Storm Surfers

Clarke-Jones fala sobre filme

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Ross Clarke-Jones em ação em Jaws, no Hawaii. Foto: Bruno Lemos
 

O australiano Ross Clarke-Jones desembarcou no Brasil para a pré-estreia de seu documentário “Storm Surfers”, que aconteceu no último dia 15 de maio durante o Vivo Open Air, um dos maiores festivais de cinema ao ar livre do mundo, na Marina da Glória, Rio de Janeiro (RJ).

 

Surfista há 36 anos, Clarke-Jones, que já foi considerado o melhor big rider do mundo, se destacou em 1986 quando pegou uma onda de 25 pés em Waimea Bay, no Hawaii. Seu último prêmio foi em 2001, no “Quiksilver In Memory of Eddie Aikau”, um dos mais prestigiados eventos de surf.

 

Em sua temporada no Brasil, além da presença no Vivo Open Air, o atleta estará no Quiksilver Saquarema Prime 2014, que acontece entre os dias 20 e 25 de maio em Saquarema (RJ). Durante o evento no Rio de Janeiro, o correspondente do Waves no Hawaii, Bruno Lemos, conversou com o australiano.

 

Quantas vezes você já esteve no Brasil e qual é o motivo da sua visita?

 

Acho que já vim ao Brasil umas 20 vezes, mas devem ter uns dez anos que passei por aqui para surfar a pororoca. Fui casado com uma brasileira. Hoje estou acompanhado do meu filho, fruto deste relacionamento, e minha atual namorada. Viemos a convite do Vivo Open Air Festival acompanhar a pré-estreia do filme “Storm Surfers”. A produção contou com a participação do meu amigo Tom Carroll, que infelizmente não pôde estar presente desta vez.

 

O que você poderia falar sobre o filme?

 

O filme também foi captado em 3D, e aqui no Rio estamos exibindo em 2D. Conta um pouco do nosso dia-a-dia como surfistas de ondas grandes. A maioria das imagens foi captada na Austrália e mostra a gente tentando descobrir novas ondas naquela costa. As cenas foram filmadas durante o ano de 2011, mas até editarmos e produzirmos o filme foi um processo longo e hoje o público pode ver o resultado.

 

Qual sua expectativa em relação a aceitação do filme?

 

Nós trabalhamos duro. O filme foi muito bem produzido, câmeras de alta qualidade, helicópteros, ângulos inusitados e ainda colocamos microfones dentro da água, que ajudaram a captar sons que nunca foram ouvido antes. Passamos o filme em Moscou, na Rússia, na Alemanha, em lugares que não têm muito surf, e todos entenderam a mensagem do filme.

 

O que você esta achando da produção e da estrutura do festival?

 

O Rio é uma cidade linda. Pelo que entendi esse local é bem emblemático na cidade. A estrutura é incrível. Falaram que essa é uma das maiores telas da América do Sul. Só posso dizer que estou amarradão com tudo isso. Nosso filme abre o Festival.  Só tenho a agradecer aos organizadores e ao Rosaldo Cavalcante, que fez a indicação para este grande evento.

 

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