Surfe Feminino

Brasileirão reforçado

Há quatro anos decidindo as campeãs nacionais, Wiggolly Dantas apresenta Brasileiro de Surf Feminino terá duas etapas em 2019.

Promessa da nova geração, Tainá Hinckel foi um dos destaques da última edição do Brasileiro Feminino.

Consolidado, aguardado pelas competidoras e sempre crescendo. O Wiggolly Dantas apresenta Brasileiro de Surf Feminino, campeonato oficial da Associação Brasileira de Surf Profissional (Abrasp) e exclusivo para as mulheres, está confirmado pelo quinto ano seguido e chega nesta temporada com mais uma grande novidade. Agora, serão duas etapas, ambas na Praia de Itamambuca, em Ubatuba, litoral de São Paulo e um dos principais “palcos” da modalidade no litoral brasileiro.

A abertura está confirmada para os dias 17 a 19 de maio, enquanto que a final será nos dias 18 a 20 de outubro. Mais uma vez, o evento definirá a campeã brasileira profissional de surfe, com R$ 15 mil em premiação, e também contará com a disputa na categoria Pro Júnior, novamente valendo o título nacional e mais R$ 5 mil às primeiras colocadas. O trabalho de base segue mantido, reunindo as meninas nas faixas etárias Sub 10, Sub 12, Sub 14 e Sub 16 e, para completar a festa, a disputa do Longboard.

“O meu objetivo foi ajudar a categoria feminina, que tem pouco investimento no Brasil, e agora já estamos no quinto ano consecutivo e fico feliz de ver o campeonato estabelecido, forte, esperado pelas meninas todas. Sempre via minha irmã (Suelen Naraísa), que foi bicampeã brasileira, batalhando muito e quis fortalecer esse trabalho. Agora, ela me ajuda junto com a minha mãe (Eliane), que sempre esteve envolvida com o surfe com seus quatro filhos, e fico feliz em ver que continuamos crescendo”, afirma Wiggolly Dantas, que já figurou na elite mundial por três temporadas e segue competindo no QS.

Ubatubense Camila Cássia é a atual campeã brasileira.

Para Eliane Dantas, que hoje atua no comando do evento, a realização de duas etapas é o exemplo que é possível investir no surfe feminino.

“Os anos anteriores consolidaram a nossa iniciativa de apoiar o surfe feminino e agora, a família Dantas conseguiu uma emenda parlamentar, garantindo que a Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania, celebre um convênio com a Prefeitura Municipal de Ubatuba, através da Secretaria de Esportes e Lazer, e teremos duas etapas na mesma temporada, o que é muito importante para o nosso esporte. Queremos incentivar cada vez mais esse crescimento”, diz Eliane, que há mais de quatro décadas trabalha na Praia de Itamambuca, com seu quiosque de lanches e viu várias geraçõessendo formadas.

Na primeira edição do evento, em 2015, a vitória na categoria profissional foi da catarinense Jacqueline Silva, que já foi vice-campeã mundial do CT. No ano seguinte, mais uma vitória de uma atleta com vivência na elite mundial, a cearense Silvana Lima. Em 2017, final “caseira” com Luana Coutinho superando Camila Cássia, para garantir o título. Já na edição 2018, Camila Cássia voltou a fazer final, ficou em segundo e, desta vez, sagrou-se a campeã nacional.

A festa também foi da catarinense Tainá Hinckel, sem dúvida, uma das grandes promessas do surfe feminino, vencendo tanto a profissional quanto a Pro Júnior. Outro destaque ficou para a “dobradinha” da família Mandelli, de Matinhos, com Thiara, a mãe sendo bicampeã do evento no Longboard, e Luara, a filha, a vitoriosa na Sub 10. Na Sub 16, a carioca Maju Freitas repetiu o primeiro lugar de 2017, enquanto que a torcida local também comemorou as duas vitórias de Nairê Marquez, na Sub 12 e Sub 14.

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