O’Neill Open busca refúgio na Ilha de Himmefushi

O Neill Deep Blue Open, Jails, Ilha Himmefushi, Maldivas

O O’Neill Deep Blue Open foi transferido para o pico de Jails, Ilha Himmefushi, Maldivas. Foto: Divulgação.
As longas esquerdas de Lohifushi não apareceram na sexta-feira e o O’Neill Deep Blue Open foi transferido para a Ilha de Himmefushi, que apresentava ondas perfeitas de 2 metros num pico conhecido por Jails.

 

A quarta fase foi realizada em ótimas direitas e a expectativa é a de que a etapa 6 estrelas de Maldivas seja encerrada em condições épicas neste final de semana.

 

O potiguar Marcelo Nunes, o carioca Yuri Sodré e o paulista Adriano de Souza venceram em Jails Surfbreak e o pernambucano Bernardo Pigmeu classificou-se em segundo lugar na bateria dele. Agora, restam somente 24 candidatos ao prêmio máximo de US$ 15 mil e aos 2.750 pontos pela vitória em Maldivas.

 

Por outro lado, 23 brasileiros preparam-se para voltar ao Brasil, onde disputam a estréia do Billabong Costa do Sauipe WQS, que acontece na semana que vem no litoral norte da Bahia.

 

O Brasil participa do primeiro confronto deste sábado, com Marcelo Nunes disputando uma bateria de tops do WCT contra o norte-americano Tim Reyes e o australiano Chris Davidson.

 

Bernardo Pigmeu e Yuri Sodré encabeçam a lista de brasileiros no ranking do WQS com suas classificações na sexta-feira e acabaram escalados na mesma bateria para disputar duas vagas para as oitavas-de-final contra o havaiano Joel Centeio.

 

E Adriano “Mineirinho” de Souza encara novamente o alemão Marlon Lipke, que lhe tirou a chance de brigar pelo bicampeonato mundial Pro Junior em janeiro na Austrália. O experiente aussie Jake Paterson completa a penúltima bateria antes da estréia do formato homem-a-homem.

 

O número de brasileiros classificados em Himmefushi Island poderia ter sido maior, com o paraibano Fábio Gouveia, o carioca Marcelo Trekinho e o paulista Odirlei Coutinho próximos de conquistar as vagas.

 

Fabinho participou da primeira bateria do dia e terminou barrado pelo francês Mikael Picon, na disputa vencida pelo americano Tim Reyes.

 

No segundo desafio, Marcelo Nunes, natalense de Ponta Negra, conquistou a primeira vitória verde-amarela da sexta-feira nas direitas de Jails, com o sul-africano Royden Bryson despachando o também top do WCT Cory Lopez, dos Estados Unidos.

 

 

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Fábio Gouveia está fora da disputa em Maldivas. Foto: Divulgação.
O carioca Yuri Sodré repetiu a dose três baterias depois, batendo o recordista do campeonato, Greg Emslie. Só que o sul-africano acabou provocando mais uma baixa para o Brasil, Leonardo Neves.

 

Na disputa seguinte, Darren O’Rafferty impediu outra dobradinha brasileira, mas o placar entre Brasil e Austrália terminou em 1 x 1. Bernardo Pigmeu superou Adam Robertson, entretanto Rodrigo Dornelles ficou em último lugar. O gaúcho já foi vice-campeão em Lohifushi Island. Porém, as longas esquerdas de Lohi’s não entraram para ele.

 

O potiguar Danilo Costa também foi quarto colocado na bateria que classificou o português Tiago Pires em primeiro e a surpresa Brian Toth, de Porto Rico, em segundo lugar.

 

Já o carioca Marcelo Trekinho parou numa dupla de australianos, formada pelo veterano Jake Paterson e pelo novo número 1 do WQS 2005, a jovem promessa Adrian Buchan. O único que ainda pode superá-lo é outro australiano da nova geração, Shaun Cansdell.

 

Ambos têm 22 anos e aparecem como fortes candidatos para integrar a lista dos 15 surfistas que o WQS indica para completar a elite mundial do WCT no ano que vem.

 

Uma das esperanças do Brasil é o guarujaense Adriano de Souza, o Mineirinho, que venceu a penúltima bateria da sexta-feira nas Ilhas Maldivas. Seus adversários ficaram brigando pela segunda vaga e o australiano Glenn Hall levou a melhor sobre o californiano Nathaniel Curran e o japonês Masatoshi Ohno.

 

E o ubatubense Odirlei Coutinho fechou o dia quase emplacando a quinta classificação verde-amarela, mas foi barrado pelo alemão Marlon Lipke – que mora em Portugal para pegar onda com mais regularidade – no confronto vencido pelo australiano Kirk Flintoff.

 

Por terminar em terceiro lugar, Odirlei e Fábio Gouveia e Marcelo Trekinho ficaram empatados na 25a colocação do O’Neill Deep Blue Open. Cada um ganhou US$ 1.1 mil e 990 pontos.

 

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Boas ondas na sexta-feira em Jails. Foto: Divulgação.
Já o carioca Leonardo Neves, o natalense Danilo Costa e o gaúcho Rodrigo Dornelles, últimos colocados em suas apresentações nas ondas de Jails, dividiram a 37a posição na 13a  etapa do WQS, levando US$ 1 mil e 857 pontos.

 

Enquanto três brasileiros continuam na disputa pelos US$ 15 mil e 2.750 pontos que vêm com o título no 6 estrelas “prime” das Maldivas, outros 23 já se preparam para o próximo desafio, o 5 estrelas Billabong Costa do Sauipe WQS, cujo prazo começa nesta segunda-feira e vai até domingo na Costa do Sauípe, em Mata de São João.

 

Na Bahia estão em jogo um total de US$ 100 mil em prêmios e 2.000 pontos no ranking classificatório para a divisão de elite do surfe mundial.

 

O’Neill Deep Blue Open – quarta fase

 

1 Marcelo Nunes (Bra), Tim Reyes (EUA) e Chris Davidson (Aus)
2 Shaun Cansdell (Aus), Mikael Picon (Fra) e Daniel Redman (Afr)
3 Bernardo Pigmeu (Bra), Yuri Sodré (Bra) e Joel Centeio (Haw)
4 Darren O’Rafferty (Aus), Greg Emslie (Afr) e Ryan Campbell (Aus)
5 Trent Munro (Aus), Phillip MacDonald (Aus) e Brian Toth (Pri)
6 Tiago Pires (Pri), Luke Hitchings (Aus) e Royden Bryson (Afr)
7 Jake Paterson (Aus), Adriano de Souza (Bra) e Marlon Lipke (Ale)
8 Adrian Buchan (Aus), Kirk Flintoff (Aus) e Glenn Hall (Aus)

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