Mega Tâmega vence Rio Super Pro e lidera o mundial

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#O carioca sempre favorito Guilherme Tâmega foi o grande campeão do Rio Super Pro, etapa brasileira do Global Super Tour de bodyboarding 2001, encerrado no último sábado (03/11), em São Conrado (RJ).

O evento foi, até agora, a melhor etapa do GST (circuito mundial de bodyboarding) em 2001, pois contou com boas ondas, alguns dos melhores atletas do mundo, os melhores do Brasil e uma excelente organização, e teve a presença do governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, que esteve na praia para prestigiar o evento e foi presenteado pela equipe Genesis com uma prancha para seu filho.

Sábado, 8 horas da manhã, ondas de 1,5 metros, buraco e fechando um pouco. A primeira bateria a entrar na água foi a do atual campeão mundial Paulo Barcellos, que enfrentou Bruno “Pão” Rodrigues, local de São Conrado. A bateria foi disputadíssima e, para surpresa de todos, Paulo deixou o evento logo de cara.

A partir daí, os Tops do Super Tour foram, um a um, com exceção de Tâmega, sendo eliminados. Nas oitavas de final, Guilherme Ximenes perdeu para Tiago Vilela, que mandou um 360o invertido aéreo que desequilibrou. Hermano Castro perdeu para Jefferson Anute em bateria disputadíssima. Diego Cabral não conseguiu derrotar Santiago Tobar e Daniel Rocha perdeu para um inspirado José Otavio.

Nas quartas, foi a vez do sul-africano e top do GST Alistar Taylor, que parou diante de Roberto Bruno. Líder do circuito brasileiro e dono de um estilo radical, Bruno vem, ao longo dos últimos anos, escrevendo seu nome na história do esporte.

José Otavio foi um show à parte. Colecionou notas dez durante o evento, e na bateria das quartas, contra o local Juninho, foi tubão saindo de rollo, vários ARS e backflips, tudo a ver com o bodyboarding moderno.

A primeira semifinal era formada por Guilherme “Mega” Tâmega, 28 anos, tetra campeão mundial, e Bruno “Pão” Rodrigues, 20 anos, local de São Conrado e morador da Rocinha. A bateria pegou fogo e Bruno vendeu bem caro o passaporte de Tâmega para a final do evento.

A outra semi era composta pelo nome do evento, José Otavio, e a maior revelação do Nordeste e uma das principais referências do esporte no Brasil, Roberto Bruno. A bateria foi disputada onda a onda, com aéreos, ARS e backflips, mas Bruno conseguiu assumir o controle do meio para o final da disputa, garantindo assim seu lugar na grande final.

Antes da final, rolou a “expression session” entre os atletas, e venceu Tiago Vilela, com um 360o invertido aéreo, marca registrada do atleta.

E foi em clima de ansiedade que rolou a final, com 40 minutos de duração, boas ondas e dois dos maiores nomes do esporte. Mas, Netuno não colaborou e a bateria foi acontecendo com menos pressão, até que Tâmega pegou uma onda, deu um aéreo e completou com um ARS perfeito. Bruno ainda tentou buscar, mas o título ficou mais uma vez com o maior fenômeno do bodyboarding mundial.