Filha de pais brasileiros, Marina Fonseca, 12, nasceu na ilha de Oahu, Havaí. Criada em Waikiki, ela foi introduzida ao surfe muito cedo. “Aprendi a falar, andar, nadar e surfar nesta ordem. Comecei no surfe aos 4 anos. Por isso não sou tão fissurada, o surfe é uma coisa natural para mim, parte da minha rotina diária. Quero muito ser surfista profissional”, afirma convicta a “Brawaiian”.
Depois de vencer todos os festivais da categoria Mirim na ilha em praias lendárias como Makaha, Haleiwa e Waikiki, Marina agora compete nos tradicionais circuitos da NSSA (onde esta em primeiro no sub 12) e HASA (quinto no sub 13). Porém, aí começa a controvérsia: “Eu quero competir pelo Brasil, estou decidida. Eu amo o Havaí e as pessoas daqui, mas meu coração sempre foi brasileiro”.
Esta atitude verde e amarela está criando dificuldades para a menina conseguir patrocínios e apoios, mas ela não pensa em voltar atrás. “Eu gostaria muito de ter competido no Brasileiro Feminino em Ubatuba, mas este ano financeiramente foi impossível”, conta.
A vida da pré-adolescente não é só surfe. Ela também é atriz e modelo, tendo atuado em episódios do Hawaii Five-0 e recentemente Magnum P.I. Ela faz escola em casa, auxiliada pelo pai e técnico Rômulo Fonseca, que foi juiz internacional da WSL nos anos 90 e posteriormente técnico de lendas do surfe nacional como Victor Ribas e Guilherme Herdy.
“Tenho muito orgulho da Marina e adoro surfar com ela. Ela tem um estilo muito bonito e não tem medo de onda grande. Nossa relação é bem especial e intensa. Temos o Marina Beach Camp juntos, onde damos aula para crianças e Surf Tours pela ilha de Oahu. Acredito que ela terá muito sucesso na vida”, comenta o carioca.
Os próximos anos serão fundamentais para o sucesso de Marina. Com o apoio das pranchas Sharp Eye e uma rotina de aulas de skate, capoeira e muito surfe, ela quer elevar o nível do surfe feminino e trazer muitos títulos para o Brasil.
Acompanhe a trajetória da atleta pelo Instagram @_marinafonseca_.
