Zampol Surfboards

Ibelli visita fábrica

Caio Ibelli encomenda quiver com o shaper brasileiro Sylvio Zampol para o início do Championship Tour na Austrália.

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Caio Ibelli vai para sua quinta temporada entre os Tops do circuito mundial.

Nesta semana, o Top brasileiro Caio Ibelli aproveitou sua estadia no litoral paulista para encontrar o shaper Sylvio Zampol, da Zampol Surfboards, e encomendar novas pranchas para o início do Championship Tour na Austrália.

A perna australiana do CT começa no dia 26 de março em Snapper Rocks, Gold Coast. Depois, o circuito passa por Bells Beach, Victoria, e Margaret River, no oeste do país.

Caio, que no ano passado ficou em terceiro em Margaret River e terminou o ranking na 17ª posição, contou que está confiante para começar a temporada com o pé direito.

“Já trabalho com a DHD há mais ou menos dois anos e evoluímos bastante ao longo deste período”, conta Ibelli, que encomendou com Zampol, responsável pelas pranchas da DHD no Brasil, o foguete mágico DNA para o evento na Gold Coast.

Segundo Zampol, as medidas 5’9” x 18 3/8 x 25/16 – 24.7L conferem a esta prancha um modelo ideal para a etapa da Gold, em especial Snapper Rocks, com ondas rápidas e muito cavadas.

Ibelli só ficou atrás de Italo Toledo, Gabriel Medina e Filipe Toledo entre os melhores brasileiros do Tour em 2019.

“Essa prancha é muito sensível aos movimentos, auxiliada pela rabeta estreita e bordas mais caídas do meio para trás. A impressão que se tem é que ela responde antes ao pensamento do que ao movimento”, revela Zampol, que tem uma parceria de longa data com o australiano Darren Handley.

“Todas as pranchas da Gold vão seguir essa genética, com apenas sensíveis mudanças nos arquivos”, afirma o shaper, que ficou responsável pelas pranchas de Ibelli depois que uma das fábricas da DHD na Austrália acabou em chamas no final do ano passado.

Já Ibelli, que está nos EUA para compromissos com patrocinadores, deverá começar a preparação para a perna australiana em meados de janeiro, incluindo uma nova temporada nas ondas pesadas do Havaí.

“Vai ser uma pré-temporada bem forte. Além da viagem ao Havaí também tenho uma preparação física intensa programada pelo Instituto Mar Azul”, conta o Top brasileiro, que em 2019 só ficou atrás de Italo Toledo, Gabriel Medina e Filipe Toledo entre os melhores brasileiros do Tour. “Vai ser um ano de bastante treino para colher os frutos lá na frente”, completa.

Caio, que em 2018 fraturou o pé direito ainda na Austrália e ficou de fora do restante daquela temporada, ficou com a vaga de primeiro suplente em 2019 e fez bonito, com dois terceiros lugares (Margaret River e Portugal), além de dar muito trabalho ao pelotão de frente do ranking.

“As pranchas da DHD são as melhores que já surfei na minha vida. O nível de confiança é tão alto que às vezes pego um quiver novo e nem preciso testar antes de ir pra bateria”, diz Ibelli. “Minha expectativa para este ano é muito boa, evoluí em alguns aspectos que precisava melhorar e espero que em 2020 tenham ótimas ondas”, finaliza o brasileiro.