O conceituado portal de esportes de ação Surfer Today publica um artigo que surfa a onda da Inteligência Artificial, mais precisamente para falar sobre a revolução robótica no futuro das escolinhas de surfe, em artigo brilhantemente assinado pelo surfista e estudioso Andrew Island.
“À medida em que o sol se põe no horizonte ondulado, lançando um brilho dourado sobre o oceano, as ondas da tecnologia continuam a surgir e a se chocar contra as praias de nossas vidas. Uma das últimas ondas neste oceano de mudanças é a introdução de robôs como instrutores, ensinando os humanos a realizar múltiplas tarefas. Esse fenômeno levanta questões sobre a natureza da interação homem-máquina, o papel da inteligência artificial (IA) nos esportes e o futuro dos empregos tradicionais dos instrutores de surfe”, escreve Island.
“Andróides poderiam substituí-los em um futuro mais ou menos distante? Qual é o papel da IA na arte moderna de surfar nas ondas?”, indaga o autor.
No ensaio, Island explora essas questões e se aprofunda nas oportunidades e desafios que os robôs representam no mundo do surfe.
Segundo ele, a ascensão de robôs com inteligência artificial como instrutores de surfe pode causar um efeito cascata na comunidade, sobretudo pelo desemprego causado. E embora os robôs possam eventualmente automatizar certos aspectos da instrução do surfe, é improvável que eles substituam completamente os treinadores humanos, argumenta.
Afinal, “o surfe é mais do que apenas uma série de técnicas mecânicas, é uma dança intrincada entre o surfista, o oceano e os elementos”, justifica.
Mas a pergunta crucial é, afinal, os robôs podem nos tornar melhores surfistas? “Como muitos outros esportes, o surfe exige um delicado equilíbrio entre habilidade física, foco mental e uma compreensão intuitiva dos ritmos do oceano. Os robôs podem realmente melhorar nossa capacidade de surfar? A resposta pode estar nas capacidades únicas da IA e da robótica”.
Primeiro, os robôs podem fornecer feedback preciso e consistente sobre nossa técnica, detectando erros e sugerindo melhorias em tempo real. Esse nível de detalhe seria difícil de ser igualado por um instrutor humano, permitindo que os surfistas aprimorem suas habilidades mais rapidamente do que nunca.
Em segundo lugar, os robôs podem ser programados para adaptar seu estilo de instrução às preferências de aprendizagem, pontos fortes e fracos de cada indivíduo.
Esta abordagem personalizada tem o potencial de maximizar a eficiência e eficácia do processo de aprendizagem, permitindo que os surfistas progridam no ritmo que melhor lhes convier.
Por fim, os robôs podem aproveitar seu vasto poder computacional para analisar condições ambientais, como padrões de ondas, velocidade do vento e correntes oceânicas, para ajudar os surfistas a tomar melhores decisões sobre quando e onde pegar a onda perfeita.
Na verdade, isso já é uma realidade. Em 2022, a USA Surfing começou a trabalhar com a Microsoft para desenvolver treinamento de surfe assistido por IA.
Portanto, essa fusão de análises orientadas por IA e intuição humana pode, em última análise, elevar nossas habilidades a novos patamares. Confira todos os detalhes sobre este ensaio tecnológico lendo o artigo completo.
Fonte Surfer Today
