Samuel Pupo

Boa largada

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Samuel Pupo competindo em Cabarita Beach, Austrália, onde alcançou a terceira colocação. Foto: Divulgação / WSL.

 

Ele também é de Maresias, mesma praia que revelou Gabriel Medina, o primeiro brasileiro campeão mundial profissional. Tem apenas 15 anos e já vem confirmando ser mais um grande talento que deve brilhar no Circuito Mundial Profissional.

Na última quinta-feira (4), o paulista Samuel Pupo começou muito bem a sua trajetória no ranking QS (Qualifying Series), garantindo o terceiro lugar na etapa 1000, em Cabarita Beach, Austrália, o seu primeiro evento profissional no exterior.

Esta foi a sua segunda experiência no QS. Sua estreia havia sido no evento 6000 em Maresias, no ano passado, depois de vencer a triagem. Samuca disputa as etapas menores para somar pontos e ter “seeding” para poder participar dos eventos principais do Tour. “Estou muito feliz de meu primeiro QS ter ido até a semi e ficado muito perto da final. Foram várias baterias difíceis e um monte de surfistas que estavam tirando notas altas”, vibrou o atleta patrocinado por Rip Curl, Monster Energy, HB, Construtora Nossolar, Vult Cosméticos e pranchas OHP.

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Samuel ao lado do pai e mentor Wagner Pupo. Foto: Arquivo pessoal.

“Eu estava pensando bastante nos pontos para conseguir algumas vagas nas etapas 3000 e deu certo. Viemos para isso, para começar bem o ano. E agora vamos para os próximos com o mesmo pensamento. Começar assim a minha carreira profissional, com uma semifinal, foi demais”, destacou o surfista, que compete acompanhado do pai e treinador, o ex-surfista profissional e hoje shaper, Wagner Pupo.

Samuel segue na Austrália e tem prevista a presença em outras duas etapas, também 1000, em Avoca e Boomerang Beach. “Como não tem seeding, ele vai começar pelas etapas menores, para pontuar e chegar nos eventos fortes e competir sem ter de passar por triagens. Ele competiu muito bem, surfou bem. Foi um campeonato difícil e espero que ele consiga fazer novas finais”, afirmou o pai.

Irmão do Top do CT Miguel Pupo, Samuca é apontado como um dos novos fenômenos do surf brasileiro e forte candidato a reforçar a seleção brasileira no WCT num futuro próximo. Como amador, já teve outros resultados internacionais. Em abril do ano passado, em Maresias, faturou o Rip Curl Grom Search, campeonato sub16, enfrentando atletas de vários países e garantindo o mesmo título que Gabriel Medina comemorou em 2010 na Austrália. Depois, em junho, venceu o Quiksilver Canggu Challenge, na categoria júnior, nas ondas de Bali, na Indonésia.