WSL 2022

Austrália exige vacina

Austrália, sede de duas etapas do CT de 2022, tem protocolo rígido de vacinação contra Covid-19 para entrada no país.

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Slater terá que se vacinar caso decida competir na Austrália no ano que vem.

Embora a World Surf League não tenha aplicado um protocolo de vacinação contra o Covid-19, não é necessária muita imaginação para perceber que as coisas podem ficar complicadas para atletas não vacinados e que desejam competir no CT do ano que vem.

A Austrália, sede de duas etapas em 2022, acaba de anunciar protocolos rígidos de vacinação para qualquer pessoa que entrar no país. Os eventos são o Pro Bells Beach e o Margaret River Pro. Portanto, qualquer atleta que pretenda competir nessas provas precisará ser vacinado.

“A WSL informou seus surfistas que, embora a liga não esteja obrigando a vacinação para os atletas participantes, encorajamos a todos que puderem se vacinar”, disse um porta-voz da WSL. “Nós alertamos os surfistas que eles podem enfrentar desafios significativos ao viajarem pelo mundo e podem ser proibidos de entrar em determinados países, se não estiverem totalmente vacinados”.

Apesar de não haver uma lista completa de surfistas do CT não vacinados circulando, pelo menos dois dos principais atletas da WSL foram questionados publicamente sobre a vacina. Kelly Slater, pelo que sabemos, não declarou abertamente que não foi vacinado, mas recentemente foi criticado por sua postura a respeito da vacinas, que tornou pública no Instagram.

“Se eu conheço os riscos e julgo que a escolha é aquela que me beneficia ou prejudica, com base em estatísticas, informações e minha própria capacidade (saúde), posso escolher de acordo com isso”, disse Slater.

Ele não é o único surfista cujo status de vacinação foi questionado. O atual campeão mundial Gabriel Medina se viu em uma situação complicada em agosto, quando disse que não competiria no Taiti porque não foi vacinado, durante uma transmissão de games no Twitch. Isso teria deixado o número 1 do ranking fora de Teahupoo, evento que acabou cancelado devido ao estado de emergência anunciado na Polinésia Francesa.

“A vacina salva vidas”, disse ele posteriormente em seu Instagram. “Foi um erro não encaixar a imunização em minha programação de treinamento para os desafios deste ano”.

Se ele espera defender seu título em 2022, parece que a vacina terá que fazer parte de sua rotina. Todavia, Medina já expressou também a possibilidade de tirar um ano de folga na próxima temporada.

As informações são do The Inertia.