Saquarema Pro

Cauã escova as direitas do Point

Cauã Costa executa manobras poderosas no Point de Itaúna e avança como melhor brasileiro da sexta-feira (4) no Saquarema Pro. Jett Schilling e Alyssa Spencer marcam a maior nota do evento.

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Cauã Costa é o melhor brasileiro no terceiro dia de ação do Saquarema Pro. Foto de arquivo.

Cauã Costa foi o melhor brasileiro no terceiro dia de ação do Saquarema Pro. Nesta sexta-feira (4) foram realizadas 18 baterias da etapa do circuito Challenger Series, sendo as 6 últimas da primeira fase feminina e as 12 do segundo round masculino. O Brasil segue na etapa com cinco mulheres e oito homens.

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O Point de Itaúna (RJ) funcionou com ondas balançadas de 1,5 metro, e as direitas foram o caminho para as vitórias. Cauã Costa abriu o penúltimo duelo do dia com uma atuação de frontside que teve um cutback, um snap forte e uma batida poderosa na junção. Ele anotou 8.17 pontos, a maior nota conquistada por um brasileiro nesta sexta-feira.

O japonês Shun Murakami tomou a primeira posição do brasileiro com suas duas ondas iniciais na bateria, que valeram 5.37 e 6.33 pontos. Cauã tentou retomar a liderança, mas escolheu ondas ruins e errou um voo alto. Porém, no final do confronto o brasileiro entrou noutra direita e encaixou uma poderosa batida. A atuação valeu 6.33 e garantiu a vitória com 14.50 pontos, o maior somatório de um brasileiro nesta sexta-feira. Shun avançou em segundo lugar e o havaiano Brodi Sale (3º) e o australiano Chris Zaffis (4º) foram eliminados.

Mais vitórias brazucas – As outras duas vitórias brasileiras no dia foram conquistadas por Miguel Pupo e Edgard Groggia. Miguel participou da quinta disputa, mostrou excelente escolha de ondas e fez boas e potentes manobras para vencer.

Sexto melhor surfista do mundo em 2022, Miguel Pupo escovou as direitas com um backside limpo e agressivo. Desde sua primeira onda surfada na quinta disputa, o que aconteceu nos primeiros minutos (7.00), ele não deixou a liderança. Miguel saiu da água vitorioso, com 13.53 pontos no somatório.

“É sempre bom quando você começa a bateria com uma nota boa. Isso tira o nervosismo e fica mais fácil escolher as ondas certas para mostrar o surfe”, disse Miguel Pupo. “A minha primeira bateria na terça-feira, foi mais complicada, não consegui surfar direito, então essa me deixou bem mais feliz. O Challenger Series é bem difícil, porque sei que posso atrapalhar quem está brigando no ranking. Mas, estou no meu país e só quero surfar o meu melhor, então estou amarradão por ter avançado para a próxima fase”.

A disputa pela segunda vaga ficou entre Michael Rodrigues e os franceses Gatien Delahaye e Maxime Huscenot. A bateria chegou embolada nos 11 minutos finais, com Gatien em segundo. Michael surfou e chegou a assumir a segunda posição, mas Maxime também entrou em ação. Ele rasgou e bateu com força na junção para anotar 7.03 pontos. Com a nota o francês pulou de último para a vice-liderança.

Michael (3º) e Gatien (4º) ainda fizeram mais tentativas, porém acabaram eliminados do Saquarema Pro. Michael chegou à Região dos Lagos (RJ) como melhor brasileiro no ranking, em oitavo lugar. Os dez melhores após a próxima etapa, que acontece no Havaí, conquistarão vagas para o CT 2023.

Outra vitória – A outra vitória brazuca no dia foi conquistada por Edgard Groggia, atual número 23 do ranking. O atleta começou com 4.33 pontos, depois marcou 5.17 e na quinta atuação anotou 7.33, após destruir uma direita. Caio Ibelli cometeu intereferência no australiano Morgan Cibilic aos seis minutos de disputa. Como naquele momento da bateria as prioridades ainda não estavam definidas, a penalidade dele foi passar a somar a melhor nota inteira e a metade da segunda maior.

O bicho pegou no final. Caio marcou 6.27 pontos e pulou para a segunda posição. Wiggolly Dantas, que caiu para terceiro, surfou em busca de 4.67, mas marcou 4.50. Morgan também surfou. O aussie necessitava de 3.92, fez 4.50 e assumiu o segundo lugar. E pra não deixar dúvidas, o australiano fez duas manobras fortes de frontside no minuto final, colocou mais 6.80 no somatório e garantiu vaga na terceira fase. Caio (3º) e Wiggolly (4º) se despediram do evento.

Medina garantido no Round 3 – A maior nota do Saquarema Pro foi conquistada nesta sexta-feira (4), tanto na categoria masculnia quanto na feminina. Entre os homens, a atuação aconteceu na quarta bateria da segunda fase.

O último terço da disputa de 30 minutos começou com o norte-americano Jett Schilling na liderança, tendo a maior nota do confronto, 6.77 pontos, conquistada com duas manobras em sequência numa direita. O japonês Taichi Wakita estava em segundo lugar, Gabriel Medina em terceiro e o argentino Jose Gundesen em quarto, os três com somatórios parecidos.

Gabriel Medina na pressão em Itaúna.

Quando restavam nove minutos para o fim, Medina entrou embaixo de uma espuma, dropou pra direita e bateu reto no buraco. Ele, que já havia marcado 5.33 pontos, conquistados numa esquerda, anotou 6.63 e foi pra liderança. Medina depois surfou uma onda ruim e perto do fim soltou três manobras de backside, sendo duas batidas verticais e uma rasgada. A nota foi 7.23.

Jett ainda teve tempo de entrar em ação pela última vez na bateria. O norte-americano acelerou de backside numa direita e voou alto com reverse. A performance valeu 8.67 e a vitória na disputa. O japonês terminou em terceiro e o argentino em quarto, ambos eliminados do Saquarema Pro.

Os outros surfistas brasileiros que avançaram para a terceira fase do Saquarema Pro são João Chianca, Douglas Silva, Lucas Silveira e Gabriel André.

“A gente busca fazer o que é preciso, sem dar show”, disse João Chianca. “Dar show é quando o resultado está garantido, mas agora tenho que passar baterias e vou fazer o que precisar para isso. Vou marcar quem precisar marcar e estou muito feliz, porque consegui avançar, que era o mais importante para mim nessa hora. Vou tentar esfriar um pouco a cabeça, pra ficar mais concentrado para fazer uma melhor apresentação da próxima vez”.

Brasileiros eliminados – O Brasil perdeu nove surfistas na categoria masculina nesta sexta-feira. Marcos Correa, Jadson André, Samuel Pupo, Ryan Kainalo, Deivid Silva e Willian Cardoso.

Aposentado – Willian ficou em último lugar na décima bateria, que foi vencida pelo italiano Leonardo Fioravanti, líder do ranking e já classificado para o CT 2023. Com a derrota o brasileiro se aposentou do Circuito Mundial, mas continuará competindo nos eventos nacionais.

“Estou muito feliz, com a sensação única de dever cumprido. Foram 16, 17 anos na luta sempre com muita determinação de nunca desistir”, disse Willian Cardoso, logo que chegou na arena do evento. “Eu tentei ali até o último minuto me classificar, acreditando que a Nossa Senhora de Nazaré da igrejinha, fosse me abençoar enviando uma onda, para que não acabasse hoje. Mas, a festa está linda, maravilhosa, só tenho que agradecer a todos os meus amigos ao longo desses anos de carreira e tem um novo capítulo da minha vida por vir aí. Vai ser um novo momento e agradeço também a minha família, minha esposa, meu filho, vocês são tudo pra mim e a melhor coisa que eu carrego de tantos anos de alegria no Circuito Mundial”.

Willian Cardoso no ataque em Itaúna.

Willian nasceu em 8 de fevereiro de 1986, no ano que o Circuito Mundial voltou a ter etapa no Brasil, na Praia da Joaquina, em Florianópolis, capital do seu estado. Ele passou mais de 10 anos batalhando uma vaga no CT, ficou perto de conseguir várias vezes, saindo da lista nas etapas finais do Havaí. Até finalmente chegar na elite em 2018, aos 32 anos de idade. Pelo seu porte avantajado, ganhou o apelido de Panda e suas batidas e rasgadas abrindo grandes leques de água, ficaram conhecidas como as “Patadas do Panda”.

Foi assim que Willian conquistou uma vitória no CT em seu primeiro ano, nas ondas de Uluwatu, batendo o australiano Julian Wilson na decisão da etapa iniciada em Margaret River. Foi logo após um quinto lugar nas direitas de Keramas, em Bali. Esses dois resultados na Indonésia, foram os melhores da sua carreira na divisão de elite da WSL. Ele terminou em 13º no ranking de 2018, mas em 2019 não conseguiu passar das oitavas de final em nenhuma das onze etapas e ficou em 24º lugar, perdendo a vaga entre os tops do CT.

Nos mais de 16 anos de carreira de surfista profissional, antes de fazer parte do seleto grupo dos melhores do mundo, Willian Cardoso foi vice-campeão brasileiro em 2008, campeão sul-americano da WSL Latin America em 2010 e ganhou cinco etapas do Qualifying Series. A primeira foi o Movistar Pantin Classic na Espanha em 2008, evento que bicampeão em 2009, ano que venceu outra na perna europeia, nas Ilhas Açores de Portugal. Em 2010, ganhou o Coca-Cola Saquarema Pro na Praia de Itaúna e o último foi o tradicional Surfest de Newcastle na Austrália em 2012, na final brasileira com o hoje campeão mundial Filipe Toledo.

Deivid Silva foi eliminado ao ficar em último lugar na sexta bateria. O brasileiro cometeu uma interferência de prioridade aos 17 minutos de duelo, e como penalidade passou a contar com apenas uma onda. Quando restavam sete minutos para o fim, Deivid necessitava de 9.57 pontos, e destruiu uma direita. Mesmo tendo errado a última manobra, ele marcou 8.17, mesma nota marcada por Cauã Costa, e que foi a maior de um brasileiro no dia. Porém o score não alterou sua situação no confronto e ele foi eliminado.

Feminino – Duas brasileiras avançaram neste sexta-feira no Saquarema Pro. Mariana Areno e Summer Macedo se juntam a Laura Raupp, Anne Dos Santos e Sophia Medina no segundo round.

Mariana e Summer conquistaram as vagas com ondas surfadas nos finais das baterias. Elas ficaram em segundo lugar em suas disputas. A baixa brasileira mais sofrida foi Luana Silva, que chegou ao Saquarema Pro em nono lugar no ranking. Com a derrota na primeira fase ela deve perder posições. As outras eliminadas foram Isabela Saldanha, Julia Duarte, Karol Ribeiro, Taina Hinckel e Yasmin Dias.

A melhor surfista do Saquarema Pro até o momento é Alyssa Spencer. Nesta sexta-feira a norte-americana escovou uma direita de backside e anotou 8.67 pontos. Ela ainda conquistou mais 7.10 e venceu a 14ª bateria da primeira fase com 15.77, o maior somatório do evento.

“O mar está bem difícil lá fora, mas consegui encontrar duas ondas boas para fazer algumas manobras mais fortes e estou superfeliz”, disse Alyssa Spencer. “Eu fiquei observando as ondas a manhã toda e estava de olho nessas direitas. As esquerdas estavam melhores antes, mas a condição mudou muito rápido e fiquei um pouco nervosa, porque ainda não tinha surfado nessa parte da praia. Estou adorando o Brasil, a vibração das pessoas é grande e estou ansiosa para ver o que está reservado para mim aqui. Estou feliz que deu tudo certo agora”.

Alyssa Spencer dá show no Saquarema Pro.

Próxima chamada – A próxima chamada para o Saquarema Pro acontece neste sábado (5), às 7h, para um possível início às 7h35 (de Brasília). O swell de sul pode perder um pouco de intensidade e o vento deve soprar de maral.

Assista às disputas ao vivo no Waves.

Saquarema Pro 2022

Round 2 Masculino
3º=25º lugar (US$ 1.500 e 750 pts) e 4º=37º lugar (US$ 1.000 e 650 pts)

1 Timothee Bisso (FRA) 12.70, João Chianca (BRA) 11.90, Marcos Correa (BRA) 11.30, Jadson André (BRA) 9.24

2 Kalani Ball (AUS) 12.20, Douglas Silva (BRA) 11.10, Ezekiel Lau (HAV) 8.77, Eithan Osborne (EUA) 7.87

3 Liam O’Brien (AUS) 10.47, Justin Becret (FRA) 10.16, Santiago Muniz (ARG) 9.80, Te Kehukehu Butler (NZL) 9.17

4 Jett Schilling (EUA) 15.44, Gabriel Medina (BRA) 13.86, Taichi Wakita (JAP) 11.27, Jose Gundesen (ARG) 9.13

5 Miguel Pupo (BRA) 13.53, Maxime Huscenot (FRA) 11.86, Michael Rodrigues (BRA) 11.23, Gatien Delahaye (FRA) 10.10

6 Kei Kobayashi (EUA) 12.00, Joel Vaughan (AUS) 10.30, Jordan Lawler (AUS) 9.63, Deivid Silva (BRA) 8.17

7 Ian Gentil (HAV) 14.57, Lucas Silveira (BRA) 13.80, Jorgann Couzinet (FRA) 11.40, Marco Giorgi (URU) 11.13

8 Edgard Groggia (BRA) 12.50, Morgan Cibilic (BRA) 11.87, Caio Ibelli (BRA) 8.99, Wiggolly Dantas (BRA) 8.83

9 Ramzi Boukhiam (MAR) 14.90, Gabriel André (BRA) 13.70, Rio Waida (IDN) 12.57, Carlos Muñoz (CRI) 11.17

10 Leonardo Fioravanti (ITA) 12.54, Joan Duru (FRA) 11.66, Keanu Asing (HAV) 10.83, Willian Cardoso (BRA) 8.60

11 Cauã Costa (BRA) 14.50, Shun Murakami (JAP) 11.70, Brodi Sale (HAV) 9.90, Chris Zaffis (AUS) 8.76

12 Lucca Mesinas (PER) 13.80, Dylan Moffat (AUS) 13.37, Samuel Pupo (BRA) 12.50, Ryan Kainalo (BRA) 11.84

Round 3
3º=17º lugar com US$ 2.000 e 1.900 pontos

1 Timothe Bisso (FRA), Douglas Silva (BRA), Justin Becret (FRA)

2 Kalani Ball (AUS), João Chianca (BRA), Liam O’Brien (AUS)

3 Jett Schilling (EUA), Joel Vaughan (AUS), Miguel Pupo (BRA)

4 Kei Kobayashi (EUA), Gabriel Medina (BRA), Maxime Huscenot (FRA)

5 Ian Gentil (HAV), Morgan Cibilic (AUS), Gabriel André (BRA)

6 Edgard Groggia (BRA), Lucas Silveira (BRA), Ramzi Boukhiam (MAR)

7 Leonardo Fioravanti (ITA), Dylan Moffat (AUS), Cauã Costa (BRA)

8 Lucca Mesinas (PER), Joan Duru (FRA), Shun Murakami (JAP)

Round 1 Feminino
3ª=33º lugar (US$ 1.000 e 700 pts) e 4ª=49º lugar (US$ 775 e 600 pts)

11 Zoe McDougall (HAV) 13.60, Mariana Areno (BRA) 9.20, Samantha Sibley (EUA) 7.83, Rina Matsunaga (JAP) 6.53

12 Sarah Baum (AFR) 12.00, Summer Macedo (BRA) 10.17, Camilla Kemp (ALE) 9.60, Isabela Saldanha (BRA) 3.87

13 Keely Andrew (AUS) 11.00, Havanna Cabrero (PRI) 10.80, Luana Silva (BRA) 7.60, Julia Duarte (BRA) 6.03

14 Alyssa Spencer (EUA) 15.77, Leilani McGonagle (CRI) 12.97, Karol Ribeiro (BRA) 5.67, Hinako Kurokawa (JAP) 5.60

15 Nadia Erostarbe (ESP) 10.20, Carolina Mendes (POR) 9.90, Zahli Kelly (AUS) 9.17, Taina Hinckel (BRA) 9.13

16 Francisca Veselko (POR) 12.56, Chelsea Tuach (BAR) 10.97, Sophie McCulloch (AUS) 8.50, Yasmin Dias (BRA) 3.73

Baterias realizadas na quinta-feira (3)

1 Laura Raupp (BRA) 10.30, Teresa Bonvalot (POR) 7.87, Coco Ho (HAV) 5.66, Bruna Carderelli (BRA) 0.96

2 Keala Tomoda-Bannert (HAV) 12.43, Sol Aguirre (PER) 10.00, Ariane Ochoa (ESP) 6.06, Yanca Costa (BRA) 5.17

3 Bronte Macaulay (AUS) 13.00, Sara Wakita (JAP) 9.16, Maya Carpinelli (BRA) 7.33, Zoe Steyn (AFR) 3.47

4 Shino Matsuda (JAP) 10.60, Kirra Pinkerton (EUA) 9.33, Paige Hareb (NZL) 7.40, Nairê Marquez (BRA) 1.13

5 Anne Dos Santos (BRA) 11.87, Sawyer Lindblad (EUA) 11.67, Mafalda Lopes (POR) 9.20, Kayane Reis (BRA) 7.73

6 Vahine Fierro (FRA) 12.17, Minami Nonaka (JAP) 8.67, Natasha Van Greunen (AFR) 7.40, Juliana Rodrigues (BRA) 7.00

7 Yolanda Hopkins (POR) 11.14, Rachel Presti (ALE) 10.40, Isabelle Nalu (BRA) 7.97, Silvana Lima (BRA) 5.50

8 Pauline Ado (FRA) 9.37, Tessa Thyssen (FRA) 9.10, Molly Picklum (AUS) 8.00

9 Sophia Medina (BRA) 12.16, Bettylou Sakura Johnson (HAV) 10.40, Arena Rodriguez Vargas (PER) 8.47

10 Amuro Tsuzuki (JAP) 10.67, Daniella Rosas (PER) 10.67, Freya Prumm (AUS) 7.27, Genesis Borja Garcia (COL) 4.57

Round 2
1ª e 2ª=Oitavas de Final

1 Laura Raupp (BRA), Keala Tomoda-Bannert (HAV), Sara Wakita (JAP), Kirra Pinkerton (EUA)

2 Teresa Bonvalot (POR), Sol Aguirre (PER), Bronte Macaulay (AUS), Shino Matsuda (JAP)

3 Anne Dos Santos (BRA), Vahine Fierro (FRA), Rachel Presti (ALE), Tessa Thyssen (FRA)

4 Sawyer Lindblad (EUA), Minami Nonaka (JAP), Yolanda Hopkins (POR), Pauline Ado (FRA)

5 Sophia Medina (BRA), Amuro Tsuzuki (JAP), Mariana Areno (BRA), Summer Macedo (BRA)

6 Bettylou Sakura Johnson (HAV), Daniella Rosas (PER), Zoe McDougall (HAV), Sarah Baum (AFR)

7 Keely Andrew (AUS), Alyssa Spencer (EUA), Carolina Mendes (POR), Chelsea Tuach (BAR)

8 Havanna Cabrero (PRI), Leilani McGonagle (CRI), Nadia Erostarbe (ESP), Francisca Veselko (POR)

Ranking do CS após 5 etapas

Top 5 Feminino

1 Macy Callaghan (AUS) – 28.920 pontos
2 Caitlin Simmers (EUA) – 28.630
2 Molly Picklum (AUS) – 28.630
4 Bettylou Sakura Johnson (HAV) – 26.915
5 Nikki Van Dijk (AUS) – 19.185

Sul-americanas no ranking

9 Luana Silva (BRA) – 13.285 pontos
21 Daniella Rosas (PER) – 7.945
27 Summer Macedo (BRA) – 6.620
43 Arena Rodriguez Vargas (PER) – 4.700
50 Sophia Medina (BRA) – 3.900
50 Laura Raupp (BRA) – 3.900
60 Anne dos Santos (BRA) – 3.100
*66 Tatiana Weston-Webb (BRA) – 1.900
66 Sol Aguirre (PER) – 1.900

Top 10 Masculino

1 Leonardo Fioravanti (ITA) – 26.915 pontos
2 Rio Waida (IDN) – 22.650
3 Ryan Callinan (AUS) – 20.995
4 Liam O´Brien (AUS) – 14.900
5 Ezekiel Lau (HAV) – 14.820
6 Dylan Moffat (AUS) – 14.710
7 Ian Gentil (HAV) – 13.375
8 Michael Rodrigues (BRA) – 13.285
9 Maxime Huscenot (FRA) – 12.055
10 Morgan Cibilic (AUS) – 12.035

Sul-americanos no ranking

13 Alejo Muniz (BRA) – 10.615 pontos
18 João Chianca (BRA) – 9.400
19 Lucca Mesinas (PER) – 9.295
19 Mateus Herdy (BRA) – 9.295
22 Deivid Silva (BRA) – 8.845
23 Edgard Groggia (BRA) – 8.840
27 Willian Cardoso (BRA) – 6.720
33 Lucas Silveira (BRA) – 5.950
36 Jessé Mendes (ITA) – 5.820
37 Alex Ribeiro (BRA) – 5.770
41 Matheus Navarro (BRA) – 5.370
*55: Jadson André (BRA) – 3.800
70 Alonso Correa (PER) – 2.400
71 Thiago Camarão (BRA) – 2.350
77 Ian Gouveia (BRA) – 2.000
81 Santiago Muniz (ARG) – 1.850
86 Peterson Crisanto (BRA) – 1.600
88 Eduardo Motta (BRA) – 1.550
89 Marco Fernandez (BRA) – 1.500
90 Marco Giorgi (URU) – 1.450
92 Robson Santos (BRA) – 1.150
104 Wesley Leite (BRA) – 850
*111 Samuel Pupo (BRA) – 650
118 Rafael Teixeira (BRA) – 300
118 Ryan Kainalo (BRA) – 300
129 Nicolas Vargas (CHL) – 250