Danilo Couto entra na briga pelo título do Billabong XXL

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Danilo Couto na onda em Jaws que concorre ao prêmio Billabong XXL. Foto: Rick Leeks / Billabong Odyssey.com.
Ao botar pra baixo numa morra gigantesca em Peahi, pico também conhecido como Jaws, o baiano Danilo Couto entrou com força total na briga pelo título do Billabong XXL Big Wave Awards 2004.

 

A onda foi surfada durante o último dia 10 de janeiro, numa sessão em que Peahi, ilha de Maui, recebeu swell com ondas de até 40 pés havaianos (80 pés de face, aproximadamente 26 metros).
 

“Foi, sem dúvida, uma das maiores ondas surfadas do dia”, comenta Danilo.
A foto de Danilo Couto já está no site do concurso Billabong XXL (billabongxxl.com), no link Photos.


Danilo Couto em Jaws, Maui, 10 de janeiro de 2004. Foto: David Fleetham.
A atitude insana do brazuca pode render o título de maior onda da temporada. Caso fature o Billabong XXL, Couto embolsa US$ 50 mil, podendo também receber US$ 1 mil por cada pé da onda surfada – caso ela ultrapasse os 50 pés de face na avaliação do pessoal do XXL.   


 
Confira abaixo o relato do big rider Danilo Couto sobre o swell do dia 10 de janeiro.
 

“O swell bombou o dia inteiro, com maior força no final da manhã, entre 10 e 13 horas. O vento era o Kona (Sudoeste) fraco, muito bom para o North Shore de Maui. 

 

Waimea Bay naquele dia quebrou com 20 a 25 pés havaianos (40 a 50 pés de face). Porém, como o North Shore de Oahu é virado para Noroeste, esse vento pega um pouco maral. Soube que lá estava bom pela manhã, mas ruim à tarde, quando o vento se intensificou.

 

Os comentários eram de que as ondas estavam muito quadradas em Waimea devido ao tamanho do swell e também porque a direção era Oeste / Noroeste. Esta direção faz com que Peahi (Jaws) fique muito animal: cavada, tubular, nervosa.

As ondas estavam entre 25 e 40 pés havaianos (50 a 80 pés de face). A verdade é que sobravam ondas naquele dia. Muitas ondas quebraram sem ninguém. A situação no outside estava intimidante. Queria agradecer ao meu amigo Rodrigo Resende por ter me colocado na onda, a Jeff Timpone (Maui) pela prancha que me deu a confiança necessária de surfar na parte crítica da onda, e a Deus, por ter me presenteado e me protegido naquele dia”.