Navas a bordo

Festa nas Maldivas

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Toda viagem dá uma certa adrenalina antes de embarcar, e mesmo já tendo vindo para as Maldivas e Indonésia diversas vezes, desta vez não foi diferente.

 

Acho que só de pensar nas horas de voo, espera intermináveis nos aeroportos, fuso horário trocado, aumenta consideravelmente a ansiedade da viagem, mas basta chegar aqui e admirar o visual por apenas um minuto e toda essa canseira vai embora!

Minha primeira parada é nas Maldivas. Logo na saída do Brasil, já me encontrei com alguns que vinham para esta barca. Ao todo seriam 12 surfistas, alguns de Florianópolis, outros, brasileiros que moram na Austrália e até na China.

 

Chegamos a Male pela manhã (noite no Brasil), debaixo de um sol e um calor imenso. Felipe já nos aguardava no aeroporto e nos levou direto para o que seria nossa casa nos próximos dias: um barco chamado Solei, de 100 pés, três andares, nove suites – todas com ar condicionado – e uma tripulação muito amigável, como sempre. Sem dúvida este foi um dos melhores barcos que eu já fiquei.

Não perdemos tempo e já começamos a navegar. Para fugir do crowd, decidimos começar nossa viagem indo para o Atol do Centro, que fica umas nove horas ao Sul de Male. Lá, o crowd é praticamente zero, pois a maioria dos barcos prefere ficar no Atol de Male, onde se encontram as conhecidas ondas de Pasta Point, Jails, Sultans, Cokes e Chickens.

No caminho, o visual alucinante ia nos acalmando e deixando a galera pronta para o surf. Ancoramos perto da onda conhecida como F1, por ser rápida. Ao lado desta direita ainda é possível surfar mais três ondas – Mulee Point, uma direita bem longa e manobrável, Boahuraa Point, uma direita grande e gorda, e Veyvah Point, uma esquerda bem rasa e rápida, mas que abre bastante.

 

Surfamos praticamente sozinhos durante uma semana em que estivemos por lá. Todo mundo representou muito bem. Tiago Giusti, recém-formado na faculdade, não pôde comparecer à festa de formatura devido à viagem e fez questão de fazer uma session em homenagem aos companheiros de faculdade, vestindo terno e gravata.

Depois desta semana, todos já estavam bastante adaptados às condições e resolvemos seguir rumo ao Norte para pegar as famosas ondas do Atol de Male. Em nossa volta, dava para ver na cara de cada um a felicidade estampada, relembrando as sessions e conferindo as fotos. Este relato foi um pouco mais longo, pois ficamos uma semana sem conexão. Confiram as fotos e aguardem o que ainda vai acontecer durante esta barca!!!

 

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