Open Mexico

Seis brasileiros na oitavas

Metade do time brazuca masculino segue vivo e classificado para a fase dos 16 melhores do Open Mexico.

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Gabriel Medina abre terceira fase com vitória para o Brasil.

Seis avançaram e seis ficaram pelo caminho. Após o segundo dia de disputas do Open Mexico, o Brasil segue com metade do time masculino vivo e classificado para as oitavas de final. A quarta-feira (11) teve uma maratona de baterias das repescagens e da terceira fase dos homens. Próxima chamada acontece nesta quinta-feira (12), às 9h35 (de Brasília).

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O líder do ranking Gabriel Medina e o vice-líder Italo Ferreira seguem no caminho da final, enquanto os três seguintes na lista dos melhores foram eliminados, entre eles Filipe Toledo.

Logo depois das repescagens, Gabriel Medina abriu a terceira fase com uma bateria emocionante. Foi apenas no minuto final que o brasileiro superou Michel Bourez. Naquele momento, o mar tinha raras séries com direitas de 1 metro e Medina teve sangue frio para arriscar tudo e garantir vaga nas oitavas.

O brasileiro deixou o francês se posicionar no pico e surfou as duas ondas iniciais mais embaixo. A primeira teve um floater como primeira manobra, além de uma batida (2.83). Já a segunda foi mais longa e bem trabalhada. Medina executou duas batidas e uma rasgada muito fortes como manobras iniciais. Depois a direita ficou lenta, mas ele fez algumas curvas, até voar com reverse na seção final e já bem pequena da onda.

A nota 7.00 deixou Michel na necessidade de 9.83 para assumir a liderança, mas ele manteve a calma e esperou por uma onda maior. A direita surgiu no outside de Barra de La Cruz. O francês pegou um tubo e fez mais três rasgadas muito fortes e estilosas. A onda encheu na sequência, mas ele foi até o final e executou um aéreo reverse, aterrissando de rabeta e demorando um pouco para completar o giro.

A nota 8.00 do francês ligou o alerta para o brasileiro, que perdeu a liderança 14 minutos depois. Michel surfou uma onda menor, mas fez um floater e duas rasgadas para anotar 3.33 e assumir a primeira posição.

Barra de La Cruz com direitas de meio a 1 metro no segundo dia do Open Mexico.

Medina passou a precisar de 4.34 pontos. O brasileiro seguiu no pico esperando pela onda, até que quando restavam oito minutos ele entrou novamente em ação. Com várias manobras, algumas verticais, Medina assumiu a liderança com 6.00. O francês, que passou a precisar de 5.00 pontos, surfou a direita seguinte da mesma série e voltou para a primeira posição com 5.10.

Restavam poucos minutos para o término e Medina precisava de 6.11 para seguir vivo no Open Mexico. Quando não restavam mais minutos, e sim segundos, o brasileiro entrou numa direita pequena e foi manobrando forte até voar num gorkin-flipp e seguir aplicando pancadas. Mas na onda de trás veio o francês, também soltando “os cachorros” até cair na parte cheia da onda, após algumas manobras contundentes.

A bateria terminou e o resultado demorou a sair, mas quando foi divulgado deixou a torcida brasileira feliz. Com 7.50 pontos Medina foi para a primeira posição, e o francês, que passou a necessitar de 6.50 para reverter o resultado, tirou 5.70 e foi eliminado.

“Foi uma bateria muito difícil, mas acreditei até o final”, disse Gabriel Medina, após a vitória. “As ondas estão boas, mas as séries demoram muito para entrar e no final fiquei rezando para ter mais uma oportunidade. Eu sabia que precisava mandar um manobrão e nem lembro direito o que fiz (risos). Eu não fico treinando muito essa manobra (gorkin-flipp). Já acertei antes, mas fazia tempo que não arriscava, então obrigado Deus por essa (risos) e estou pronto para a próxima”.

Bateria brazuca – O segundo triunfo brasileiro no terceiro round aconteceu na quarta disputa. A única bateria cem por centro brazuca da fase foi decidida nos segundos finais. Adriano de Souza, de frontside nas direitas, apresentou seu surfe de estilo limpo e fez boas manobras, mas Deivid Silva conseguiu ser mais vertical de backside e tomou a primeira posição quase no fim.

A maior nota da bateria foi 7.33 pontos, conquistada por Deivid com potentes batidas, inclusive tirando a rabeta por cima da onda. Quando tudo parecia perdido, ele foi em busca dos 5.30 que precisava e verticalizou mais algumas vezes. A nota 6.40 colocou Deivid nas oitavas e eliminou Adriano de Souza.

“Estou muito feliz por ter passado, mas fico triste por ter sido contra o Mineiro, que é o nosso capitão da seleção brasileira”, lamentou Deivid Silva. “Mas, eu precisava de um bom resultado para tentar manter meu lugar no CT. O capitão pegou duas ondas boas no início e na minha cabeça só pensei em concentrar para surfar uma onda boa e depois outra. Aí consegui aquele 7.33 que surfei bem e a outra peguei quando faltavam só 10 segundos pra terminar a bateria”.

Nova virada – Outro brasileiro que venceu com virada nos últimos momentos foi Yago Dora. Só o brasileiro trabalhou na primeira metade do duelo válido pela terceira fase, e colocou 5.00 e 4.17 como melhores notas.

Mikey Wright fez a primeira participação na bateria quando restavam 18 minutos. O australiano apresentou boas manobras, com estilo, e largou com 5.83 pontos. Logo depois Mikey foi ainda melhor e arrancou 6.27 dos juízes para assumir o primeiro lugar.

Na necessidade de 6.18 pontos, o brasileiro chegou perto com 5.93. Passado algum tempo, Yago tentou a virada novamente, mas não conseguiu. Mikey ficou no pico, com a prioridade, sem surfar, e quando restavam seis minutos Yago achou uma direita e foi intenso, com batidas verticais e rasgadas fortes. No total foram sete manobras que valeram 6.54, a primeira posição e um lugar nas oitavas de final.

“Ele (Frederico Morais) surfa muito e a gente estava na água juntos na bateria simultânea, então sabia que teria que dar um gás pra vencer ele”, disse Yago Dora. “Eu tenho menos experiência em baterias simultâneas, mas eu gosto porque consigo surfar mais ondas e pegar umas sem prioridade (de escolha da próxima) para aquecer, antes de arriscar manobras mais ousadas. Eu sinto que ainda estou aprendendo sobre como usar a estratégia certa. Acho que escolher bem as ondas é fundamental, então fiquei feliz com o que fiz nessa bateria”.

Italo vivo – Depois de Medina, Deivid e Yago garantirem participações nas oitavas de final do Open Mexico com viradas no fim das baterias, foi a vez de Italo Ferreira fazer o mesmo. O 13º duelo do terceiro round foi complicado, mas deu Brasil ao término dos 46 minutos de confronto.

Ao contrário das seis baterias anteriores, a do Italo teve ação desde o início. Ele e Wade Carmichael acharam as ondas, mesmo com a disputa não tendo prioridade no início.

O brasileiro foi rápido e logo conquistou 6.00 pontos, mas o australiano entrou no jogo com 5.17. Com 11 minutos de bateria, Italo pegou uma direita pequena, mas emendou várias boas manobras e colocou mais 6.67 no somatório. Quatro minutos depois foi a vez de Wade aprontar. Ele precisava de 7.50 e com batidas e rasgadas muito fortes anotou 7.33 e encostou no placar.

Doze minutos depois Italo se distanciou mais um pouco com 6.63 pontos. Wade passou a necessitar de 5.97 e após alguns instantes fez exatamente essa nota. Como o australiano tinha o maior score do duelo até aquele momento, ele ficou na frente mesmo empatado no placar com o brasileiro.

Italo surfou novamente quando restavam cinco minutos. A primeira manobra foi forte, com reverse. Depois ele esperou a onda reformar e aplicou mais três manobras, sendo duas muito potentes. A nota 7.33 o colocou na frente, mas a bateria ainda não tinha terminado.

Wade ainda achou uma onda nos segundos finais, abriu com duas batidas muito fortes, e levou a onda até o final quando acertou mais duas manobras. Ele precisava de 6.68 e conseguiu 5.97, nota que não alterou o resultado e ele foi eliminado.

“Foi uma bateria muito difícil”, admitiu Italo Ferreira. “Eu peguei umas ondas boas fazendo rasgadas fortes no outside e finalizando com manobras dinâmicas no inside, mas achei as notas meio baixas. Gostei da minha última onda e achei que fiz tudo que podia para mostrar um surfe mais dinâmico para os juízes. Mas, tudo bem, estou no jogo, estou curtindo e é sempre bom competir contra os melhores surfistas do mundo”.

Jadson no gás – Jadson André também está nas oitavas de final. O brasileiro mostrou muita vontade na penúltima bateria da terceira fase. Jadson fez uma escolha melhor de ondas e apresentou manobras de impacto. Dessa maneiro o brasileiro anotou 5.50 pontos na primeira participação, e 7.83 na segunda.

Jadson André vertical na terceira fase.

O havaiano passou grande parte do confronto na necessidade de uma nota no critério excelente (8.83), e o máximo que fez foi 6.67. Nos segundos finais, Seth teve a última chance e foi em busca de mais 6.67 que daria a vitória, mas apesar de uma boa apresentação, a onda era pequena e faltou manobras ainda mais expressivas.

Dia termina com vitória brasileira – O segundo dia de disputas no Open Mexico terminou com a sexta vitória brasileira no Round 3. O convidado para a prova, Mateus Herdy, não se intimidou com Griffin Colapinto e avançou. O brazuca fez um surfe inovador, com aéreos e bateu o norte-americano que chegou ao México com o quinto lugar no ranking,

Mateus fez duas notas na casa dos sete pontos (7.50 e 7.00), uma delas quando tinha acabado de levar uma virada. Griffin fez boas curvas e chegou a anotar 7.43 pontos, além de 6.27 numa onda pequena, mas muito bem trabalhada. No final precisava de 7.08 e nos últimos segundos anotou 6.08 e acabou eliminado.

Brasileiros eliminados – Mas o dia não foi só de vitórias brasileiras, e não foi só Adriano de Souza que acabou eliminado. Alex Ribeiro ficou ainda na repescagem, e Filipe Toledo, Caio Ibelli, Peterson Crisanto e Miguel Pupo se despediram do Open Mexico.

Indonésio despacha Filipe – Um dos grandes candidatos ao título do Open Mexico foi eliminado de forma precoce. Filipe Toledo chegou a marcar uma nota dentro do critério excelente, mas não conseguiu um segundo bom score e sofreu a virada nos últimos segundos de sua bateria.

O nono confronto da terceira fase aconteceu num momento calmo do mar, com séries muito demoradas e de poucas ondas. Na primeira metade, quando a prioridade ainda estava com a bateria anterior, quase não sobrou direitas, já que quando apareciam, as séries traziam poucas ondas.

Convidado para a etapa, Rio Waida abriu a disputa, mas após alguns movimentos caiu da prancha e conseguiu apenas 3.17 pontos, maior nota dos 23 minutos iniciais. Filipe tinha apenas 0.73 e 2.23, mas quando restavam 11 minutos para o término, achou uma boa e não deu mole.

O brasileiro executou várias manobras, variou, apresentou um estilo limpo e com pressão. A nota foi a única no critério excelente da bateria (8.00). O indonésio ficou com a prioridade, mas o tempo passava e a onda para a virada não aparecia. Ele precisava de 4.41 pontos.

Rio Waida elimina Filipe Toledo.

A bateria caminhava para o fim, até que a dez segundos do término Rio partiu para o tudo ou nada. O indonésio começou bem, mas a onda encheu, porém voltou a levantar e ele aplicou boas e fortes manobras. Os 5.50 pontos deram a ele a vaga nas oitavas de final do Open Mexico. Já Filipe Toledo se despediu da etapa com a 17ª posição.

Outro que ficou pelo caminho foi Caio Ibellli, no décimo confronto do Round. A disputa contra Jack Robinson foi parelha, com o australiano levando vantagem na escolha das ondas. O brasileiro tentou bastante e voltou pra briga mais pro fim.

Nos instantes finais, Caio tinha a prioridade e foi em busca dos 6.34 pontos que precisava. A direita era muito pequena, mas ele decolou três vezes, além de dar duas batidas. Rolou um suspense até a nota ser divulgada, mas nenhum juiz deu a virada e os 4.90 não alteraram o resultado.

A bateria seguinte foi outra ruim para o Brasil. Peterson Crisanto voou, bateu, rasgou, mas perdeu para o aplicado Frederico Morais. O português fez uma boa escolha de ondas e marcou as duas maiores notas do confronto (7.17 e 6.57) com pressão nas rasgadas e potência nas batidas.

Kelly bate Miguel – A outra derrota brazuca no dia foi com Miguel Pupo. Mas ele vendeu caro a derrota. O 14º confronto da terceira fase foi contra Kelly Slater. O norte-americano começou acelerado, surfando com muita vontade e com a já conhecida habilidade, que ele parece não perder com o passar dos anos.

Kelly foi muito regular ao longo do duelo. O maior nome do surfe de todos os tempos abriu com 7.00 pontos, depois fez 5.50, 6.83 e 7.60. Miguel tentava ser o mais vertical possível, mas muitas ondas não rendiam longas paredes íngremes.

Porém o brasileiro melhorou ao longo da disputa, anotou 5.07 e logo depois 7.43, notas que o colocaram na briga novamente. O tempo ficou curto, o mar devagar, e o brasileiro não teve chance de conquistar os 7.18 que precisava para vencer.

Revanche – Numa bateria cheia de reviravoltas, o japonês Kanoa Igarashi caiu para o norte-americano Kolohe Andino, na reedição de uma das baterias quartas de final das Olimpíadas de Tóquio. Foi um duelo com manobras de borda e surfe inovador. Kolohe levou a melhor nessa briga e deu o troco da derrota no Japão.

Melhor do evento – Quem segue roubando a cena no Open Mexico é Ethan Ewing. O australiano tem apresentado sua linha limpa, estilosa e de manobras fortes de borda com pressão na rabeta.

No primeiro dia do evento ele foi o dono da maior nota (8.83), e nesta quarta-feira ele bateu essa marca duas vezes, com as notas 9.20 e 8.87 pontos. A média na vitória sobre o sul-africano Mathew McGillivray foi 18.07, a maior da competição até o momento.

Próxima chamada – A próxima chamada para o Open Mexico acontece nesta quinta-feira (12), às 9h35. A previsão indica um mar parecido com o desta quarta-feira.

Assista ao Open Mexico ao vivo aqui no Waves.

Open Mexico 2021

Round 2 Masculino

1 Peterson Crisanto (BRA) 14.33, Kanoa Igarashi (JPN) 13.66, Diego Cadena (MEX) 10.37
2 Deivid Silva (BRA) 10.44, Yago Dora (BRA) 9.33, Jhony Corzo (MEX) 7.93
3 Jadson André (BRA) 10.84, Adriano de Souza (BRA) 9.07,  Alex Ribeiro (BRA) 7.57
4 Seth Moniz (HAV) 15.37, Matthew McGillivray (AFR) 11.87, Connor O’Leary (AUS) 8.67

Round 3

1 Gabriel Medina (BRA) 14.50 x 13.70 Michel Bourez (FRA)
2 Ethan Ewing (AUS) 18.07 x 9.33 Matthew McGillivray (AFR)
3 Kolohe Andino (EUA) 14.07 x 13.43 Kanoa Igrashi (JPN)
4 Deivid Silva (BRA) 13.73 x 12.63 Adriano de Souza (BRA)
5 Morgan Cibilic (AUS) 15.04 x 9.67 Lucca Mesinas (PER)
6 Leonardo Fioravanti (ITA) 13.37 x 9.87 Owen Wright (AUS)
7 Conner Coffin (EUA) 11.33 x 8.33 Adrian Buchan (AUS)
8 Jeremy Flores (FRA) 13.73 x 13.17 Ryan Callinan (AUS)
9 Rio Waida (IDN) 11.33 x 10.23 Filipe Toledo (BRA)
10 Jack Robinson (AUS) 12.24 x 10.80 Caio Ibelli (BRA)
11 Frederico Morais (POR) 13.74 x 12.44 Peterson Crisanto (BRA)
12 Yago Dora (BRA) 12.80 x 12.10 Mikey Wright (AUS)
13 Italo Ferreira (BRA) 14.00 x 13.30 Wade Carmichael (AUS)
14 Kelly Slater (EUA) 14.60 x 12.50 Miguel Pupo (BRA)
15 Jadson André (BRA) 13.33 x 11.17 Seth Moniz (HAV)
16 Mateus Herdy (BRA) 14.50 x 13.80 Griffin Colapinto (EUA)

Oitavas de final

1 Gabriel Medina (BRA) x Ethan Ewing (AUS)
2 Kolohe Andino (EUA) x Deivid Silva (BRA)
3 Morgan Cibilic (AUS) x Leonardo Fioravanti (ITA)
4 Conner Coffin (EUA) x Jeremy Flores (FRA)
5 Rio Waida (IDN) x Jack Robinson (AUS)
6 Frederico Morais (POR) x Yago Dora (BRA)
Italo Ferreira (BRA) x Kelly Slater (EUA)
8 Jadson André (BRA) x Mateus Herdy (BRA)

Round 2 Feminino

1 Isabella Nichols (AUS) 13.20, Macy Callaghan (AUS) 11.86, Regina Pioli (MEX) 8.07
2 Sage Erickson (EUA) 13.67, Keely Andrew (AUS) 11.50, Shelby Detmers (MEX) 9.50

Oitavas de final

1 Johanne Defay (FRA) x Brisa Hennessy (CRC)
2 Carolina Marks (EUA) x Malia Manuel (HAV)
3 Sally Fitzgibbons (AUS) x Macy Callaghan (AUS)
4 Courtney Conlogue (EUA) x Keely Andrew (AUS)
5 Carissa Moore (HAV) x Silvana Lima (BRA)
6 Tyler Wright (AUS) x Isabella Nichols (AUS)
7 Tatiana Weston-Webb (BRA) x Sage Erickson (EUA)
8 Stephanie Gilmore (AUS) x Bronte Macaulay (AUS)

Top-10 do ranking 2021 da World Surf League – depois de 6 etapas

1º Gabriel Medina (BRA) – 46.720 pontos
2º Italo Ferreira (BRA) – 33.555
3º Filipe Toledo (BRA) – 32.065
4º Morgan Cibilic (AUS) – 24.610
5º Griffin Colapinto (EUA) – 24.235
6º Kanoa Igarashi (JPN) – 23.545
7º Jordy Smith (AFR) – 22.770
8º Conner Coffin (EUA) – 22.205
9º Yago Dora (BRA) – 20.215
10º John John Florence (HAV) – 19.925
13º Adriano de Souza (BRA) – 15.735
13º Miguel Pupo (BRA) – 15.735
19º Caio Ibelli (BRA) – 13.950
23º Jadson André (BRA) – 11.820
24º Deivid Silva (BRA) – 11.395
26º Peterson Crisanto (BRA) – 10.895
32º Alex Ribeiro (BRA) – 6.915

Top-10 do ranking da World Surf League

1ª Carissa Moore (HAV) – 43.855 pontos
2ª Johanne Defay (FRA) – 34.645
3ª Sally Fitzgibbons (AUS) – 34.270
4ª Tatiana Weston-Webb (BRA) – 33.625
5ª Stephanie Gilmore (AUS) – 29.390
6ª Caroline Marks (EUA) – 28.660
7ª Tyler Wright (AUS) – 27.095
8ª Isabella Nichols (AUS) – 23.555
9ª Courtney Conlogue (EUA) – 21.840
10ª Keely Andrew (AUS) – 19.705