Barra Velha

Pesca ilegal preocupa Ibama

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Tartaruga verde sofre com a pesca ilegal na praia do Tabuleiro. Foto: Divulgação.

A pesca artesanal em áreas proibidas, segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais), acontece cada vez com mais frequência devido à chegada do calor.

 

Nas últimas semanas, muitas denúncias foram feitas por surfistas e moradores da região de Barra Velha (SC) por causa da implantação de redes de pesca fixas a menos de 50 metros de costões rochosos, da saída de rios e da linha de praia.

Por meio do Programa de Monitoramento de Praias do Movimento Surf Verde (MSV) também foi possível confirmar a presença de barcos de pesca artesanal recolhendo redes em áreas proibidas.

 

A pesca artesanal irregular tem sido denunciada para o MSV tanto na frente da praia do Tabuleiro como também na praia da Península, localizadas em Barra Velha (SC).

Já surfistas da comunidade de Itajubá também informaram que são colocadas redes na desembocadura no Rio Itajubá e na frente do costão da praia Pedras Brancas e Negras.

 

A pesca irregular em áreas proibidas pelo Ibama pode ser penalizada com multa e apreensão das redes, além de ter o agravante sobre a captura não acidental de espécies protegidas.

Redes fixas em cima de costões podem provocar a morte de tartarugas marinhas, que costumam se alimentar nestes locais.

Embora não existam provas concluintes de que a aparição de tartarugas-marinhas mortas no município seja responsabilidade da pesca artesanal, muitos dos denunciantes informaram sobre este fato estar ligado à morte desta espécie.

Nas últimas três semanas, o número de tartarugas mortas aumentou, sendo registrada a morte de duas tartarugas cabeçudas e mais de quatro tartarugas da espécie verde.

Apesar de que exista muita pesca acidental de tartarugas marinhas, a implantação de redes em locais proibidos denota uma omissão por parte da comunidade de pescadores que é ciente de uma grande possibilidade de matar animais protegidos nesta área.

Os levantamentos fotográficos serão entregues em breve para a Fundação Municipal de Meio Ambiente, o Projeto Tamar de Santa Catarina e o Ibama.

 

Para denunciar, entre em contato pelo telefone (0xx48) 229-9271 ou (0xx48) 224-6077.