Juliana Guimarães parte para sua segunda participação no WQS

0

#Motivada com a boa estréia no Circuito Mundial de Surf WQS, em julho na Califórnia, a surfista carioca Juliana Guimarães, da equipe AntiQueda, segue para uma nova disputa internacional, desta quarta-feira até domingo (23 a 27/08), agora em Virginia Beach, também nos EUA.

Esta será sua segunda participação em um WQS, competição que classifica as melhores para o WCT, a elite do surf mundial, restrita as 15 melhores do planeta. Atual campeã paulista amadora e profissional e líder do ranking brasileiro Super Trials, Juliana está indo para as disputas do Circuito Mundial para ganhar experiência. A intenção é marcar seus primeiros pontos e conhecer bem como é uma disputa de nível internacional.

No próximo ano, ela intensificará suas participações, para em 2002 disputar em condições de igualdade uma das vagas para o WCT. Em sua primeira competição, em Huntington Beach, Juliana passou pelas triagens e chegou até a 2ª fase. “Eu fui mesmo com a intenção de me avaliar. Ver como está o meu nível técnico em relação às surfistas mais experientes. E não está muito diferente e só preciso pegar mais ritmo de competição”, afirma Juliana, que está com 20 anos de idade.

“Quero competir o máximo possível no próximo ano também para em 2002 entrar com tudo. Estou tendo apoio dos meus patrocinadores e estou levando a sério esta minha preparação. Estas etapas estão sendo muito importantes para a minha melhora. Você só evolui surfando com atletas mais fortes. Não pode ficar estagnada. Estou aprendendo muito”, acrescenta Juliana, que logo após a etapa em Virgínia Beach volta para o Brasil para disputar a 5ª e penúltima etapa do Circuito Brasileiro de Surfe Amador, marcada para os dias 1, 2 e 3 de setembro, em Ubatuba (litoral norte de SP).

Ela é a vice-líder no ranking (atrás da potiguar Alcione Silva), com três 2º lugares consecutivos. “Ainda tenho chances e vou tentar vencer as duas últimas fases”, diz Juliana, que também segue firme na disputa pelo bicampeonato paulista amador, com duas vitórias nas duas etapas que participou. Vale destacar que no surfe feminino as atletas podem disputar simultaneamente os campeonatos amadores e profissionais.

Este ano, Juliana já faturou a Disputa Sexy Machine, valendo como o título paulista profissional, chegando nas três finais. Os pontos feitos também lhe asseguraram a liderança isolada do ranking nacional super trials. Ela soma 2.460 pontos, contra 2.085 da ubatubense Suelen Naraísa e 1.895 da carioca Brigitte Mayer, estando garantinda para o Super Surf de 2001.

“A Juliana é um grande talento e estamos acreditando muito em seu potencial. Temos plena certeza de que ela vai chegar muito longe”, diz Paulo Sérgio Nogueira Lopes, diretor de marketing da AntiQueda, marca de surf wear com sede em Santos, que tem outros surfistas de ponta, como o experiente Almir Salazar, único tetracampeão paulista de surf profissional da história e atual campeão estadual master, Marcos Quito, da nova geração profissional, e Mike Richard, vice-campeão paulista júnior de 99.