Coronavírus

Floripa fecha praias

Prefeitura de Florianópolis (SC) proíbe acesso a praias e entrada de ônibus na Ilha; cidade tem seis casos confirmados do novo coronavírus.

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Prefeitura quer evitar aglomerações em praias como a Joaquina;

Para tentar frear o avanço do novo coronavírus, a Prefeitura de Florianópolis (SC) proibiu a partir desta quinta-feira (19) o acesso às orlas das praias e a entrada de ônibus na Ilha de Santa Catarina, durante sete dias. A cidade já tem seis casos confirmados de Covid-19, sendo que um dos pacientes está internado.

As medidas foram anunciadas pelo prefeito Gean Loureiro durante a manhã. Segundo ele, as restrições vão estar em decreto, que será assinado ainda nesta quinta.

A proibição de acesso à orla ocorreu depois que, nesta quinta, praias como Canasvieiras e Joaquina estavam cheias, o que contraria recomendações de se evitar aglomerações. Conforme Loureiro, em primeiro momento, serão feitas orientações aos banhistas, mas caso a ordem não seja obedecida, deverá ser feito o uso da força. A fiscalização será feita pela Guarda Municipal e Polícia Militar.

Sobre a restrição à entrada de ônibus à Ilha, a atitude foi tomada depois de situação ocorrida também nesta quinta. “Hoje de manhã, no Terminal Cidade de Florianópolis, um ônibus do Pará desembarcou 50 pessoas, todas aglomeradas no Centro de Florianópolis. Não sabemos se são turistas”, disse Loureiro.

A exceção será para os coletivos que fazem o transporte de funcionários da Saúde e da Autarquia de Melhoramentos da Capital (Comcap). A fiscalização ficará a cargo da Guarda Municipal.

Coronavírus em Santa Catarina

O estado decretou situação de emergência depois que foi detectada a transmissão comunitária do vírus. Até agora são 20 casos confirmados em território catarinense: seis em Florianópolis, dois em Rancho Queimado, e um em São José, na Grande Florianópolis, três em Braço do Norte e dois em Tubarão, no Sul catarinense, dois em Joinville, no Norte, e quatro em Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense. Profissionais da saúde não estão entre as confirmações, segundo o Governo.

Fonte G1