Areia de Copacabana está contaminada

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#Os banhistas que passeiam por Copacabana não sabem, mas a cada passo eles entram em contato com vermes, germes, fungos, protozoários e bactérias. Por causa disso, a Secretaria de Meio Ambiente do Rio de Janeiro pretende reiniciar um programa de despoluição da areia ainda neste verão. O programa foi interrompido em 89 e será restabelecido no sentido de mudar alguns hábitos que levam poluição às praias: lixo na areia e cães na praia. Para o secretário de Meio Ambiente, Maurício Lobo, esse deverá ser o último verão que cães freqüentarão a orla da cidade. Ele informa que a princípio ninguém será multado. Mas, quem resisitir à ordem de tirar o cão da praia poderá ser levado à prisão, por crime de desobediência e ordem legal. Mas engana-se quem pensa serem os animais os maiores responsáveis pela sujeira na praia. Para David Zee, professor do departamento de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o acúmulo de detritos causados por vazamento de galerias de águas pluviais, sujeira das calçadas, dejetos de animais como ratos e pombos, resulta na formação de uma colônia de microorganismos que podem causar doenças de pele como micoses, além de verminoses e hepatite. Segundo a UERJ, o maior índice de contaminação de areia, além de Copacabana, ocorre nas praias do Leme e São Conrado. A situação melhora no Quebra-mar até o point do Pepê, e em Ipanema. No Leblon, Arpoador, Barra (do Barramares até o Recreio) e Grumari a areia está limpa.