Phil Rajzman

A hora dos pranchões

Phil Rajzman fala direto da Austrália sobre as novidades desta temporada para os atletas que vivem profissionalmente do longboard.

0
Visual do Noosa Longboard Open, a primeira das quatro etapas do Mundial de Longboard em 2019.

Fala, galera! A WSL divulgou seus planos para o Mundial de Longboard 2019 e as notícias são excelentes para todos os atletas que competem ou que sonham em viver profissionalmente do pranchão.

Após um ano em que o ranking principal contou com uma única etapa – que rolou em dezembro na ilha de Taiwan – a organização anunciou quatro eventos válidos para o Tour 2019 e mais três campeonatos sul-americanos, que vão acontecer no Brasil e valerão pontos para o Tour em 2020.

A primeira divisão vai começar com três eventos abertos. Os atletas não precisam estar na elite para competir estas três fases, qualquer um pode se inscrever, mas há um número limitado de vagas. Vale se antecipar.

Cada evento vale 6.000 pontos para o ranking mundial de longboard e tem premiação de US$ 30 mil para as categorias masculino e feminino, respectivamente.

A primeira competição já está acontecendo em Noosa, Queensland (Austrália). A Espanha sediará a segunda etapa do Longboard Tour, de 27 a 31 de agosto. E a última etapa desta fase open acontecerá em Nova York, de 6 a 12 de setembro.

O evento final do Longboard Tour vai acontecer em Taiwan, valendo 10 mil pontos para o ranking mundial, com uma premiação de US$ 60 mil para as categorias masculino e feminino, respectivamente. Cada categoria terá 24 atletas. Serão convidados os top 8 do WLT 2018, os top 12 do ranking 2019 e quatro wildcards. Portanto, quem se der bem nas fases iniciais, pode entrar para a elite ainda este ano!

Além do mundial, o Brasil está no radar da WSL e sediará três etapas do sul-americano: Rio de Janeiro, Maresias e Florianópolis. Esses eventos vão garantir pontos para o ranking mundial de 2020. Os dois melhores se pré-classificam para a segunda fase nas etapas do Mundial, o que ajuda muito a garantir uma boa pontuação ao longo do ano.

Todos esses eventos mostram que o longboard está crescendo. A WSL sabe do nosso potencial e a expectativa de todos os atletas é a melhor possível para este ano promissor. A possibilidade de surfar ondas diferentes e ver a nova geração com uma oportunidade de competir, tanto nos eventos regionais quanto no principal, é uma porta se abrindo para novos talentos do esporte.

Esse ano, estou me dedicando a testar e desenvolver novos equipamentos pro surfe. É algo que sempre fez parte do meu DNA e vai ser muito bom ter essas viagens como teste. Estou empolgado para buscar mais um título mundial pro nosso país e ver o esporte crescer.

Meu recado para a nova geração é: se você quer competir, a hora é essa!