E aí, galera! Eu sou o Pedro Henrique e, a partir de agora, vou estar aqui no Waves contando pra vocês um pouco do que acontece na minha vida de surfista profissional nos circuitos brasileiro e mundial, ?surf trips? e outras coisas que acontecem pelo nosso mundo.

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Nessa primeira matéria vou falar do que aconteceu este mês, na etapa do WQS de Noronha, lugar que todos nós contamos os dias pra ir, pelo clima maravilhoso, pela beleza do lugar e, principalmente, pela formação tubular das ondas.

Uma das melhores praias de Noronha é a Cacimba do Padre, onde ocorre o campeonato. Lá, nos melhores dias é possível pegar mais tubos do que no Hawaii.

Chegar a Noronha é muito instigante porque o avião passa exatamente em cima da praia. Você consegue ver as ondas perfeitas e a vontade de surfar é tão grande que mal pára o avião e todos correm para sair do aeroporto logo.

Porém, antes de pegar as pranchas e sair do aeroporto, é preciso preencher um formulário e ficar numa fila para pagar a taxa de preservação ambiental diária. Essa espera é angustiante, ainda mais quando você viu do avião altas ondas rolando. 

Este ano, infelizmente o fundo não estava muito bom. Em algumas horas, o mar fechava muito, mas na maré cheia dava bons tubos, perfeito para foto, pois tinha um bom tamanho.

Sem falar de todo o visual que é estar dentro do tubo de Noronha. Impressionante… dá pra ver a areia do fundo e o céu pelo lip da onda. 

O que eu queria dividir com vocês foi a pré-estréia do meu filme The Rock, que rolou na noite de sexta-feira, na pizzaria Feitiço da Ilha, praia do Cachorro. Muita gente compareceu, colocamos um telão e ficou rolando o filme durante toda a noite.

O que me deixou contente foi que o filme agradou a todos que assistiam, desde as famílias locais, amigos e imprensa, até surfistas da ilha. Além disso, o jornal das 8 local fechou sua programação com o anúncio da pré-estréia do The Rock. Foi show!

Infelizmente, uma hora a gente tem que ir embora e sempre no último dia a gente tenta surfar até o último minuto. Lá acontece um negócio muito engraçado: na água, dá pra ver o avião que você vai embora chegando, já que só têm dois vôos por dia.

Então, dá pra surfar até ele passar; é o tempo certo de correr pra pegar as coisas (já prontas) e ir ao aeroporto. No meu último dia não poderia ser diferente. Acordamos cedo, eu e o fotógrafo Pedro Monteiro, passamos na pousada onde estava o Trekinho e fomos aproveitar os últimos minutos na praia do Cachorro.

Mesmo o mar tendo baixado um pouco, as fotos sempre ficam com visual único. Mandamos alguns aéreos e voltamos só no tempo de pegar as malas e partir. Agora, é voltar pra casa e se preparar pra próxima.