Recém-hospitalizada

Tyler Wright em recuperação

Surfista australiana Tyler Wirght declara que competiu na piscina de Kelly Slater após três dias de internação em hospital.

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A australiana bicampeã mundial de surfe e atual segunda colocada do ranking do CT 2023,  Tyler Wright, manifestou-se em seu Instagram sobre os problemas de saúde que vem enfrentando. De acordo com seu relato, ela esteve durante três dias internada em um hospital antes de competir na etapa do Circuito Mundial, realizada no Surf Ranch.

Durante sua carreira, Tyler Wright enfrentou algumas adversidades, tendo ficado fora do circuito por 14 meses por conta de um episódio de Síndrome Pós-Viral. Além disso ela  enfrentou o processo de recuperação de uma séria lesão cerebral que quase encerrou a carreira de seu irmão, Owen.

Confira o depoimento de Tyler:

“É difícil quando você coloca tanto trabalho em algo, se sente ótima e então passa por um período tão horrível que te leva ao hospital três dias antes de um evento. Competir após esses três dias, em que você ficou de cama e incapaz de comer, foi uma dura realidade”, diz parte de seu relato que segue:

“Às vezes, é desanimador tanto fisicamente quanto emocionalmente, sentindo que você não tem voz ativa nisso. Gerenciar meu período tem sido uma jornada. Eu percorri um longo caminho desde minha adolescência, quando nem sabia que não era normal sofrer dores excruciantes mensais que me levavam a desmaiar, vomitar e passar horas no banheiro. Hoje em dia, meu gerenciamento do período se parece com um programa de treinamento personalizado baseado nas quatro fases menstruais, ouvindo e planejando cuidadosamente o que meu corpo precisa – mesmo que isso signifique menos tempo praticando na água antes das competições, priorizando o sono e a recuperação antes do meu período e ciente de que esse é o momento em que estou em maior risco de lesões”.

“Nesta fase da minha vida, também dependo muito de analgésicos enquanto estou menstruada. Eles não são ideais, mas minha outra opção seria fazer uma cirurgia para tentar encontrar e corrigir a causa desses períodos debilitantes. A cirurgia não é uma solução garantida e eu teria que tirar um tempo de folga das competições, além de me recuperar”.

Ela finaliza agradecendo à sua equipe: “Estou orgulhosa de trabalhar com a equipe que montei, que me incentiva a ouvir meu corpo e colocar minhas necessidades em primeiro lugar”.