Picuruta Salazar aplica a famosa paulada de backside também no stand up. Foto: Silvia Winik.

Picuruta Salazar roubou a cena. Numa disputa acirrada com seu prórpio filho, Alex Salazar, Picuruta, aos 48 anos, colocou mais um título em sua vasta coleção. ?Fico feliz por vencer esse que foi o segundo campeonato da categoria no Brasil?, disse Picuruta que receberá a premiação na próxima quinta-feira juntamente com as outras categorias do longboard amador.

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Alex Salazar ficou com a melhor prancha da família na bateria final, mesmo assim assistiu de camarote a vitória do pai por uma diferença de menos de três pontos. ?Temos duas pranchas boas, mas uma é melhor e ele deixou que eu competisse nessa final com ela, mas a experiência dele ficou clara nessas ondas?, confessou Alex.

Na terceira colocação ficou o guarujaense Amaro Matos, experiente longboarder que está se adaptando muito bem a essa categoria, seguido pelo big rider Daniks Fischer, de São Vicente.

O vento soprou forte no Quebra-Mar, mesmo assim as ondas de até meio metro possibilitaram um show de stand up e das categorias de longboard amador: Feminino, Junior, Pioneiros, de 45 a 54 anos, e Pioneiros de 55 anos em diante.

A categoria Feminino foi bem disputada e paranaense, residente no Guarujá, Fernanda Daitchman soube lidar com as ondas e o vento para vencer por larga vantagem. Thiara Mandeli não deu tanta sorte na final e ficou com a segunda colocação, seguida por Diana Carbone e Monique Ferreira.

Na categoria Junior Marcelo Carbone, do Guarujá, apresentou um surf clássico repleto de manobras no bico e boa escolha de ondas para superar o segundo colocado, o catarinense Gabriel Vitorino. Gabriel Nascimento ficou em terceiro lugar e Rafael Marconi na quarta colocação.

A categoria Pioneiros de 45 a 54 anos foi vencida pelo carioca Adolfo Jordão, que mesmo sem muita experiência nessas ondas soube como tirar o máximo delas. Hélio Coconuts ficou em segundo, John Walters em terceiro e Carlos Fantinha em quarto.

Pioneiros com mais de 55 anos surpreenderam o público com muita categoria e manobras de mestres. O lendário carioca Carlos Mudinho, mesmo achando que estava com a prancha errada para aquelas condições, liderou a bateria de ponta a ponta e superou outra lenda do surf, o santista Homero. Carlos Argento, um dos irmãos ?Twin?, ficou na terceira colocação.

Homenagem – A homenagem do Dia do Surfista mudou de data. A solenidade que tradicionalmente ocorre na sede da Prefeitura, será realizada no dia 26, no Museu do Surf, juntamente com a inauguração oficial do parque do Quebra-mar. A geração que iniciou o surf profissional no Estado de São Paulo será lembrada nas pessoas de Cisco Araña, Paulo Rabelo e os irmãos Salazar, Picuruta, Almir e Lequinho (in memoriam).