Glósóli

Um surfista que se assume

Glósóli traz um pouco da vida de Oscar Langburne, surfista australiano que não se incomoda em ser tachado de gay.

Glósóli

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O aussie Oscar Langburne queria que este clipe fosse revelador. “Eu não queria que fosse apenas mais um documentário de surfe. Eu queria mostrar quem eu sou como pessoa” e ele se revela no filme Glósóli, seja lá o que isso significa.

Oscar não está na média dos caras de 18 anos. Ele já construiu uma carreira para si como free surfer para marcas como Former, iniciada por Dane Reynolds e Craig Anderson, e agora, RVCA de Pat Tenore.

Seus acordos comerciais não surgiram somente por conta de seu estilo e opinião não convencionais sobre questões que muitos argumentam estar fora do padrão.

“Durante anos, eu sofri com outras crianças por pintar minhas unhas e ouvir música dos anos 80. Meu pai me criou com essa música e eu sempre tive um interesse natural nos gráficos e na arte que coloquei nos meus quadros. É engraçado agora ver essas mesmas crianças fazendo o mesmo. Pintar o cabelo, surfar com shapes alternativos, ouvir punk, pintar as unhas e outras coisas”, diz Oscar.

“Tem algumas partes de merda na cultura do surfe, que estão tão enraizadas que nem pensamos nelas. Já perdi a conta de quantas vezes fui chamado de viadinho por algum herói machão, porque tenho cabelos compridos ou por surfar com pranchas diferentes. Mas são essas mesmas pessoas que bebem umas cervejas e se dão um tapinhas na bunda umas das outras, o que é bem estranho considerando o quanto são anti-gay”, ri Oscar.

“Vou aceitar ser chamado de bichinha como um elogio. Afinal, é preciso muito mais coragem para ser gay do que ter que provar sua masculinidade o tempo todo”.

Fonte Stab

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