Chianca e Robinson

Primeira vez em Fiji

Jack Robinson e João Chianca, se encontram na ilha de Tavarua, Fiji, para surfar pela primeira vez a mística onda de Cloudbreak.

0

 

É comum pensarmos que os tops do CT já surfaram as melhores ondas do mundo. No entanto, a realidade por trás dos bastidores revela um desafio logístico para esses surfistas, cujo calendário é dominado por viagens incessantes de competição em competição, deixando pouco ou nenhum tempo para explorar picos diferentes, fazer surf trips descompromissadas e pegar todas as ondas boas que você quiser.

 

Chumbinho em Fiji.Frame.
Chumbinho em Fiji.

 

Enquanto os freesurfers desfrutam da liberdade de perseguir ondas de acordo com seus próprios desejos, os competidores comprometidos com o Championship Tour (CT) enfrentam restrições de tempo. Isso levanta a questão de quais joias do oceano eles podem ter perdido ao longo de suas carreiras. Um exemplo notável é Jack Robinson, que, mesmo após um ano completo no CT em 2021, revelou não ter surfado Cloudbreak até o encerramento das Finais da WSL deste ano.

 

Fiji, visual tradicional.

 

A última visita do CT a Fiji foi em 2017, mas os rumores de seu retorno em 2024 foram ouvidos por Robinson e pelo competidor do top cinco, João Chianca. Percebendo que uma ondulação se alinhava com suas agendas, os dois surfistas decidiram fazer uma viagem de última hora para explorar as promessas de Cloudbreak.

 

“Sempre me perguntei sobre isso — quão bom é?” admite Robinson, compartilhando a expectativa de surfar uma onda lendária que nunca havia experimentado. Ele lembra conselhos de outros surfistas, como Parko, que descreveu a experiência de ficar tão profundo no tubo que é possível sair mesmo estando muito atrás, atrás da bola de espuma.

 

Cloudbreak voltará para o CT em 2024 e a decisão de Robinson e Chianca em realizar uma expedição de reconhecimento em Fiji, faz todo sentido. Além da dupla, Yago Dora e Kai Lenny também aparecem arrepiando nos blue barrels de Fiji.

 

Cloudbreak, Fiji

 

Robinson por sua vez, após sua primeira experiência em Cloudbreak, destaca a versatilidade da onda, afirmando que é surfável em qualquer tamanho de ondulação e que “Merece estar no Tour.”

 

Agora nos resta esperar para ver os melhores do mundo em ação em Cloudbreak. Por enquanto assistimos a dupla pegando altos tubos na trip.

 

Fonte Red Bull Surfing