Mick Fanning

A onda de ser pai

Em entrevista ao canal Gipsy Tales, australiano Mick Fanning fala sobre alegria de ser pai e compara paternidade com todas ondas surfadas.

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A vida que Mick Fanning leva hoje é bastante diferente daquela que tinha há uns anos, quando competia no Championship Tour entre os melhores surfistas do mundo. Hoje, afastado da competição, a sua maior prioridade é garantir que está presente para o filho de 3 anos sempre que ele precisa.

“Tento trabalhar nos intervalos, quando ele está na creche”. Há um mundo de diferença entre a sua vida enquanto atleta do Tour e a sua vida agora, mas Fanning gosta desta nova realidade.

Diz a lenda que uma pessoa nunca está pronta para o desafio de ter filhos, mas Fanning, vindo de uma família grande, sentia que tinha bastante treino. Apesar disso, há coisas para as quais todo o treino do mundo não o poderiam ter preparado.

“Nos primeiros dez dias, não sabe o que acontece”, confessa. Pode ser difícil, mas ao descrever as suas emoções, Fanning faz um balanço extremamente positivo: “Foi como viver a euforia das minhas melhores ondas todas ao mesmo tempo.”

Euforia, medo, ansiedade… todos esses sentimentos podem ser encontrados no surfe, principalmente para um surfista de competição. Mas quando se é pai, a euforia, os medos e a ansiedade são outros, e as coisas ganham uma nova proporção.

Neste episódio do podcast Gypsy Tales, a lenda australiana do surfe fala sobre tudo isso. Como era antes e como é agora, o seu amor pelo surfe, a experiência com meditação, os tempos de competição com Kelly Slater e Andy Irons e as considerações sobre a realidade da WSL hoje em dia.