#Jay Quinn, da Nova Zelândia, foi o destaque nas finais do Quiksilver World Grommet Titles. Ele conquistou seu primeiro título mundial na categoria Under 18 e ajudou o seu país a conquistar o título por Equipes. O evento terminou no último sábado (28/07), em Warriewood Beach, na Austrália.
Na categoria Under 18, Quinn somou 24,50 dos 30 possíveis. Ele venceu os australianos Bede Durbridge (segundo) e Leigh Sedley (terceiro). Além de Naoto Takanashi, do Japão, que não conseguiu passar pelas sólidas ondas de 2 metros.
Este é o quinto ano de participação do neozelandês, que também teve a melhor performance entre os atletas da equipe da Nova Zelândia – ganhadora entre as Equipes, após doze anos de hegemonia australiana.
Sou o primeiro “Kiwi” a ganhar um evento de surf. Isso é muito bom. É o meu quinto ano neste evento e a experiência valeu a pena. Esse título é muito importante para mim, porque os caras que ganharam este evento foram para o WCT”, disse Quinn, que tem 18 anos.
O time da Nova Zelândia fez uma cerimônia de “haka” na praia depois da vitória.
O australiano Ben Dunnde, de 15 anos, venceu na categoria abaixo de 16 anos. Dunn bateu Bobby Hansen, da Nova Zelândia, que acabou em segundo. Ricky Basnett, da África do Sul, foi o terceiro. E em quarto ficou o francês Romain Laulhet.
“Estou muito contente. Esse é o maior evento que eu já ganhei. Já estava contente por ter chegado na final”, disse Dunn, que acabou de fazer 15 anos e terá mais um ano nesta divisão.
Os organizadores mudaram a final das garotas Under 19 para uma praia mais protegida, Palm Beach, pois o swell não parava de aumentar.
#Entre as mulheres, três finalistas não conseguiram remar para passar as ondas turbulentas. A australiana Chelsea Georgeson, 17anos, levou a melhor. A peruana Sofia Mulanovich ficou em segundo. Linda Fisher, da Austrália, foi a terceira colocada e a também australiana Lauren Ringer acabou em quarto
“Essa vitória significa tudo para mim. Ganhar o Quiksilver World Grommet Title dá muita confiança para competir o restante do ano no WQS”, disse Georgeson.
Georgeson disse que as ondas de Palm Beach foram as piores condições que ela já enfrentou em um campeonato. “Tive que voltar correndo pela praia porque a correnteza estava muito forte. O preparo físico foi muito importante, eu gosto de ondas grandes e elas me deram uma boa vantagem”, comentou a vencedora.
A competição por equipes foi a última disputa. Danny Carse, da Nova Zelândia, conseguiu um floater radical e deu ao seu time a vitória. A Nova Zelândia chegou à final graças a uma nota 9.5 de Quinn, que contou pontos duplos.
Mikey Banks, Daniel Scott, Jay Quinn, Luke Cederman e Danny Carse completaram o time neozelandês, que marcou 58.50 pontos, contra 52.30 dos australianos Leigh Sedley, Luke Dorrington, Bede Durbridge, Ben Dunn e Mitch Semple.
O time sul-africano ficou em terceiro e os japoneses em quarto. “Não poderia esperar nada melhor. Dois títulos mundiais para a Nova Zelândia, os únicos do esporte no país”, disse Jay Quinn, capitão do time.
#Surfistas de 13 países competiram no Quiksilver World Grommet Titles, que tem apoio da Associação Internacional de Surf (ISA).
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