LayBack Pro

QS fecha temporada

Billabong apresenta LayBack Pro encerra ranking regional da WSL Latin America na Praia Mole de Florianópolis (SC), válido pelo QS 3000.

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Edição de 2022 contou com boas ondas.

Pelo segundo ano consecutivo, o Billabong apresenta LayBack Pro QS 3000 na Praia Mole de Florianópolis, vai fechar os rankings regionais da WSL Latin America. Na Ilha de Santa Catarina, será decidida a campeã sul-americana da temporada 2022/2023 e definida a lista dos 8 homens e 4 mulheres classificados para disputar o Challenger Series esse ano, o circuito de acesso para o World Surf League (WSL) Championship Tour (CT). A batalha final começa nesta quarta-feira, com transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com e pelo Aplicativo da WSL.

Essa será a terceira edição do evento. Em 2021, o evento recolocou a Praia Mole no calendário do Circuito Mundial, que voltou a sediar uma etapa do WSL Qualifying Series (QS) depois de 11 anos. A LayBack Beer é uma marca de cerveja criada pelo medalhista olímpico, Pedro Barros. Ela nasceu no meio das pistas de skate e das ondas surfadas na Ilha de Santa Catarina, da vontade de fazer algo que acompanhasse o espírito livre e original desses esportes. A LayBack é a marca que mais incentiva e investe na construção de pistas de skate no país, já está presente em grandes cidades do Brasil e patrocina vários skatistas e surfistas.

O campeonato vai promover uma etapa masculina e feminina com status QS 3000. No ano passado, festejaram vitórias na Praia Mole o cearense Michael Rodrigues e a peruana Daniella Rosas. O evento também consagrou os campeões sul-americanos da temporada 2021/2022 da WSL Latin America, o catarinense Yago Dora e a irmã do tricampeão mundial, Sophia Medina. Já os surfistas que conquistaram os primeiros troféus de campeão e campeã do LayBack Pro em 2021, foram o paulista Eduardo Motta e a catarinense Laura Raupp, com apenas 15 anos de idade naquele ano.

“Sempre acabo ficando com um pouco de ansiedade pra chegar logo esse evento e espero que tenha boas ondas para quem sabe, repetir o feito de me tornar campeão na Praia Mole”, disse Eduardo Motta. “Quase toda vez que vou entrar numa bateria, lembro de um momento especial, quando passei pra final contra o Yago (Dora) na semifinal. Acredito que foi uma das melhores baterias da minha vida, me emocionei bastante e foi muito bom, só tenho lembranças boas daquele dia que ficou marcado na minha vida”.

Michael Rodrigues venceu a última edição.

Eduardo Motta é um dos muitos surfistas que competiram em Fernando de Noronha (PE) até domingo e estão atravessando o país, indo direto para Florianópolis (SC), participar do Billabong apresenta LayBack Pro QS 3000 na Praia Mole. A maioria está na briga direta pelas vagas para o Challenger Series 2023, como dois surfistas que moram na Ilha de Santa Catarina e se enfrentaram nas semifinais na Cacimba do Padre. O campeão do evento, Lucas Silveira, já assumiu a terceira posição no ranking e o jovem Leo Casal subiu para o 13º lugar.

“Como o Miguel Tudela disparou na frente do ranking e já ganhou o título sul-americano, o objetivo principal era garantir a classificação para o Challenger Series, que acho que consegui com essa vitória aqui (em Fernando de Noronha)”, disse Lucas Silveira. “Mas, nessa semana tem mais um evento na Praia Mole, em frente de casa, um lugar que eu adoro e na quarta-feira já estarei lá botando a lycra de competição de novo. Já estou ansioso por isso”

Enquanto Lucas Silveira está mais tranquilo, Leo Casal ainda tem que buscar um bom resultado no Billabong apresenta LayBack Pro QS 3000, para entrar na lista dos oito primeiros do ranking que se classificam para o Challenger Series: “Foi legal ter conseguido um bom resultado em Noronha, que é um lugar especial, um evento do meu patrocinador, então agora embora pra Floripa. Eu cresci surfando na Praia Mole, competindo ali, então tem tudo pra dar certo. Agora é ir pro tudo ou nada na busca dessa classificação para o Challenger”.

Leo Casal será um dos 96 concorrentes pelo terceiro troféu de campeão da história do LayBack Pro na Praia Mole. Já a competição feminina será disputada por um máximo de 32 surfistas. Entre elas, estão as quatro únicas candidatas ao título sul-americano da temporada 2022/2023 da WSL Latin America.

Laura Raupp faturou última edição entre as mulheres.

São justamente as que vão defender vagas para o Challenger Series, com duas bicampeãs sul-americanas liderando o ranking, a peruana Daniella Rosas campeã na Praia Mole em 2022 que está na frente e a equatoriana Dominic Barona. As outras são a peruana Sol Aguirre em terceiro lugar e a também jovem brasileira Isabelle Nalu em quarto.

Campeões do evento

2022: Michael Rodrigues (BRA) e Daniella Rosas (PER)
2021: Eduardo Motta (BRA) e Laura Raupp (BRA)

Top 20 do Ranking 2022/23 da WSL Latin america

Campeão: Miguel Tudela (PER) – 14.000 pontos
2 Ian Gouveia (BRA) – 7.823
3 Lucas Silveira (BRA) – 7.090
4 Rafael Teixeira (BRA) – 6.213
5 Guillermo Satt (CHL) – 5.535
6 Ryan Kainalo (BRA) – 5.507
7 José Gundesen (ARG) – 5.380
8 Weslley Dantas (BRA) – 5.057
9 Heitor Mueller (BRA) – 5.027
10 Leandro Usuna (ARG) – 5.007
10 Gabriel Klaussner (BRA) – 5.007
12 Vitor Ferreira (BRA) – 4.957
13 Leo Casal (BRA) – 4.912
14 João Chianca (BRA) – 4.900
15 Gabriel Arturo Vargas (PER) – 4.655
16 Krystian Kymerson (BRA) – 4.400
17 Edgard Groggia (BRA) – 4.342
18 Francisco Bellorin (VEN) – 4.242
19 Marco Giorgi (URU) – 4.215
20 Samuel Igo (BRA) – 4.028

Top 10 Feminino

1 Daniella Rosas (PER) – 7.600 pontos
2 Dominic Barona (EQU) – 6.167
3 Sol Aguirre (PER) – 6.075
4 Isabelle Nalu (BRA) – 5.407
5 Melanie Giunta (PER) – 4.855
6 Arena Rodriguez Vargas (PER) – 4.660
7 Silvana Lima (BRA) – 4.371
8 Sophia Medina (BRA) – 4.242
9 Genesis Garcia (EQU) – 4.013
10 Summer Macedo (BRA) – 3.632