Molly Picklum (AUS)

2 Tatiana Weston-Webb (BRA), Malia Manuel (HAV), Bronte Macaulay (AUS)

3 Carissa Moore (HAV), Bettylou Sakura Johnson (HAV), Moana Jones Wong (HAV)

4 Sally Fitzgibbons (AUS), Brisa Hennessy (CRI), Luana Silva (HAV)

5 Lakey Peterson (EUA), Isabella Nichols (AUS), Courtney Conlogue (EUA)

6 Tyler Wright (AUS), Stephanie Gilmore (AUS), India Robinson (AUS)