Bad trip

Brasileira detida na Indonésia

Manuela Vitória de Araujo Farias, de 19 anos, presa com droga na Indonésia, foi atraída por surfe, afirma polícia.

0
Manuela Vitória de Araújo Farias, de 19 anos, foi presa no Aeroporto Internacional de Bali com 3 kg de cocaína.

A jovem brasileira Manuela Vitória de Araújo Farias, de 19 anos, foi presa no Aeroporto Internacional de Bali, na Indonésia, carregando 3,9 quilos de cocaína e comprimidos de clonazepam em suas bagagens. A prisão ocorreu no dia 1 de janeiro, mas só foi divulgada ontem pela imprensa local após uma coletiva de imprensa dada pela polícia.

Segundo as autoridades locais, a brasileira estava sendo usada por redes de tráfico de drogas no Brasil. Ela afirmou que não sabia que estava transportando drogas. A jovem, ainda conforme informações da polícia local, é apaixonada por surfe e concordou em levar as bagagens em troca de uma vaga numa escola para praticar a modalidade esportiva.

“Prometeram a ela: ‘se você quiser ir para a escola de surfe, pode conseguir’. Então esta é uma garota de 19 anos e seu hobby é surfar e isso foi prometido por um amigo próximo em seu país, então ela trouxe o item com ela”, diz Kombes Iwan Eka Putra, diretor de pesquisa de drogas da polícia de Bali.

“Ela é, sim, uma pessoa utilizada pela rede. Não podemos dizer que é uma mensageira, porque não conhece a mercadoria. É apenas uma pessoa utilizada pela rede brasileira”, acrescenta o diretor.

Iwan afirmou que as autoridades não conseguiram rastrear quem receberia as drogas que Manuela carregava e ela alegou que também não sabia para onde os pacotes seriam encaminhados ao chegar em Bali. Manuela foi presa no aeroporto depois de um oficial suspeitar dela e a conduzir para uma entrevista, seguida pela verificação de sua bagagem por meio de um raio-x.

Os pacotes de cocaína estavam distribuídos em duas malas. Além da cocaína, também foram encontrados quatro comprimidos de clonazepam em uma bolsa da marca Louis Vuitton. Segundo a CNN, a brasileira foi indiciada com base na lei do país sobre entorpecentes, com a possibilidade de pena de morte, prisão perpétua ou prisão por no mínimo cinco anos e máximo de 20 anos. O UOL entrou em contato com o Itamaraty sobre o caso dela e aguarda retorno.

Fonte Portal UOL