The Board Trader Show

Tiro certo

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Diversidade, encontro de gerações. O astral da feira e suas pranchas é esse. Boardroom Show 2016, Califórnia, EUA. Foto: Sergio da Silva.

 

O surfe sempre encontrou caminhos alternativos dentro do mercado. Criamos uma indústria própria, nossas competições, canais de distribuição e comunicação. Sergio da Silva, da New Advance Surfboards, sempre investiu em viagens para ver o que acontece nas “feiras de pranchas” fora do Brasil.  Agora, ele e tantos outros players importantes do mercado, terão a oportunidade de participar desse modelo de evento que faz tanto sucesso lá fora, sem passar pela alfândega.

 

Sergio começou a trabalhar com laminação em 87/88, em sua primeira sala de glass. Depois surgiu a New Advance, que ele dirige até hoje. Claro, já passou por momentos complexos de mercado, mas nunca deixou de investir. Frequenta as feiras, fora do Brasil, desde 2011. Vai aos Estados Unidos, para Califórnia e Orlando, participar da confraternização que acontece num ambiente que, como ele diz, traz novas ideias e o renova. “Você investe na viagem, no tempo, mas volta de lá com outra visão”, aposta Sergio da Silva.

 

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Gary Linden e Sergio da Silva, Boardroom Show 2016, Califórnia, EUA. Foto: Sergio da Silva.

 

Respeito e história – “Há vários motivos para o sucesso desses eventos lá fora, mas um que me chama a atenção é o fato do passado e o presente estarem caminhando juntos. Há shapers e fabricantes, das antigas, sendo respeitados, idolatrados por outros expositores e todo mundo que visita esses eventos. Há o intuito de homenagear os Legends. Claro, também estão lá os novos nomes do design, mostrando novos conceitos, tornando as pranchas mais competitivas. O que está acontecendo na ponta dessa indústria está lá. Novas construções, materiais e assim por diante”, explica Sergio, empolgado com o fato de termos, em novembro próximo, um evento desse mesmo naipe.

 

“É muito bacana ver os melhores shapers do mundo competindo para replicar shapes icônicos, mostrando seu talento com a plaina e poder conversar com eles abertamente sobre técnicas de shape, mercado, etc. Não importa se você é brasileiro, fabricante ou apenas curioso. Há demonstração de glass, pigmentação de resina, como colocar um carbono na composição e outras coisas. Para quem gosta de pranchas como a gente, isso tudo é muito legal”, complementa Sergio.

 

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A sala de shape, além das ferramentes de cada um dos mestres das plainas, tem a atenção do público. Boardroom Show 2016, Califórnia, EUA. Foto: Sergio da Silva.

 

Ele acredita que aqui no Brasil esse formato de evento também será um sucesso. “Somos a terceira potência mundial e hoje o mundo nos vê, somos um mercado interessante. Temos as grandes marcas mundiais licenciadas e um grande potencial. Antes pranchas e acessórios não eram tão reverenciados, hoje é diferente. Todo mundo está buscando a mesma coisa, estamos buscando crescimento, querendo ampliar horizontes e a The Board Trader Show será uma ótima ferramenta para isso”, diz Sergio da Silva.

 

Oportunidade – “Sim, estamos num momento complicado, na política, na economia, com recessão. Quando isso acontece é hora de não ficar na zona de conforto. É hora de ir para cima. A TBTS é um trampolim, um gancho para você encontrar mais espaço no mercado, para que você venha com novas ideias, diferenciais. É hora de puxar o mercado para cima e mostrar como você acredita nele e no surf brasileiro. Na boca do verão será um ótimo investimento diante das lojas, do seu público. Afinal, a gente ama o que faz e estaremos lá com nossos melhores produtos”, finaliza Sergio da Silva.

 

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Esse tipo de evento é imperdível para quem gosta do assunto principal: pranchas. Boardroom Show 2016, Califórnia, EUA. Foto: Sergio da Silva.