Mundial e Pipe Masters

IGM recebe troféus

Troféus de bicampeão mundial e campeão do Pipe Masters são expostos no Instituto Gabriel Medina, em Maresias (SP).

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Gabriel Medina comemora em final de temporada perfeita no Havaí.

A sala que reúne o acervo de conquistas na carreira de Gabriel Medina em seu Instituto ganhou reforços mais do que importantes. Os troféus do bicampeonato mundial e também da vitória no Pipe Masters, no Havaí, já se encontram na sede na Praia de Maresias, em São Sebastião (SP).

Eles foram entregues pelo atleta e estão expostos – juntos com outros símbolos que marcaram a sua trajetória até o momento, desde os tempos de amador, incluindo todas as etapas na elite mundial – na sala criada exatamente para esse fim na sede do Instituto Gabriel Medina (IGM).

Os três troféus (também há a prancha em menção a Gerry Lopez) podem ser visitados até o dia 6, no horário noturno, das 18 às 22 horas, na sede do projeto, que fica na Avenida Francisco Loup, 893, em Maresias. “A sala está ficando pequena”, brincou o diretor do IGM, Márcio Yagui. “Sem dúvida, é um motivo de orgulho para qualquer brasileiro esse acervo. É a história de um grande ídolo sendo contada”, falou.

Os novos troféus foram conquistados no último dia 17, com uma apresentação perfeita. Ele nem precisava vencer a emblemática etapa, mas foi até a final com grandes performances e, mesmo já bicampeão, superou o australiano Julian Wilson. Antes da etapa, Medina já havia revelado que tinha como objetivo ganhar a disputa havaiana, que já havia sido vice outros dois anos, em 2014, na conquista do inédito título mundial por um brasileiro, e em 2015.

No sábado, na volta para o Brasil, ele foi recepcionado pelos atletas do IGM no aeroporto e as comemorações continuaram no domingo, em Maresias, onde aprendeu a surfar, mora até hoje e criou o projeto que leva o seu nome para a formação de novos valores do surfe. Desde que o Instituto foi lançado, em fevereiro do ano passado, Gabriel já trouxe dez novos troféus. Entre eles, o de vice-campeão mundial do ano passado, da etapa de lançamento da piscina de Kelly Slater, cinco vitórias em etapas (duas em 2017 e três esse ano), além do vice no Taiti.

Para chegar ao bicampeonato mundial da World Surf League (WSL), foram 11 etapas e seu pior resultado foi na abertura do ranking, um 13º lugar, no Quiksilver Pro Gold Coast, na Austrália. Depois, garantiu o terceiro lugar no Rip Curl Pro Bells Beach, também em águas australianas. Na sequência, foi o quinto colocado no Oi Rio Pro, em Saquarema, nono no Coronal Bali Protected, e quinto no Uluwatu CT, ambas na Indonésia.

Na sexta etapa, a Corona Open J-Bay, na África do Sul, repetiu o quinto lugar, e nas duas seguintes, iniciou a arrancada com vitórias no Tahiti Pro Teahupo’o, no Taiti, e no Surf Ranch Pro, nos Estados Unidos, dois lugares que já se acostumou ao lugar mais alto do pódio.

Na Europa, assumiu a liderança do ranking, com o terceiro lugar no Quiksilver Pro France, na França, e manteve a camisa amarela, com mais uma terceira posição no MEO Rip Curl Pro Portugal. Chegou ao Havaí precisando de um terceiro lugar, sem depender dos rivais, e mesmo assim garantiu sua terceira vitória na temporada, no Billabong Pipe Masters, sem dúvida, a etapa mais famosa do Tour.