Fiji na espera

Swell de informação

Kelly Skater reina em Tavarua pela quarta vez

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Tavarua, Fiji. Foto: ASP / Robertson.

 

A quinta etapa do WCT de 2014, que rola entre os dias 31 de maio e 12 de junho em Fiji, reunirá os Tops mundiais em busca de ondas perfeitas e pontos no ranking mundial. Mas, o que você sabe sobre estas ilhas paradisíacas que se encontram em algum lugar distante do Oceano Pacífico?

 

ILHAS FIJI
As cerca de 300 ilhas e 540 ilhotas e atóis do arquipélago de Fiji se localizam a cerca de 2.700 km do nordeste da Austrália, na Oceania. A capital do país é Suva. As belíssimas paisagens de Fiji já serviram de palco para vários filmes de surf, e também para o famoso “Náufrago” (2000), com Tom Hanks. Talvez se o personagem que ficou preso numa ilha por vários anos fosse surfista e tivesse uma prancha, sua estadia em Fiji teria sido bem melhor do que foi.

 

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Tavarua, Fiji. Foto: © ASP / Kirstin 

 

Na costa oeste de Viti Levu, maior ilha do arquipélago, encontra-se Tavarua, uma pequena ilha em formato de coração que faz parte dos sonhos da grande maioria dos surfistas do mundo. No local, quebram as esquerdas sensacionais de Cloudbreak e Restaurants, que sediarão o a etapa do Fiji Pro.

 

ONDAS

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Cloudbreak e Restaurants, em Tavarua, Fiji. Foto: Reprodução 

Os goofies fazem a festa em Fiji. A temporada em Tavarua vai de maio a outubro, quando as tempestades do hemisfério sul produzem ondulações consistentes. A temperatura quente da água vai ferver ainda mais com a presença dos melhores competidores do mundo. 

Cloudbreak quebra de 3 a 20 pés e não é recomendada para iniciantes. São 15 minutos de barco até o pico, onde as linhas entram retas na bancada e produzem ótimos tubos. “É sem dúvida uma das melhores ondas do planeta”, contou o americano Damien Hobgood, campeão do evento em 2004 e 2006, em entrevista para a FLUIR.

Um perigo real nessa onda é ser surpreendido por uma série. A bancada não tem nenhuma cabeça de coral exposta nem nada parecido – mesmo assim é coral vivo e bem cortante. A onda nem sacode tanto, mas arrasta por um bom tempo. Resumindo: onda para surfistas experientes.

Restaurants é um cardápio completo, recheado de tubos em ondas longas e que parecem quebrar sobre trilhos, tamanha a perfeição. Mas cuidado: a bancada rasa de coral representa um perigo constante. Reze para não vacar. 

  
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Mick Fanning, Volcom Fiji Pro 2013, Cloudbreak. Foto: ASP / Kirstin Foto: © ASP / Kirstin
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Adriano de Souza em Restaurants, no Volcom Fiji Pro 2012. Foto: © ASP / Kirstin Foto: © ASP / Kirstin 

 

NATIVOS
As tradições são levadas a sério na remota ilha de Tavarua. A recepção calorosa dos locais toma forma na expressão “Bula!”, uma espécie de aloha fijiano. Uma série de costumes dos nativos devem ser levados em conta, como não usar um chapéu quando for à uma vila (o chefe da vila considerará um desrespeito) e não usar sapatos dentro da casa das pessoas. As línguas oficiais são o inglês e o fijiano.

 

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Nativos de Fiji. Foto: ASP / Kirstin Foto: © ASP / Kirstin 

 

HISTÓRIA
Este é o terceiro ano consecutivo que o WCT vai a Fiji, depois de uma parada em 2006. O primeiro evento foi em 1999. Quem defende o título de 2012 e 2013 é o americano onze vezes campeão mundial e atual líder do ranking da ASP, Kelly Slater. No ano passado, o careca conquistou uma rara combinação de 20 pontos no último dia de competição. Quem não se deu bem foi o irlandês Glen Hall, que lesionou as costas e teve de deixar a praia de helicóptero.

 

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Kelly Skater reinou em Tavarua pela quarta vez em 2013. Foto: © ASP / Kirstin 

 

Fiji tem seus dias de fúria. Na etapa do WCT de 2012, o diretor da prova Richie Porta resolveu adiar o evento no segundo round após Gabriel Medina, Raoni Monteiro, Kai Otton e Owen Wright serem devorados por paredões de 12 a 20 pés em Cloudbreak. Aquela manhã de 8 de junho ficou para os big riders. “Essas são as ondas grandes mais incríveis que já vi. Acho que foi o melhor dia de ondas grandes que já surfei”, comentou o havaiano Ian Walsh. 

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Ian Walsh, Cloudbreak, Fiji Foto: Bruno Lemos
 

O prazo do quinto desafio do Samsung Galaxy ASP World Championship Tour 2014 começou neste domingo e vai até 13 de junho, mas o seu início foi adiado para aguardar por melhores ondas em Fiji. Os organizadores do evento se reunirão novamente nesta terça-feira, 03 de junho (segunda-feira, por volta das 16:30 horas no horário de Brasília), para avaliar as condições do mar. Acompanhe ao vivo pelo site da ASP.

 

Confrontos do 1º round do Fiji Pro

 

1 Adriano de Souza (Bra), Kai Otton (Aus), Tiago Pires (Por)
2 Michel Bourez (Tah), Filipe Toledo (Bra), Brett Simpson (USA)
3 Mick Fanning (Aus), Fred Patacchia (EUA), Glen Hall (IRL)
4 Taj Burrow (Aus), Adrian Buchan (Aus), Mitch Coleborn (Aus)
5 Joel Parkinson (Aus), Mitch Crews (Aus), Wiggolly Dantas (Bra)
6 Kelly Slater (EUA), Jeremy Flores (Fra), Isei Tokovou (Fij)
7 Gabriel Medina (Bra), Kolohe Andino (EUA), Dion Atkinson (Aus)
8 Josh Kerr (Aus), Sebastian Zietz (Haw), Alejo Muniz (Bra)
9 Jordy Smith (Afr), Miguel Pupo (Bra), Aritz Aranburu (Esp)
10 Nat Young (EUA), Owen Wright (Aus), Matt Wilkinson (Aus)
11 Julian Wilson (Aus), Bede Durbidge (Aus), Jadson André (Bra)
12 John John Florence (Haw), C.J. Hobgood (EUA), Travis Logie (Afr)

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