Lucas Chumbinho

Brilhante em Jaws

Lucas Chumbinho, Pe´ahi Challenge 2017, Jaws, Havaí.

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Lucas Chumbinho bota pra baixo de backside em Jaws. Foto: WSL / Aaron Lynton.

 

Apesar de não participar da final, o saquaremense Lucas Chianca, o “Chumbinho”, 22, foi um dos grandes destaques do Pe’ahi Challenge 2017, etapa do Big Wave Tour encerrada no último sábado (28) em Jaws, Maui, Havaí.

 

Com muita atitude em drops atrasados e manobras arriscadas nas ondas que chegaram aos 15 metros, ele foi barrado na semifinal por pouco, quando acabou eliminado mesmo com 22.19 pontos, o sexto maior somatório da competição.

 

Em seu ano de estreia no BWT, Chumbinho fala com exclusividade ao Waves sobre a sua participação em Jaws e a volta ao surfe depois de uma séria lesão sofrida em junho.

 

Como foi participar deste evento em dois dias épicos em Jaws? 

 

Foi incrível, ainda mais por ser minha estreia na elite mundial. Tivemos dois dias de ondas realmente grandes e épicas.

 

Você teve uma lesão séria e voltou recentemente a competir no Estadual do Rio em Saquarema. Como foi a recuperação, sentiu-se 100% para etapa do BWT?

Tive uma lesão bem séria no tornozelo em junho deste ano, fiquei mais de 50 dias sem surfar, mas graças a Deus todos trabalharam muito para que minha recuperação fosse um sucesso.

 

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Com 7.43 e 7.33 na semifinal, Saquaremense foi dono da sexta melhor apresentação do Pe’ahi Challenge. Foto: WSL / Saguibo.

 

Me recuperei em dois meses e no quarto dia de surfe competi e ganhei o Saquarema Pro. Foi muito bom para a minha volta, pois foi o primeiro campeonato profissional que ganho e só me deu mais força para treinar mais e mais e ficar pronto para o BWT.

 

Ainda não estou 100%, longe disso, mais ou menos 60%, mas já tenho conseguido surfar com uma performance boa.

 

Você foi dono de alguns dos drops mais insanos e um dos poucos a dar até rasgadas nas cracas de Jaws. Como foi a primeira fase com o terceiro melhor somatório do dia e as semifinais, onde você tirou 7.43 e 7.33, a sexta maior soma do evento, e só não se classificou por causa dos 10 insanos de Ryan Hipwood e Ian Walsh?

 

Foi incrível o evento e minha estreia na primeira bateria foi muito boa. Eu estava muito confiante no meu surfe e consegui fazer tudo que planejei certinho. Já na semifinal minha bateria foi uma das melhores da história de Jaws, fico muito feliz por isso.

 

Como é descer de backside as direitas de Jaws? De alguma forma isso prejudica na hora de botar no trilho?

Eu de backside naquela direta me senti um pouco em desvantagem por não conseguir nenhum tubo, mas acho que minha apresentação foi boa e bem sólida pra o meu primeiro campeonato.

 

 

Seu irmão, João, vem conseguindo ótimos resultados nos eventos Pro Junior e recentemente se classificou para o mundial da categoria. Como é a relação entre vocês?

Minha relação com meu irmão é muito verdadeira. Graças a Deus tenho ele, porque com ele  puxando o nível na marola, nos tubos e nas bombas me faz querer mais e mais, então um ajuda o outro e juntos ficamos cada vez melhor.

 

Sei que ele é um dos melhores grommets do mundo e sem dúvida vai incomodar muito no CT, mas não podemos esquecer que esse moleque também é muito bom em ondas grandes. Tem um futuro brilhante no esporte.

 

Mande um recado para a galera que te acompanha no BWT.

 

Obrigado a todos que mandaram uma energia positiva ou assistiram ao evento. Espero representar ainda melhor o nosso país na próxima etapa!

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