Ao contrário do sistema de seeding utilizado em Tóquio 2020, na modalidade do surfe dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, que vai rolar na temida onda de Teahupoo, Taiti, a organização da International Surfing Association (ISA) vai usar uma forma bastante diferente.
A novidade é que a classificação nos jogos mundiais 2024 da ISA vai definir os primeiros cabeças de chave. Enquanto em 2020, os atletas que entraram via CT foram os primeiros na lista e os surfistas que se qualificaram pelos ISA e Jogos Pan-Americanos ficaram com o seeding mais baixo.
Esta nova regra faz com que surfistas que tiveram um mau desempenho, ou não puderam participar nos Mundiais ISA 2024, possam ter de enfrentar os top seeds logo nas rodadas iniciais.
Filipe Toledo (16º), Kanoa Igarashi (64º), Griffin Colapinto e João Chianca, que não puderam competir, podem ter que encarar surfistas como o Gabriel Medina e Kauli Vaast, grandes favoritos ao ouro, logo cedo na competição.
Por outro lado, este formato, recompensa o desempenho que atletas como Ramzi Boukhiam e Joan Duru tiveram em Porto Rico.
Entre as mulheres, as mais afetadas com esta mudança foram a campeã mundial do CT em 2023, Caroline Marks, que seria a primeira cabeça de chave e passou a ser a nona. Tyler Wright também sai prejudicada, isto porque seria a terceira no antigo formato e passou a ser a 29ª. As surfistas que obtiveram mais vantagem devido às suas participações nos ISA 2024 são Nadia Erostarbe, Sol Aguirre e Anat Lelior.
No site da ISA pode-se ler o seguinte, “O processo de seleção pré-competição de Paris 2024 irá selecionar todos os atletas qualificados para as Olimpíadas a partir de seus resultados individuais nos Mundiais ISA 2024, com base em quem é elegível para as Olimpíadas”. Não há mais detalhes na publicação.
Fonte Surf Total
