Volcom Pipe Pro

Burke dá as cartas

Surfista de Barbados, Josh Burke demonstra intimidade com os canudos do Backdoor e avança ao quarto round do Volcom Pipe Pro.

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Josh Burke crava 9.10 pontos com tubaço no Backdoor.

Atleta de Barbados e acostumado com os canudos do Soup Bowl, Josh Burke foi o grande destaque do segundo dia do Volcom Pipe Pro, QS 3.000 que acontece no North Shore de Oahu, Havaí.

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Depois de um início de evento em ondas irregulares, um novo swell de oeste / noroeste deu as caras neste domingo (3) e proporcionou ondas desafiadoras de até 3 metros para Pipeline e Backdoor.

Em um dia cheio de competição, Burke anotou 9.10 pontos – maior nota do evento – para despachar o ex-campeão do Volcom Pipe Pro Jamie O’Brien e o porto-riquenho Dwight Pastrana na terceira fase. O havaiano Sheldon Paishon ficou com a segunda vaga.

Experiente Makua Rothman acha a boa para avançar no final de bateria.

“Eu estava feliz por estar no outside sozinho e com prioridade, porque Jamie é intimidador apenas por estar em casa”, comenta o atleta de 21 anos, e que visita o North Shore desde os 14. “O Soup Bowl é um pouco da mistura de ondas daqui. É como Off-The-Wall e Backdoor quando está limpo, mas pode ser como Haleiwa quando está ventando”, completa Josh.

Único brasileiro a cair na água, Wiggolly Dantas acabou em terceiro e foi eliminado da competição. Ele chegou a anotar 5.57 pontos na melhor onda, mas com apenas 1.27 na nota de troca, ficou atrás do aussie Mitch Coleborn e do havaiano Brodi Sale. O japonês Yuji Nishi foi o quarto.

Outro destaque do segundo dia do Volcom Pipe Pro foi o experiente big rider local Makua Rothman, de 34 anos. Nos últimos segundos de bateria, ele descolou 8.34 no Backdoor e conseguiu pular do último para o primeiro lugar, avançando para a quarta fase. O aussie Nicholas Squiers ficou em segundo e com a outra vaga.

Visual da Volcom House, de frente para o pico em Pipeline.

“Sunny Garcia sempre diz que se não for uma onda de 8.00 pontos nem vale a pena remar. E eu precisava de um 7.57”, relata Rothman. “Eu não diria que é fácil para os juízes, mas se você pegar um tubo e sair com a cuspida, você provavelmente vai conseguir a nota. Sabia que nenhuma das outras ondas tinham oferecido potencial para esta pontuação e esperei pela melhor”, acrescenta.

Anda restam três baterias para o término da terceira fase. No quarto round, o brasileiro Yago Dora, cabeça de chave número 1 do evento, entra em ação na primeira bateria contra o trio de havaianos Torrey Meister, Tyler Newton e Kaito Kino.

Os cariocas Lucas Silveira e Jerônimo Vargas também representam o Brasil em Pipeline.

Uma nova chamada acontece nesta segunda-feira (4), às 15 horas (de Brasília). O evento é transmitido ao vivo pelo Waves.