Jogos Olímpicos

Japão descarta adiamento

Governo do Japão descarta adiar ou cancelar Jogos Olímpicos de 2020, apesar do surto do coronavírus.

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Italo Ferreira e Gabriel Medina são os representantes masculinos da equipe brasileira nos Jogos.

O governo japonês descartou, pelo menos por enquanto, a possibilidade de adiar os Jogos Olímpicos de 2020 devido ao surto de coronavírus.

O evento acontecerá de 24 de julho a 9 de agosto. Segundo o jornal japonês Nikkei Asian Review, o ministro dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, Seiko Hashimoto, disse em um pronunciamento que o Japão “trabalha para realizar o evento em julho como o planejado”.

Ainda segundo o Nikkei, a declaração foi uma resposta às afirmações de Dick Pound, membro mais antigo do COI (Comitê Olímpico Internacional) e ex-campeão de natação canadense. Pound disse que os organizadores dos jogos têm no máximo três, talvez dois meses, para decidir se os jogos olímpicos de Tóquio serão cancelados ou não em virtude da epidemia do novo coronavírus.

O dirigente canadense falou também que se a epidemia se converter numa pandemia e provar ser muito perigosa para os Jogos, os organizadores deverão cancelar e não adiar ou mudar a sede da Olimpíada.

Segundo o Nikkei Asian Review, empresas patrocinadoras do evento e veículos de imprensa estão cautelosos, temendo um adiamento.

O Nikkei conversou com Takashi Asuma, da consultoria Sompo Risk Management, que afirmou que “não haveria maneira de as empresas patrocinadoras reduzirem suas perdas econômicas”.

“Poderia custar ainda mais se elas encerrassem os contratos de patrocínio agora. Acompanhar a situação é a única coisa que elas podem fazer”, disse.

Mais de cem eventos esportivos foram cancelados em todo o mundo. A Europa começa a sentir os efeitos dessa preocupação, com jogos sendo cancelados na Itália, por exemplo.

As disputas do surfe estão programadas para acontecer em Tsurigasaki Beach, Japão. Quatro dias são necessários para a competição, que terá uma janela de oito dias – 26 de julho a 2 de agosto.

Fontes: Valor Investe e UOL