Free surfer faz a mala na laje da Cacimba

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Rodolfinho bota para baixo na laje da Cacimba. Foto: Silvia Winik.
Acordei um pouco tarde e fui ver no meu celular se tinha alguma mensagem da surf report e fotógrafa Silvia Winik, pois combinamos no dia anterior que ela me avisaria  caso o mar subisse.

 

A mensagem que recebi era simples e objetiva: “Cacimba irada!”. Saí na maior pressa, dei um beijo na namorada e fui direto pegar a prancha para cair no mar.


Chegando na areia, euforia total, ela estava certa, realmente o mar estava irado. Uma conversa rápida para saber o melhor pico e outra dica:

 

Rodolfinho espera o canudo rodar. Foto: Silvia Winik.
“Ninguém está conseguindo pegar a que está espumando na laje, está rolando de meia em meia hora e fazem 20 minutos que rolou a última”.

 

Não precisava saber mais nada, era só ir para a água direto. Um caldo na primeira onda só para se ligar, na segunda um tubão morrendo dentro.

 

Veio a série, eu esperei, esperei e a consagradora, a que eu estava esperando, veio espumando na laje.

 

Consegui me posicionar tão bem que nem precisei remar na onda, dropei, dei a cavada,

Cacimba do Padre, Fernando de Noronha. Foto: Silvia Winik.

coloquei na parede e esperei o tubo. Uhu! A melhor onda com certeza.


Peguei outras ondas depois e numa delas tive a infelicidade de partir a minha cordinha, mas sem problemas.

 

Surfei 40 minutos e consegui pegar altas ondas. A laje está querendo bombar!