MEO Pro Portugal

Chianca é campeão em Supertubos

João Chianca marca três notas no critério excelente na final, vence Jack Robinson e é o campeão do MEO Pro Portugal.

0
João Chianca dá show nos tubos de Peniche e fatura o MEO Pro Portugal.

O brasileiro João Chianca é o campeão do MEO Pro Portugal. O surfista bateu Jack Robinson na final e assumiu o segundo lugar no ranking. Jack segue como líder. As finais do MEO Pro Portugal aconteceram nesta terça-feira (14) em ondas que chegaram a até 10 pés de face em Supertubos. O dia teve as melhores condições para o surfe dos quatro dias de disputas na edição 2023 do evento.

Clique aqui para ver a reportagem completa da categoria feminina

Clique aqui para ver as fotos

Clique aqui para ver o vídeo

Chianca e Jack chegaram na final sendo os melhores surfistas do dia. O brasileiro marcou o maior somatório, 17.10 pontos, conquistado na semi contra Callum Robson, e o australiano marcou 16.17 na semi contra Yago Dora, e 15.93 nas oitavas diante de Ryan Callinan.

Jack marcou a primeira nota mais consistente da bateria aos oito minutos. Ele usou a prioridade, surfou um tubo e executou uma batida. A performance valeu 6.17 pontos. Dois minutos depois o brasileiro começou a dar show. João ficou fundo numa direita. Ele marcou 7.83 mesmo tendo caído na batida de finalização.

Eles seguiram ativos e aos 20 minutos o brasileiro subiu o nível. João atuou novamente numa direita, ficou fundo e bateu com força na junção. A nota 8.50 pontos foi a primeira no critério excelente da final.

Jack passou a buscar 16.33 para vencer. O australiano tentou voltar pro jogo com um canudo, mas os 5.67 não mudaram sua situação no confronto. Pior pra ele que o brasileiro completou outro tubo perto do último quarto da bateria. Ele ficou muito fundo de frontside e saiu com segurança para anotar 9.07. A diferença cresceu para 17.57.

João seguiu pegando um tubo atrás do outro, mas não melhorou o somatório. Jack voltou pro jogo quando restavam cinco minutos. O australiano pegou um canudo muito fundo, marcou 8.97 pontos e passou a precisar de 8.61 para vencer.

O brasileiro marcou o australiano e usou a prioridade perto do minuto final. O tubo fechou, mas Jack não teve mais oportunidades e João venceu sua primeira etapa na elite.

“É muito difícil explicar o que estou sentindo nesse momento”, disse João Chianca, depois de vibrar bastante com a torcida, que lotou a praia de Supertubos na terça-feira. “Tinha altas ondas e, 5 minutos depois que entrei na bateria, me dei conta de como eu amo tudo isso que o surfe me proporciona. Foi só tubos perfeitos e o Pinga (Luiz Henrique, seu técnico) tinha me falado para ter calma e curtir todo o processo, porque minha hora ia chegar. Podia ser hoje, ou algum outro dia, mas ia chegar. E foi hoje, meu momento chegou”.

“Eu sabia que tinha altas ondas, com oportunidades para tirar notas altas. Então, depois que peguei o primeiro tubão, entrei no ritmo das séries e consegui aproveitar ao máximo”, disse João Chianca, que tirou a segunda posição no ranking do campeão mundial Filipe Toledo. No ano passado, Chumbinho acabou saindo da elite no corte do meio da temporada, agora chega na Austrália já praticamente garantido entre os 22 que permanecem disputando a segunda metade do CT e na briga direta pelo título mundial.

“Tem tantas coisas ruins, negativas, que podem acontecer para qualquer um, mas eu precisava continuar fazendo as coisas certas. Então, tentei usar essas experiências e transformar em uma perspectiva positiva”, disse João Chianca. “Desde que eu me qualifiquei pro CT, eu sonhava com a primeira vitória. No ano passado não fui bem aqui e tava com uma sensação meio estranha vindo pra cá. Mas, estava totalmente errado e hoje é o dia mais incrível da minha vida. Vai ser inesquecível e eu amo Portugal”.

Caminho até a final – A WSL realizou quatro fases masculinas e três femininas nesta terça-feira. A primeira participação de Chianca aconteceu nas oitavas. O surfista teve boa atuação nas ondas de até 10 pés de face em Supertubos e eliminou o australiano Ethan Ewing.

João começou a dar trabalho para Ethan aos 13 minutos. O brazuca pegou uma direita intermediária, executou uma forte pancada, além de um layback na junção. A performance valeu 6.83 pontos. O australiano respondeu cinco minutos depois com um ataque de frontside que valeu 5.50, mas rapidamente João voltou a se distanciar no placar.

O brasileiro fez um bom tubo de backside e na saída fez uma rasgada para anotar 6.23 pontos. Restavam 17 minutos para o final e Ethan necessitava de 7.56 para avançar. O aussie chegou a trocar de nota no somatório, mas não alterou sua posição na disputa e acabou eliminado.

João nas quartas contra Connor – O adversário de João nas quartas foi o australiano Connor O’Leary, que eliminou Caio Ibelli nas oitavas. O aussie passou pela primeira metade do duelo na liderança, com as notas 6.00 e 5.50 pontos conquistadas com manobras de backside.

João começou a reagir quando restavam 16 minutos. Ele entrou numa direita e acertou duas batidas, além de uma escalada. A nota foi 5.83 pontos e ele passou a buscar 5.68 para vencer. Connor aumentou a diferença com um tubo e rasgada numa esquerda. A nota 6.27 deixou o brazuca precisando de 6.44.

João foi pra virada quando restavam cinco minutos para o fim. Ele entrou numa esquerda, fez um tubo limpo e saiu junto com a baforada. Os 7.17 pontos deixaram Connor atrás da nota 6.74 pra avançar, porém o tempo chegou ao fim e ele se despediu do MEO Pro Portugal.

João sobre o nível – A terceira bateria do dia para João foi contra Callum Robson, que venceu Samuel Pupo nas quartas de final. O australiano Callum surfou um tubo pra direita e começou a semi com 4.17 pontos. Logo depois, aos cinco minutos, João ficou fundo numa esquerda, saiu depois da baforada e anotou 7.67. O brasileiro se manteve ativo, e aos 13 minutos colocou mais 5.00 no placar, após executar uma rasgada e uma batida. O australiano, autor da única nota 10 do evento e da temporada 2023 do CT até o momento, passou a buscar 8.50 para vencer.

O australiano diminuiu a diferença com um tubo e uma batida na junção de frontside. A atuação aconteceu na metade da bateria de 40 minutos e valeu 6.00 pontos. Callum passou a precisar de 6.68. Mas João seguiu num ritmo muito forte. Ele marcou 6.60, depois colocou mais 7.17 no somatório com um tubo pra esquerda, além de uma rasgada. Mas ele não parou. Quando restavam três minutos, o brazuca passou por dentro de uma direita quadrada de Supertubos e garantiu a vitória com a nota 9.43.

O caminho de Jack – O caminho do vice-campeão do MEO Pro Portugal nesta terça-feira começou nas oitavas. Jack deu um show de surfe na bateria. Ele venceu a batalha australiana contra Ryan Callinan surfando bons tubos. O líder do ranking marcou a nota no critério excelente 8.50 pontos com um tubo pra direita, e 7.43 com um canudo pra esquerda. Ryan também passou por dentro, mas os 7.00 não o ajudaram muito na disputa. A vitória foi pelo placar 15.93 e 12.33.

Jack passou das quartas sem sustos contra o indonésio Rio Waida. A luta por uma vaga na final foi contra Yago Dora. O australiano seguiu usando seu faro para os tubos na segunda bateria da semi. Ele começou com 6.67 pontos com um tubo pra direita. Depois, aos dez minutos, surfou um canudo novamente de frontside. Ele saiu depois de um spray explosivo para anotar 8.60.

O australiano voltou a trocar de nota perto da metade do confronto, mas dessa vez com uma atuação de backside. Jack passou por dentro de Supertubos e adicionou 7.57 pontos ao somatório. Até aquele momento Yago tinha 5.50 conquistados com manobras de frontside, e 6.17 com um canudo pra esquerda. A atuação também teve uma rasgada.

O brasileiro chegou no último quarto da bateria na necessidade de 10 pontos para vencer. Ele surfou um tubo pra esquerda, anotou 6.13 pontos, mas não alterou sua situação na disputa. Yago chegou a diminuir um pouco a diferença depois de passar por dentro de outra esquerda quando restavam três minutos, mas os 6.23 não ajudaram muito e ele se despediu do MEO Pro Portugal em terceiro lugar.

Yago supera Italo – Yago teve uma batalha brasileira nas oitavas de final. A disputa entre ele e Italo Ferreira foi acirrada e o resultado só foi conhecido após o término.

Italo largou com 5.17 e 4.00 pontos, notas conquistadas com ataques surfando de costas pra onda. Depois de uma nota fraca, Yago soltou duas pancadas de backside, anotou 6.33 e mostrou que estava firme no jogo. Mas Italo ficou fundo num tubo pra esquerda antes dos dez minutos iniciais para marcar 9.33 e disparar na frente do placar.

Outro momento importante da bateria aconteceu perto dos 20 minutos. Italo bateu forte de backside e melhorou seu somatório com 5.40 pontos. Yago então executou três fortes e verticais pancadas numa direita. Ele precisava de 8.41 e marcou 8.33. Yago não virou, mas a diferença caiu para 6.41.

Yago tentou a virada quando restavam 13 minutos, mas o tubo pra direita valeu apenas 5.40 pontos. Ele voltou a atuar perto do últimos seis minutos. O brasileiro executou uma batida numa onda grande e assumiu a liderança com 6.60. Italo foi em busca da virada com manobras, mas não conseguiu. Nos segundos finais o campeão mundial de 2019 botou pra dentro de uma esquerda, apareceu na saída, mas foi derrubado pela onda. Os juízes avaliaram que ele não completou a onda e ele acabou eliminado. italo sai de Portugal em 13º lugar no ranking.

Yago barra Griffin – Yago enfrentou Griffin Colapinto nas quartas. O norte-americano chegou na fase após eliminar Gabriel Medina com nota 9.50 que marcou na virada perto do fim da bateria.

Yago surfou logo no início da bateria contra Griffin. Ele pegou um tubo de frontside e anotou 5.33 pontos. A disputa ficou morna, com notas baixas, até que aos 28 minutos o norte-americano assumiu a liderança. Griffin pegou uma direita intermediária, bateu e fez um forte ataque à junção. A performance valeu 6.50 pontos.

Yago tentou dar o troco na sequência, mas o tubo pra esquerda foi curto e na boca. Ele não marcou os 2.15 pontos que precisava para assumir o topo. Quatro minutos depois ele conseguiu o que precisava. Yago usou a prioridade, fez um tubo rápido, mas fundo, e ainda bateu numa pequena junção. A nota 6.00 deixou Griffin na busca de 4.83 para vencer.

O norte-americano ainda tentou, mas não chegou perto do que necessitava e acabou eliminado. Com o resultado Yago subiu nove posições no ranking e agora é o sétimo colocado. Griffin aparece na quinta posição.

Samuel em quinto lugar – Outro brazuca que chegou nas quartas de final do MEO Pro Portugal foi Samuel Pupo. A vitória nas oitavas foi com muita emoção.

Samuel não estava em sintonia com Supertubos. Já Ian Gentil estava um pouco melhor encaixado no pico, e conquistou as notas 4.40 e 4.00 pontos com manobras de frontside. Samuel chegou no minuto final com 2.70 e 1.07 nas melhores atuações. Ele entrou numa direita e decolou com rotação. A expectativa tomou conta da praia, com os dois surfistas aguardando a avaliação dos juízes. O brasileiro precisava de 5.70 e ouviu 5.83 da locução enquanto tomava banho. Ele vibrou muito com a virada e até dançou durante a entrevista após a bateria.

Samuel para em Callum – Nas quartas a batalha foi contra Callum Robson. O brazuca começou melhor a bateria. Aos cinco minutos ele surfou um canudo pra direita e executou uma rasgada para anotar 6.50 pontos. O australiano respondeu cinco minutos depois com tubo, rasgada e batida numa pequena junção que valeram 5.83.

O momento mais marcante da bateria aconteceu aos 18 minutos. Callum botou pra dentro de uma direita, ficou fundo e saiu para anotar 9.57 pontos. Samuel passou a precisar de 8.91. Dois minutos depois o brasileiro diminuiu a distância. Ele pegou um canudo e marcou 7.83.

Samuel teve ainda metade do confronto para tentar os 7.58 pontos que precisava para vencer. Ele ficou mais criterioso na escolha e acabou surfando apenas mais uma onda, já no final, que não ofereceu espaço para manobras. O tempo chegou ao fim e Callum venceu com 15.40 contra 14.33 de Samuel. O brasileiro ocupa atualmente a 18ª posição no ranking.

Brasileiros eliminados nas oitavas – Além de Italo Ferreira, o Brasil perdeu também Caio Ibelli e Gabriel Medina nas oitavas de final. Os três ficaram em nono lugar no MEO Pro Portugal. Caio Ibelli não entrou em sintonia com as ondas de Supertubos e perdeu para Connor O’Leary na primeira bateria da fase.

O australianos chegou na metade da bateria de 40 minutos com vantagem no placar. Ele marcou as notas 3.73 e 2.57 pontos com uma batida de backside em cada atuação. Caio Ibelli tinha 3.33 como maior nota, conquistada com uma pancada em uma esquerda da série. Ele ainda tentou atingir a onda mais uma vez, porém caiu da prancha.

Connor ampliou a diferença aos 23 minutos. O australiano bateu forte e reto numa direita, e ainda executou um floater na junção. Os 5.17 pontos deixaram o brasileiro na necessidade de 5.57 para chegar nas quartas de final. O aussie voltou a marcar uma nota na casa dos cinco pontos aos 27 minutos. Ele fez duas batidas de backside, uma reta e forte, para anotar 5.47 e deixar o brazuca precisando de 7.31.

Caio fez algumas tentativas e até diminuiu um pouco a distância, porém o adversário colocou mais 5.43 no somatório e garantiu vaga nas quartas. Mesmo com a derrota, Caio subiu da quinta para a quarta posição no ranking.

Medina perde no fim – Gabriel Medina perdeu para Griffin Colapinto. Os dois ficaram muito ativos na bateria. O tricampeão mundial marcou 7.33 pontos com um aéreo alto numa esquerda, além de uma batida na junção. Além dessa nota, ele tinha 6.00 e liderava. Griffin surfou um tubo de frontside e acertou uma pancada na junção para somar 7.50.

O norte-americano chegou nos três minutos finais precisando de 5.83 para vencer. Ele então botou pra dentro de uma direita, desapareceu e saiu junto com uma forte spray. A nota 9.50 praticamente definiu o resultado. Medina ainda tentou um tubo pra direita, mas caiu e terminou pela terceira vez seguida em nono lugar num evento da WSL em 2023. Medina, que venceu o MEO Pro Portugal em 2017, caiu de oitavo para nono lugar no ranking.

A próxima etapa do circuito da elite está marcada para a Austrália. O Pro Bells Beach acontece entre os dias 4 e 14 de abril.

MEO Pro Portugal 2023

Final Masculina

João Chianca (BRA) 17.57 x 15.14 Jack Robinson (AUS)

Semifinais

1 João Chianca (BRA) 17.10 x 10.17 Callum Robson (AUS)

2 Jack Robinson (AUS) 16.17 x 12.40 Yago Dora (BRA)

Quartas de final

1 João Chianca (BRA) 13.00 x 12.27 Connor O’Leary (AUS)

2 Callum Robson (AUS) 15.40 x 14.33 Samuel Pupo (BRA)

3 Jack Robinson (AUS) 13.50 x 5.67 Rio waida (IDN)

4 Yago Dora (BRA) 11.33 x 7.47 Griffin Colapinto (EUA)

Oitavas de final

1 Connor O’Leary (AUS) 10.90 x 6.93 Caio Ibelli (BRA)

2 João Chianca (BRA) 13.06 x 10.17 Ethan Ewing (AUS)

3 Callum Robson (AUS) 10.67 x 9.63 Joan Duru (FRA)

4 Samuel Pupo (BRA) 8.53 x 8.40 Ian Gentil (HAV)

5 Jack Robinson (AUS) 15.93 x 12.33 Ryan Callinan (AUS)

6 Barron Mamiya (HAV) x Rio Waida (IDN)

6 Rio waida (IDN) 12.20 x 7.56 Barron Mamiya (HAV)

7 Yago Dora (BRA) 14.93 x 14.73 Italo Ferreira (BRA)

8 Griffin Colapinto (EUA) 17.00 x 13.33 Gabriel Medina (BRA)

Final Feminina

Courtney Conlogue (EUA) 13.50 x 12.83 Caitlin Simmers (EUA)

Semifinais

1 Courtney Conlogue (EUA) 12.27 x 11.73 Tatiana Weston-Webb (BRA)

2 Caitlin Simmers (EUA) 13.00 x 6.04 Macy Callaghan (AUS)

Quartas de final

1 Tatiana Weston-Webb (BRA) 7.80 x 7.40 Molly Picklum (AUS)

2 Courtney Conlogue (EUA) 12.50 x 11.83 Sally Fitzgibbons (AUS)

3 Macy Callaghan (AUS) 9.03 x 7.94 Yolanda Hopkins (POR)

4 Caitlin Simmmers (EUA) 9.93 x 8.66 Sophie McCulloch (AUS)

Ranking do CT 2023 após o MEO Pro Portugal

Masculino

1 Jack Robinson (AUS) 23.885

2 João Chianca (BRA) 22.170

3 Filipe Toledo (BRA) 16.075

4 Caio Ibelli (BRA) 14.150

5 Griffin Colapinto (EUA) 13.875

6 Leonardo Fioravanti (ITA) 12.450

7 Callum Robson (AUS) 10.735

7 Yago Dora (BRA) 10.735

9 Gabriel Medina (BRA) 9.960

10 Ethan Ewing (AUS) 9.395

10 John John Florence (HAV) 9.395

10 Rio Waida (IDN) 9.395

13 Italo Ferreira (BRA) 7.970

13 Miguel Pupo (BRA) 1.970

13 Seth Moniz (HAV) 7.970

13 Ryan Callinan (AUS) 7.970

13 Ian Gentil (HAV) 7.970

18 Samuel Pupo (BRA) 7.405

18 Jordy Smith (AFR) 7.405

18 Nat Young (EUA) 7.405

18 Liam O’Brien (AUS) 7.405

22 Connor O’Leary (AUS) 6.340

22 Matthew McGillivray (AFR) 6.340

24 Kanoa Igarashi (JAP) 5.980

24 Kelly Slater (EUA) 5.980

24 Barron Mamiya (HAV) 5.980

27 Jake Marshall (EUA) 3.990

27 Jackson Baker (AUS) 3.990

27 Michael Rodrigues (BRA) 3.990

27 Carlos Muñoz (CRI) 3.990

31 Kolohe Andino (EUA) 2.925

32 Maxime Huscenot (FRA) 1.860

32 Ezekiel Lau (HAV) 1.860

34 Jadson André (BRA) 795

34 Ramzi Boukhiam (MAR) 795

Feminino

1 Molly Picklum (AUS) 19.490 pontos

2 Carissa Moore (HAV) 17.335

2 Caitlin Simmers (EUA) 17.335

4 Tyler Wright (AUS) 14.930

5 Tatiana Weston-Webb (BRA) 13.440

5 Gabriela Bryan (HAV) 13.440

7 Caroline Marks (EUA) 13.020

8 Brisa Hennessy (CRI) 12.100

9 Bettylou Sakura Johnson (HAV) 11.305

9 Macy Callaghan (AUS) 11.305

11 Sally Fitzgibbons (AUS) 9.965

12 Courtney Conlogue (EUA) 9.890

13 Lakey Peterson (EUA) 9.740

14 Stephanie Gilmore (AUS) 8.400

15 Isabella Nichols (AUS) 7.830

16 Sophie McCulloch (AUS) 6.835

17 Teresa Bonvalot (POR) 6.265

18 Johanne Defay (FRA) 3.135