Costão Pro 2022

Santinho recebe decisão

Costão Pro 2022 define campeões profissionais de 11 a 13 de março na Praia do Santinho, Florianópolis (SC).

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Luan Wood foi campeão em 2019.

A Federação Catarinense de Surf apresenta o Costão Pro 2022, que definirá o campeão e a campeã profissional de 2021, nos dias 11 a 13 de março na Praia do Santinho, em Florianópolis (SC).

O evento também valerá como a primeira das cinco etapas programadas para o Circuito Catarinense de Surf Profissional de 2022 e marcará pontos para o ranking nacional da Associação Brasileira de Surf Profissional (ABRASP). A grande novidade é a inclusão da categoria feminina esse ano, com todas as etapas distribuindo 30 mil reais de premiação em dinheiro.

“É uma grande satisfação poder retomar nossos projetos e trazer o Circuito Catarinense Profissional de volta para o calendário da Fecasurf”, disse o presidente da Federação Catarinense de Surf, Renato Melo. “Devido à pandemia, não foi possível viabilizar o Circuito Estadual Profissional em 2020 e 2021. Então, decidimos definir os campeões de 2021 no Costão Pro, que também vai abrir os rankings estaduais de 2022. Será a primeira das cinco etapas profissionais que faremos por todo o litoral catarinense esse ano”.

As inscrições já estão abertas e o valor é de 200 reais para as categorias masculina e feminina. Elas devem ser efetuadas via depósito bancário para a conta da Federação Catarinense de Surf no Banco do Brasil-001, agência 5201-9 e conta corrente número 844.759-4, ou através do PIX para o CNPJ 80.151.459/0001-25 registrando apenas os números. Para a inscrição ser confirmada, é necessário ainda enviar o comprovante de pagamento com o nome do atleta para o e-mail [email protected].

42 anos de história – O Circuito é um dos mais antigos do Brasil, decidindo os campeões estaduais desde 1980, antes mesmo do Circuito Brasileiro Profissional ser iniciado em 1987. O primeiro campeão foi Roberto Lima e logo David Husadel conquistou um tricampeonato em 1982, 83, 84, que ninguém conseguiu igualar até hoje. Oito surfistas ganharam dois títulos, Ivan Junkes em 1987 e 89, Guga Arruda em 1995 e 99, James Santos em 96 e 2000, Fabio Carvalho em 93 e 2001, Diego Rosa em 2004 e 2006, Marco Polo em 2007 e 2008, Tomas Hermes em 2010 e 2013 e Caetano Vargas em 2016 e 2017.

Caetano Vargas é bicampeão (2016 e 2017).

Os últimos circuitos com várias etapas para definir o campeão aconteceram em 2018 e 2019 e os títulos foram vencidos por Uriel Sposaro e Luan Wood, respectivamente. Devido a pandemia do Covid-19, não foi realizada nenhuma etapa em 2020 e em 2021. O ex-top da elite mundial, Ian Gouveia, foi consagrado como campeão estadual de 2020 em um evento virtual pela internet. Já o de 2021, será decidido agora no Costão Pro, junto com a grande novidade da inclusão da categoria feminina a partir deste ano.

Campeões amadores – Apesar das limitações impostas pela pandemia do Covid-19, obedecendo as orientações do protocolo de retomada dos eventos esportivos aprovado pela SES/FESPORTE, a Fecasurf finalizou o ano de 2021 com mais de 40 etapas amadoras por todo o litoral, para definir os títulos estaduais em 11 categorias.

Os campeões amadores da Open, sem limite de idade, foram Derik Adriano e Yasmin Dias. Na Sub 18, os títulos ficaram com Luiz Mendes e Laura Raupp, que também venceu a Sub 16 junto com Noah Machado. Na Sub 14, os melhores foram Ryan Martins e Alma Corgiolu. Na Sub 12, os campeões foram Yuri Gabriel e Luiza Rosa Teixeira e Cauã Demski ganhou a Sub 10. Ainda teve Fidel Teixeira sendo campeão do Surf Adaptado, Alvaro Bacana campeão na Master, Adriano Lemos na Grand Master e Rubens Faria vencendo a Kahuna e Grand Kahuna.

“Por já termos um circuito amador muito bom para revelar novos talentos, precisamos também de um circuito profissional forte, para que nossos surfistas possam prosseguir em suas carreiras, preparando-os para os grandes eventos dos circuitos brasileiros e mundiais”, destaca Renato Melo, presidente da Fecasurf. “Estamos com uma diretoria muito dedicada para tocar nossos projetos. Sabemos da responsabilidade do nosso trabalho e da expectativa da comunidade do surfe catarinense, então vamos trabalhar forte para virarmos essa página de restrições e proibições e fazer o surfe catarinense voltar a crescer”.