Relíquias do surfe

Lumertz abre acervo

Sem espaço para tantos foguetes, Jairo Lumertz procura interessados em adquirir coleção de 70 pranchas clássicas.

0

Influenciado pelo saudoso irmão Flavio (in memoriam), Jairo Lumertz começou a shapear aos 13 anos e nunca mais parou. De lá pra cá, ajudou uma legião de surfistas com as famosas pranchas Cuscabarone, marca criada por ele e seus quatro irmãos.

Os irmãos Lumertz, como são conhecidos no Rio Grande do Sul, não tinham patrocínio e estavam sempre presentes nos pódios de vários campeonatos pelo Brasil. Jairo inclusive já consagrou-se campeão brasileiro de longboard.

Como o amor pelo esporte sempre foi muito intenso na família, eles começaram a colecionar pranchas antigas. Nos anos 2000, Jairo e Igor foram morar no Havaí em busca de um sonho e aumentaram ainda mais a coleção de relíquias.

Mas, atualmente, sem espaço para tantos foguetes – são mais de 70 – Jairo e sua esposa Carol estão procurando interessados em adquirir as pranchas.

“Tentamos diversas vezes montar um museu, mas infelizmente não tivemos sucesso. E por motivo de força maior vamos passar essas relíquias para frente. Não queremos deixar tantas histórias dentro de um quarto. Estamos à procura de pessoas interessadas em ficar com todas elas e continuar levando essa linda mensagem de tanto amor pelo surfe”, diz Carol.

Coleção de Jairo Lumertz conta com pranchas adquiridas há quase 40 anos.

“Quem conhece a família Lumertz sabe o quanto iluminados eles são. Fizeram história no Havaí ao dropar ondas gigantes sempre com muita humildade. No arquipélago, Jairo também criou a prancha feita com garrafas Pet, projeto que faz sucesso por vários lugares do Brasil e do mundo”, reforça Carol.

Os interessados em conhecer o acervo devem entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo Instagram @ecogaropaba.