Volcom Pipe Pro

Jerônimo rouba a cena

Jerônimo Vargas estreia com recordes no Volcom Pipe Pro, QS 5.000 que rola em altas ondas no Havaí.

Volcom Pipe Pro 2020, Pipeline, North Shore de Oahu, Havaí

Volcom Pipe Pro 2020, Pipeline, North Shore de Oahu, Havaí

Jerônimo Vargas aposta nas ondas do Backdoor.

O QS 5.000 Volcom Pipe Pro teve um segundo dia de disputas muito parecido com o primeiro. Novamente a Rainha do North Shore de Oahu, Havaí, bombou ondas perfeitas, mas quem roubou a cena dessa vez foi Jerônimo Vargas. O brasileiro estreou na competição na quinta bateria do round 3, e com excelentes atuações para Backdoor, repetiu a maior nota do evento (8.93) e arrancou ainda outra nota excelente (8.33). Com isso ele passou a ser o dono do maior somatório (17.26).

“Minha estratégia foi começar esperando um Backdoor, porque os outros três atletas da bateria eram goofys, então sabia que eles iam disputar a esquerda, que era a melhor onda do dia, com certeza. O Leandro Bastos também me falou pra começar na direita. Eu vi que tinha potencial pra Backdoor, então comecei bem, com 8.33, e já pensei em pegar um backup, e fiz 3.83. Na segunda volta eu fui pelo canal, já para, quem sabe, ter a possibilidade de pegar outra direita, e acabou vindo (8.93)”, conta Jerônimo.

Pipeline continua bombando para o QS 5.000 Volcom Pipe Pro.

“Mas a principal estratégia era tentar aproveitar o momento, a oportunidade única. Quem surfa ali, sempre tenta pegar uma onda daquela no freesurf, e estar com só três caras na água é uma oportunidade única. E o mar fez a parte dele, fez a maior parte pra falar a verdade, eu só estava ali pra tentar aproveitar”, finaliza o brasileiro em depoimento para o Waves. Na bateria ele foi melhor do que o peruano Cristobal De Col (2º), o havaiano Makana Pang (3º) e o australiano Mitch Coleborn (4º).

Phillipe Chagas foi o outro brazuca que competiu no dia. A bateria foi fraca de ondas e ele surfou duas, conseguindo 3.00 pontos na melhor, sendo eliminado com a terceira posição. Na quarta fase o Brasil terá, além de Jê, os surfistas Yago Dora, Wiggolly Dantas e João Chianca.

Phillipe Chagas vira pro barrel em Pipe.

A quinta-feira (30) teve ondas de 6 a 8 pés e 18 baterias foram realizadas, sendo as cinco últimas da segunda fase e 13 da terceira. Outros destaques do dia foram o havaiano Makai McNamara (8.60 e 8.17) e o mexicano Alan Cleland (8.33). O havaianao Eala Stewart não brilhou como no primeiro dia da prova, quando marcou 8.93, mas também avançou para a quarta fase.

Makai Mcnamara faz excelente participação no Volcom Pipe Pro.

Próxima chamada – A próxima chamada para o QS 5.000 Volcom Pipe Pro acontece nessa sexta-feira, às 14h (de Brasília). A previsão indica altas ondas para essa sexta e para o sábado, com séries podendo chegar aos 10 pés.

Volcom Pipe Pro

Baterias dos brasileiros

Round 3

5 Jerônimo Vargas (BRA) 17.26 x Cristobal De Col (PER) 11.94 x Makana Pang (HAV) 4.83 x Mitch Coleborn (AUS) 0.57
6 Leandro Usuna (ARG) 7.03 x Guillermo Satt (CHI) 5.74 x Phillippe Chagas (BRA) 4.43 x Michael O’Shaughnessy (HAV) 2.30

Exit mobile version