#Depois de se separar do Sepultura, Max Cavalera não perdeu tempo e montou o Soulfly com Lúcio Maia (do Nação Zumbi). O primeiro CD, que leva o nome da banda, simplesmente arregaçou la boquita del balón em todo o planeta, a ponto de serem eleitos a melhor banda nova de 98 pela conceituadaça revista Kerrang.
Em todas as faixas do trabalho fica marcante a tentativa cada vez mais nítida de fuga dos padrões heavy-metal. Podemos dizer, sem errar, que Max Cavalera é hoje um grande nome do rock mundial, rompendo com todas as barreiras que ainda poderiam estar cercando sua carreira, por conta da origem do meio metal.
O fato é que a banda é realmente muito maneira. O som é pesado, mas depois de ouvir as 17 faixas você não fica com a sensação de ter ouvido inúmeras músicas em que a diferença está apenas no nome da faixa.
E, de uma certa forma, fica nítida a preocupação em dar cores “brasileiras” à barulhada bem trampada numa produção nota dez. O único senão fica por conta da capa, meio de mau gosto, em que Max aparece meio à la Jesus Cristo. No encarte também há fotos de seu afilhado Dana, que foi assassinado nos EUA.

Enfim, o disco tinha tudo para ser um baixo astral completo, pois a morte de Dana rolou meio que simultaneamente à saída de Max do Sepultura.
Mas como nem tudo na vida são flores, nada como superar tudo de ruim com um trabalho energético e positivo, renovador e ensurdecedor. Quem quiser saber um pouco mais sobre o Soulfly digite:

.http://www.roadrunnerrecords.com/artists/soulfly/current.htm