Stand up

Marcela Duarte rema no Hawaii

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Marcela Duarte treina stand up no North Shore, Hawaii. Foto: Carol Oliva.

O stand up tem origem nas ilhas havaianas. No ano de 2000 Laird Hamilton, Vetea David e outros popularizaram mundialmente o esporte dropando ondas, muitas vezes grandes e tubulares, como Jaws e Pipeline no Hawaii, além de Teahupoo, no Tahiti.

 

Eu mesma presenciei esses caras pegando essas ondas, Vetea David e Raimana em Teahupoo com 10 a 12 pés de onda. Fiquei impressionada com a força, equilíbrio e coordenação necessários para dropar aquelas ondas.
 
Durante quase um ano estive no Hawaii. Em épocas como o verão que não tinha onda, comecei a praticar a modalidade stand up somente remando entre as praias, com uma prancha de 12 pés de comprimento e 4 centímetros de espessura.

 

Não precisa-se necessariamente de ondas para praticar, pode-se fazer treinos no mar aberto, em lagos, rios ou qualquer grande massa de água. Realmente um teste de equilíbrio e coordenação, que trabalha as pernas e músculos dos braços.
 
Neste inverno, nos dias com ondas menores, comecei a me aventurar nas ondas. A primeira vez foi em Makaha, onde estavam na água alguns locais como Brian Keaulana. Consegui pegar algumas direitas perfeitas, depois passei para Sunset e outras picos. Achei muito mais fácil entrar nas ondas, pois a velocidade da remada é maior com o remo e a quantidade de canais no Hawaii facilita a chegada ao outside.
 
Outra vantagem do surf com stand up é o ângulo de visão, pois estando de pé sobre a água pode-se ver todo o fundo, e quando se fala em praticar este esporte em águas claras como no Hawaii, Fiji e Tahiti, a visão do fundo é muito melhor do que se estivesse deitada na prancha.
 
Agora estou voltando para o Brasil e levando na bagagem meu stand up. Espero pegar boas ondas.
 
Aloha!